PLANTIO SOLIDÁRIO: Igreja Católica de São Jerônimo recebe mudas de plantas da ALCAP

Hoje, dia 24 de fevereiro de 2024, foi a vez de os fiéis da Igreja Católica de São Jerônimo receberem mudas de mudas de Acácia Roxa, Angelim, Pau Brasil e Ipê. As mudas foram doadas pela ALCAP (Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense), projeto este liberado pela amiga da Academia Ana Cléres Santos Ferreira. Realizaram o plantio, os confrades Nani Pereira da Silva, Diêgo Nunes, Venceslau Pereira e a amiga da ALCAP, Maria do Carmo Pereira Pinheiro, em parceria com a comunidade. Foram plantas aproximadamente 40 mudas que irão dar sombra e uma paisagem ainda mais linda aquela comunidade.

O Projeto Plantio Solidário “João de Deus Martins” trata-se de uma ação que tem como objetivo repovoar áreas que tiveram a vegetação removida por força da natureza ou pela ação humana – exploração de madeira, expansão de ambiente para agropecuária, queimadas, entre outros.

A exigência/orientação, para esta fase do projeto, é que a comunidade se responsabilize nas atividades de cuidados com as mudas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PLANTIO SOLIDÁRIO: Pau Brasil em Homenagem a João Garcia Furtado

Por Diêgo Nunes

No contexto da Educação Ambiental, a Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) criou o projeto Plantio Solidário “João de Deus Martins”.

Na primeira etapa do referido projeto, cada acadêmico deverá plantar uma árvore duradora em homenagem ao seu patrono. O Projeto é coordenado por Ana Cléres Santos Ferreira.

Acadêmico: Diêgo Nunes Boaes – Cadeira nº 26, que tem como Patrono

Patrono: João Garcia Furtado

Planta escolhida: Pau-Brasil

Nome científicoPaubrasilia echinata

Pau-Brasil também chamado de arabutã, é uma árvore nativa das florestas tropicais brasileiras, presente no bioma mata atlântica. A espécie foi a primeira madeira a ser considerada de lei no Brasil.

A muda do Pau Brasil foi plantada no dia 15 de março de 2024, na área do Farol de Educação, que leva o nome de João Garcia Furtado. A planta foi doação da amiga da ALCAP, Ana Cléres Santos, proprietária do Sítio Boa Vista em Peri-Mirim.

Desafio do Projeto: Recebi  a missão de homenagear meu patrono, plantando uma árvore, missão esta que foi uma honra executar, visto que o meu patrono deixou um grande legado na área da Educação.

O evento do plantio contou com a presença de professores e alunos da rede municipal de Educação, pois, o projeto do Plantio Solidário é, antes de tudo, está a serviço da Educação Ambiental e do desenvolvimento sustentável que querer um meio ambiente limpo e saudável.

 

ALCAP: 09 de março de 2024, dia de Planejamentos e Ações

As experiências exitosas da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) se devem à interação com a comunidade e outras instituições, com foco no compartilhamento de ações necessárias ao desenvolvimento sustentável e participativo das pessoas.

No dia 09 de março de 2024, a ALCAP promoveu encontros e atividades, com o fito de desenvolver sua missão institucional: Plantio Solidário, sob a coordenação de Ana Cléres: a) plantio da Sumaúma em homenagem à patrona da academia; b) visita ao Poço D´Antas para visitar o plantio de ipês e repor algumas mudas; c) Plantio de muda de Sumaúma na área entre a Igreja Assembleia de Deus e a Escola José Demetrio Cordeiro no Povoado São Domingos e d) visita ao viveiro de Buragical.

SOLENIDADE DA SAUDADE 
Reunião na residência da família Bordalo às 16h. Ficando acertado em não ter lanche, pois, não é uma comemoração e sim um momento solene na igreja. A ALCAP ficou encarregada de doar os livretos, editado pelo confrade Viegas e o quadro por Ana Creusa. Clara Bordalo vai providenciar as músicas e passar pra Diêgo organizar juntamente com Jean Simas.
Discurso do presidente da ALCAP. Nenhum acadêmico vai faltar, todos irão de pelerine e medalha. – não faltar ninguém.
O convite será virtual. Daniel Bordalo ficou encarregado com Clara de organizar as fotos para apresentar em data show no momento solene. A organização dos bancos será em forma de plateia, a tela e data show ficará com Diêgo para providenciar com a SEMED. A sugestão do padre para decoração será com Gregore e Laeny. As flores para decoração ficará sobre responsabilidade da ALCAP. Ficou acertado de conversar com Jamerson pra fazer o flyer da solenidade. Encerramos às 17h e participou Viegas, Ana Creusa, Ana Cleres, Diêgo e Teresa. Ao saírem da reunião, os acadêmicos deslocaram-se à casa de Laene, para pedir apoio na realização da solenidade.

DELIBERAÇÕES

1) Biblioteca ALCAP professor Taninho – ficou decidido que faremos os móveis com marceneiro de Peri-Mirim, pois até o momento não deu certo a captação de recursos:
1.1) Gisa ficou responsável por essa ação – já comunicamos ao presidente do sindicato;
1.2) Provavelmente Diêgo vai trabalhar e gerir as atividades da Biblioteca;
1.3) Lembrar Paulo Sérgio sobre a disponibilidade de funcionário, requisitado por ofício;
1.5) Não iremos colocar livros velhos na Biblioteca, por se tratar de ambiente fechado, propício a mofo e outras contaminações – vamos conseguir doações de livros novos;
1.6) Estudar o melhor programa para controle dos empréstimos dos livros – Ana Creusa vai ver com o Bibliotecário – depois levar à apresentação e deliberação de todos e
1.7) Jessy fornecerá a placa da Biblioteca – decidir o melhor local de colocar, se acima da porta, ou na própria porta.

2) Projeto Plantio Solidário: ficou decidido que pediremos mais mudas à Vale;
2.1) Quem desejar mudinhas de pau-brasil, falar com Ana Cléres e

3) Ana Creusa não concorrerá à reeleição da presidência da ALCAP – indicando o confrade Viegas para sucedê-la, o que não impede que outros registrