Autora Eni Amorim
Surgiram nas primeiras comunidades humanas (a. C).
Representavam fenômenos ou atividades;
Um meio de comunicação;
Usadas em rituais religiosos;
Manifestações populares;
Sobre diferentes formatos e funções;
Está presente:
No cinema, no teatro, na música, na dança;
Nas suas múltiplas facetas,
Alegraram bailes, festas, carnavais;
Desencadearam fantasias sexuais;
Na queima das bruxas;
Corte de cabeças de condenados;
Nos campos de concentrações;
Protegiam o rosto dos carrascos.
Nas indústrias, protegem os trabalhadores;
Nos hospitais, protegem médicos e enfermeiros;
E todos que salvam vidas.
Já foram de ferro, madeira, folhas, argila, couro, papel, resina, gesso e cera;
As mais famosas foram:
Bobo da corte, Arlequim, Pulcinella, Pierrot e Colombina.
Atualmente com a pandemia do novo coronavírus,
Elas se tornaram adereços indispensáveis,
De segurança em todo o mundo,
Para a proteção e combate ao contágio,
De um vírus que mata!
As industrializadas possuem um padrão,
Para as classes de riscos específicos;
Podem ser de silicone, pvc, com válvula de exalação ou sem válvula;
De tecido, ou outro material, ideal que tenha FPA – Fator de Proteção Atribuído (relacionado com bom estado, corretamente ajustado no rosto e usado todo o tempo em que o usuário permanece na área de risco).
E assim,
Além de proteger,
Elas vão mascarando:
Faces conhecidas,
Semblantes,
Sorrisos,
Alegrias…
Só não conseguem mascarar:
Depressões,
Ansiedades,
Tensões,
Medos,
Lágrimas.
A Dor,
Da perda de tantos amores,
Tantos sonhos,
Tantos projetos,
Que jazem nas saudades e nas lembranças,
Eternizadas nos corações.