
Categoria: ALCAP


Pesquisa de Opinião – Prêmio ALCAP Naísa Amorim
Visando aperfeiçoar o projeto do III Prêmio ALCAP Naísa Amorim, a Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) resolveu promover uma Pesquisa de Opinião.
Segundo a presidente da ALCAP, Jessythannya Carvalho Santos e a gestora do projeto, Liliene da Glória Costa Ferreira, o concurso desta edição, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Peri-Mirim (SEMED), abordará o tema “Cultura Popular: Heranças e Tradições do Brasil e do Maranhão“, incentivando os participantes a pesquisarem e refletirem sobre as diversas manifestações culturais do país. O objetivo é promover o conhecimento e a valorização das tradições populares de diferentes regiões, destacando sua importância na identidade nacional.
Ajudem respondendo e divulgando essa pesquisa sobre o Projeto da ALCAP “Prêmio Naisa Amorim”, por meio do link abaixo:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScA6orB6jEKahH2XW_5gQLXdW2XKBVWhu53_FMl6-VkM-LaBA/viewform

PLANTIO SOLIDÁRIO: Ipê Roxo de Agripino Marques
Por Jessythannya Carvalho Santos
No dia 02 de fevereiro de 2025, foi plantada uma muda de Ipê Roxo em homenagem ao patrono da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP),Agripino Marques, patrono da Cadeira nº 23, ocupada por Jessythannya Carvalho Santos.
A referida muda foi plantada na entrada da cidade de Peri-Mirim, na Praça Simpatia, cujo nome foi dado em homenagem a Domingos Raimundo Gonçalves (in memoriam), vulgo simpatia. Participaram do plantio: a Presidente da ALCAP, Jessythannya, e pelos acadêmicos Diêgo Nunes, Edna Jara, Nani, Raimundo Campêlo e pela Gestora do Projeto, Ana Cléres Santos Ferreira.
Lembrando que a ALCAP lançou o projeto intitulado: Plantio Solidário “João de Deus Martins”. A primeira etapa do projeto prevê que cada membro da ALCAP deverá plantar uma árvore duradoura em homenagear ao seu patrono. A árvore escolhida por Jessythannya foi o Ipê Roxo.
O ipê roxo (Handroanthus impetiginosus) é uma das árvores mais representativas da floresta brasileira, para os índios ela é chamada de “Árvore Divina”, pesquisadores acreditam que a árvore tem muito mais a oferecer do que apenas uma madeira forte e resistente é a segunda madeira mais cara só perdendo para o mogno.
Conforme informações veiculadas no site do Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), o Ipê Roxo tem as seguintes características:
Nome Científico: Handroanthus avellanedae (Bignoniaceae), Ipê Roxo.
Características: O Ipê Roxo é uma espécie com 20-35 m de altura e tronco com 60-80 cm de diâmetro. As folhas são compostas palmadas, 5-folioladas e os folíolos, quase glabros, possuem de 5-13 cm de comprimento por 3-4 cm de largura. As flores são reunidas em inflorescências terminais, com coloração roxa e, raramente, branca. Os frutos são vagens que contêm sementes aladas, próprias para a dispersão pelo vento.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente do Maranhão até o Rio Grande do Sul. É particularmente frequente nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo até o Rio Grande do Sul, na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná.
Madeira: Pesada, dura, difícil de serrar, muito resistente, superfície pouco brilhante, rica em cristais verdes de lapachol, de grande durabilidade mesmo sob condições favoráveis ao apodrecimento.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua característica de formações abertas da floresta pluvial do alto da encosta atlântica. Floresce durante os meses de agosto e setembro, e a maturação dos frutos ocorre a partir do final de setembro até meados de outubro. Além disso, produz, anualmente, grande quantidade de sementes. Entre agosto e outubro ocorre a queda das folhas, a floração e após alguns dias as folhas voltam a brotar. O IBF recomenda uma adubação (adubo orgânico ou químico) para fortalecer a muda.
Fonte: https://www.ibflorestas.org.br/lista-de-especies-nativas/

AS ACADEMIAS DE LETRAS
Por Francisco Viegas
As Academias de Letras são despertadoras da cultura, das letras e das artes. A tempestade do movimento literário, ora em ação, provocou uma eclosão para a glória dos Municípios e do Estado, primordialmente os da Baixada Maranhense, que entenderam com altivez o movimento.
Escritores, poetas, trovadores, pintores, entre outros, encontraram irrestrito apoio dos que haviam largado na frente. E, assim, abriu-se o caminho para os demais que, expondo suas criatividades, brindaram e continuam brindando a população com as pérolas lapidadas por esses maravilhosos operários das artes e das letras.
Contar história da terra natal e dos habitantes tem sido um resgate envolvente, carismático e de significado orgulho para todos os seguidores e apoiadores deste brioso momento da revolução literária.
O escritor se inspira nos acontecimentos faz a sua narrativa e cria outras tantas, de modo que seja apreciada e torne visível aos demais. Os poetas e trovadores dão significativa beleza aos versos da sua lavra com o intuito de sensibilizar e encantar os seguidores através das suas maravilhas. E os pintores combinam a tinta com emoção e talento para fixar na retina dos apreciadores a beleza expressa na tela.
Os acadêmicos fazem do seu mister um prazer a mais, em descobrir através de pesquisas, tudo que seja interessante aos leitores. Como, aliás, vem acontecendo em todas as academias. Por isso, elas são queridas e respeitadas pelos seus confrades, confreiras e os cidadãos e cidadãs que as conhecem.
E, no palmilhar da vida, não haverá de faltar fôlego para quem quiser compartilhar ou apreciar a didática do cotidiano e o alvorecer das manhãs, que fazem da existência o comprometimento com a beleza da criação Divina.

PLANTIO SOLIDÁRIO: Sumaúma de Naisa Amorim
Por Ana Cléres Santos Ferreira
Hoje, 02 de fevereiro de 2025, foi plantada uma muda de Sumaúma na entrada da cidade de Peri-Mirim, na Praça Simpatia, cujo nome foi dado em homenagem a Domingos Raimundo Gonçalves (in memoriam), vulgo simpatia. A muda foi plantada pela gestora do Projeto, Ana Cléres Santos Ferreira, a semente foi coletada de uma árvore localizada no bairro do Outeiro da Cruz em São Luís, que já é tombada pelo município.
Compareceram ao evento, além da gestora do Projeto, a Presidente da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), Jessythannya, dos acadêmicos Diêgo Nunes, Edna Jara, Nani e Raimundo Campêlo. Lembrando que a ALCAP lançou o projeto intitulado: Plantio Solidário “João de Deus Martins”. A primeira etapa do projeto prevê que cada membro da ALCAP deverá plantar uma árvore duradoura em homenagear ao seu patrono.
Para representar a patrona da Academia e da Cadeira 01 da ALCAP, Naisa Amorim, foi escolhida a Sumaúma ou Samaúma (Ceiba pentranda), árvore conhecida pela sua grandiosidade e beleza. A árvore foi plantada na entrada da cidade, na Praça Simpatia. A senhora Marcelina Amorim é a madrinha da planta, que destinará os cuidados necessários para que ela cresça e floresça naquele lugar especial.
Árvore rainha da Amazônia, gigantesca e sagrada para os maias e povos indígenas. Pode chegar a 50 metros de altura e viver cerca de 120 anos.
É das famílias das Malvaceae, encontrada em florestas pluviais da América Central, da África ocidental, do sudeste asiático e da América do Sul. No Brasil, ela ocorre na região da Amazônia, onde existe também uma ilha denominada Sumaúma, no rio Tapajós. Suas gigantescas raízes, são chamadas de sapopemas (palavra do tupi que significa raiz chata). Conhecida como a “árvore da vida” ou “escada do céu“. Os indígenas consideram “a mãe de todas as árvores“.
Seus frutos são cápsulas amareladas de 5 a 7 centímetros de diâmetro, por 8 a 16 cm de comprimento, onde cada uma pode conter de 120 a 175 sementes, envoltas em uma paina (fibra natural semelhante ao algodão), de características leves, brancas e sedosas.
Das sementes também pode se extrair o óleo que, além do uso alimentar, é usado também na produção de sabões, lubrificantes e em iluminação, além de ser eficiente no combate à ferrugem. Rica em proteínas, óleo e carboidratos, a torta das sementes serve de ração para animais e como adubo.
A fibra natural que envolve os seus frutos, é utilizada como alternativa do algodão, usada para encher almofadas, isolamentos e até colchões.
A samaúma também possui propriedades medicinais Da seiva da sumaúma é produzido medicamento para o tratamento da conjuntivite. A casca tem propriedades diuréticas e é ingerido na forma de chá, indicado para o tratamento de hidropisia do abdômen e malária. Certas substâncias químicas extraídas da casca das raízes combatem algumas bactérias e fungos. Em margens de riachos secos, as raízes descobertas da sumaúma fornecem água potável no verão.
Quanto à sua veneração, de acordo com a sabedoria da floresta, na base da sumaúma há um portal, invisível aos olhos humanos que conecta esta realidade com o universo espiritual. Os seres mitológicos das matas entram e saem por esse portal.

PLANTIO SOLIDÁRIO: Sumaúma de José dos Santos
Por Ana Cléres Santos Ferreira
A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) lançou o projeto intitulado: Plantio Solidário “João de Deus Martins”. A primeira etapa do projeto prevê que cada membro da ALCAP deverá plantar uma árvore duradoura em homenagear ao seu patrono.
Para representar o patrona da Cadeira nº 24 da Academia, José dos Santos, o acadêmico ocupante da referida cadeira, José Sodré Ferreira Neto escolheu a Sumaúma ou Samaúma (Ceiba pentranda), árvore conhecida pela sua grandiosidade e beleza. A árvore foi plantada nas terras do Sítio Boa Vista, localizado no Povoado São Lourenço.
Árvore rainha da Amazônia, gigantesca e sagrada para os maias e povos indígenas. Pode chegar a 50 metros de altura e viver cerca de 120 anos.
É das famílias das Malvaceae, encontrada em florestas pluviais da América Central, da África ocidental, do sudeste asiático e da América do Sul. No Brasil, ela ocorre na região da Amazônia, onde existe também uma ilha denominada Sumaúma, no rio Tapajós. Suas gigantescas raízes, são chamadas de sapopemas (palavra do tupi que significa raiz chata). Conhecida como a “árvore da vida” ou “escada do céu“. Os indígenas consideram “a mãe de todas as árvores“.
Seus frutos são cápsulas amareladas de 5 a 7 centímetros de diâmetro, por 8 a 16 cm de comprimento, onde cada uma pode conter de 120 a 175 sementes, envoltas em uma paina (fibra natural semelhante ao algodão), de características leves, brancas e sedosas.
Das sementes também pode se extrair o óleo que, além do uso alimentar, é usado também na produção de sabões, lubrificantes e em iluminação, além de ser eficiente no combate à ferrugem. Rica em proteínas, óleo e carboidratos, a torta das sementes serve de ração para animais e como adubo.
A fibra natural que envolve os seus frutos, é utilizada como alternativa do algodão, usada para encher almofadas, isolamentos e até colchões.
A samaúma também possui propriedades medicinais Da seiva da sumaúma é produzido medicamento para o tratamento da conjuntivite. A casca tem propriedades diuréticas e é ingerido na forma de chá, indicado para o tratamento de hidropisia do abdômen e malária. Certas substâncias químicas extraídas da casca das raízes combatem algumas bactérias e fungos. Em margens de riachos secos, as raízes descobertas da sumaúma fornecem água potável no verão.
Quanto à sua veneração, de acordo com a sabedoria da floresta, na base da sumaúma há um portal, invisível aos olhos humanos que conecta esta realidade com o universo espiritual. Os seres mitológicos das matas entram e saem por esse portal.
A muda de Sumaúma foi plantada em 2023 pela gestora do Projeto, Ana Cléres Santos Ferreira, a semente foi coletada de uma árvore localizada no bairro do Outeiro da Cruz em São Luís, esta árvore que já é tombada pelo município.

O SABOR NOSTÁLGICO DA BOLACHA FOGOSA
A cidade de Peri-Mirim é o berço de grandes artistas, fabricantes, fornecedores de serviços e produtos. Procório José Lopes nasceu em 07/09/1945, no povoado Feijoal. Ilustre padeiro e comerciante perimiriense. Filho de Manoel Lopes e Maria José Martins Lopes, teve 11 irmãos e todos eles, desde crianças, ajudavam no comércio dos pais embrulhando temperos naturais.
Sempre teve visão de empreendedor. Com seus 18 anos estabeleceu seu próprio comércio na zona rural do município e até pequena fábrica de cigarros já teve. Com trinta anos, casou-se e veio morar no centro da cidade, firmou sociedade com o saudoso Deosdete Gamita Campos em um comércio, depois de um tempo, resolveu findar a sociedade e colocar uma padaria para si.
Hoje, há quase cinquenta anos de padaria, fornece diversos produtos alimentícios, como: bolinha de coco, roscas, bolacha fogosa, pães e outros mais. Lembra-se que a comercialização da bolacha fogosa iniciou com Gregório Panta, depois passou para Rui Barros e por último, o ajudante do Rui, Seu Ademar.
Procório, como é conhecido por todos, aprovou a produção da bolacha por Seu Ademar, do povoado Tucunzal, que o auxiliava na produção e apresentou a ele a receita na sua pequena padaria. Hoje, há mais de quatro décadas, a mesma receita é reproduzida por seus três padeiros. Vende cerca de 5.000 unidades de bolacha, sendo 200 pacotes (25unid. Cada) por mês, onde tira ótimos lucros.
A bolacha fogosa é muito procurada, principalmente no período do inverno, pois com a dificuldade das famílias residentes de povoados locomoverem-se por conta das estradas, é uma ótima forma de saciar a fome das crianças e adultos. Procório tem uma prazerosa tarefa de fornecer a sua bolacha fogosa crocante e fofinha, em diversos comércios de povoados da cidade de Peri-Mirim, Pinheiro, Alcântara, Bequimão, Cujupe, Palmeirândia, São Bento e até São Luis.
Em vários lugares do Brasil, a bolacha fogosa recebe nomes diferentes, como: “bolacha fofa”, “bolacha mata-fome”, “bolacha de água” e “bolacha de pobre”. Presume-se que a receita perpassou longas gerações, com uma composição pouco modificada com o tempo, onde entra o açúcar, farinha de trigo, manteiga e amoníaco. Com validade de até dois meses, ela é ótima com um cafezinho para iniciar o dia e/ou finalizar a tarde.
A bolacha fogosa traz um sabor nostálgico de infância, onde os pais não deixavam faltar em casa, lembra o convívio familiar e os tempos difíceis. Ela é símbolo de resistência de um povo maltratado pela fome e hoje continua em nossas mesas como um patrimônio da nossa cidade, celebrando a família e memorando os bons momentos com as pessoas que amamos.

A LIGAÇÃO DOS FIÉIS AO FESTEJO DE SÃO SEBASTIÃO
Por Francisco Viegas
O município de Peri-Mirim desenvolve um trabalho religioso muito importante com a celebração dos festejos de São Sebastião, que tem como ponto culminante o dia 20 de janeiro – dia do padroeiro. A Paróquia, em consonância com a Diocese de Pinheiro monta uma programação que envolve os habitantes do local, do início ao fim da programação, dinamicamente participativa, ou pelo menos apreciativa.
No início do mês de janeiro, o vigário da Paróquia padre Irvisson Ribeiro Serejo, acompanhado dos fiéis, palmilham as ruas da cidade, visitando os moradores e aspergindo água benta nos lares pedindo proteção divina aos moradores. Uma forma inequívoca de que Deus está operando maravilhas e o santo protetor cumprindo a sua vigilância, como fazia em vida, na função de soldado do imperador romano Diocleciano.
Então, preparemo-nos com o espírito participativo, enfileirando-nos na mesma direção organizacional do vigário, para acolhermos, virtuosamente, todos os irmãos em prol da benevolência espiritual que irão direcionar a fé durante todo o ano de 2025.

UM RELATO EM VERSOS SOBRE OS ARTESÃOS DE PERI-MIRIM
Durante o II Festival ALCAP de Cultura, ocorrido no dia 14 de novembro de 2024, vários artesãos expuseram os seus trabalhos, formando um lindo colorido na Praça São Sebastião, local do evento. A poetisa e acadêmica da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), compôs uma bela poesia em homenagem aos artistas, conforme abaixo:
Para eu poder escrever
Peço a Deus inspiração,
Pois a história a relatar
É sobre arte e vocação
As artesãs do lugar
Devem-se reverenciar
Fazer arte, sua paixão.
Peri-Mirim tem privilégio
com pessoas talentosas
Alguém produz o crochê
Em cores harmoniosas
Para o sucesso obter,
Peças feitas com prazer
Quão lindas e majestosas!
Os resíduos se transformam
Em luminárias a brilhar
Se aproximando o Natal
Os amigos a encomendar.
A cerâmica peça vital
Para aumentar o capital,
Da economia do lugar.
Muitas iguarias de doces
Passam a ser fabricados
Para o segundo festival
À população, apresentados
O povo se deliciou e tal
Mesmo de forma informal
Os produtos, degustados.
E assim vamos em frente
Para falar do artesão
“Cris Artes e Crochet”
Produzindo tudo à mão.
Sua arte não é clichê
Isso eu posso dizer
Faz com carinho e paixão.
Kit de banheiro, tapetes
Guardanapos e toalhas
Tudo pronto para seu lar.
Seu arremate é sem falhas,
Isso eu posso afirmar
Você pode encomendar
Porque nada lhe atrapalha.
Cada peça é um valor
Pesado com o coração.
Quase não dá para lucrar,
Mas faz tudo com paixão
Clientes estão a aumentar
Com a ALCAP a divulgar
Baixou tudo, é promoção!
Cristiane é professora
Essa é a sua profissão.
Ela só pega na agulha
Quando está folga, então
O seu trabalho lhe orgulha
Nos estudos ela mergulha
Inovar lhe dá emoção.
Mudemos agora de artista
Trazendo para o momento
Laurejane Amorim, artesã
Seu artesanato é portento
Faz arte até de arumã
Conhecida aqui de guarimã
Nita tem muito talento.
Resíduos se tornam arte
Nas suas talentosas mãos
Os licores são manjá
Saborosos, uma benção.
Tudo pode lhe inspirar
Até caco de anajá
A uma porção de grãos.
Faz guirlanda, abajur
Cria, recria, aproveita
Aprecia o reciclar.
Suas mãos tudo se ajeita
Você pode contemplar
Querendo, pode comprar
A sua arte é perfeita.
Tudo o que faz é com esmero
Do início ao acabamento
Produz mesmo por paixão
Emprega bem o seu tempo
Todos lhe têm admiração.
A chave é o seu coração
Cheio de paz e contentamento.
Ainda temos artistas
Frutos deste lugar.
Da família de Nhonhô
Que foi a pedra angular.
Kátia produz por amor
Fazer arte, seu labor
Por certo, ouviram falar.
Possui canal no Youtube
Para a juventude ensinar
As suas bonecas de pano
Valem apena apreciar.
Posso afirmar sem engano
Ela é um lindo ser humano
Vocês podem acreditar.
As peças que ela produz
Possuem um grande valor
Muito mais sentimental
Pois Kátia faz com amor
faz produto artesanal
De forma profissional
Suas mãos são de pintor.
No festival da ALCAP
Vieram nos prestigiar
Uma dupla de ceramistas
Para sua arte apresentar
Elas são bem detalhistas
Do barro, são as artistas
fazem do jarro ao alguidar.
É cada peça tão linda
Que atrai o nosso olhar.
São fabricadas à mão
Todos ficam a admirar
Bilha, pote, prato então,
Causam boa impressão
Itamatatiua é o lugar.
Carliane e Kare Rose
São oleiras do lugar
São de longe, bem longe
Mas conseguiram chegar
Lá o sol cedo se esconde
Bem lindo atrás do monte
Pode vir, se aconchegar.
Poderia passar mais tempo
Para a arte poetizar
Porém, faltaria leitor
Por o cordel se alongar
Mas fiz tudo com amor
Quero agradecer ao Senhor
Por estes versos rimar.

PREFEITURA DE PERI-MIRIM DISPONIBILIZARÁ FUNCIONÁRIOS PARA ATUAREM NA BIBLIOTECA DA ALCAP
No dia 27 de novembro de 2024, o Excelentíssimo Senhor Prefeito de Peri-Mirim, Heliezer Soares, recebeu em seu Gabinete uma comitiva da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP). Na oportunidade, a presidente da instituição, Jessythannya Carvalho Santos, entregou ao prefeito um Ofício dirigido ao chefe do Poder Executivo Municipal, solicitando dois funcionários do município para atuarem na Biblioteca ALCAP Prof. Taninho que foi instalada em uma sala cedida pelo Sindicato dos Profissionais da Educação e Servidores Municipais de Peri-Mirim (SINDPROESPEM).
O compromisso do Prefeito em disponibilizar os funcionários irá viabilizar o controle do acervo por meio de sistema informatizado, atendimento ao público, apoio ao Clube de Leitura e diversas atividades afins que serão desenvolvidas, a fim de otimizar o acesso à informação, auxiliando na formação dos cidadãos. Confira o Oficio recebido pelo prefeito.
Os acadêmicos Elinalva Campos e Paulo Sérgio Corrêa, que se fizeram presente à audiência com o Prefeito, manifestaram total apoio à necessidade de disponibilização dos funcionários, os quais contribuirão para pôr em prática as atividades da Biblioteca, a qual é um meio de fortalecimento da Educação municipal, que é de responsabilidade de todos, especialmente da administração municipal.
O acervo da referida Biblioteca conta com livros de diversas áreas do conhecimento. Atualmente, o acervo possui mais de quinhentos exemplares e há previsão de cadastramento de novas obras para o próximo ano, que já foram recebidas em doação. A ALCAP aguarda o envio dos nomes dos servidores designados pela Prefeitura, que serão submetidos a um treinamento específico. Somente após a conclusão dessa etapa, a Biblioteca será aberta ao público para atendimento.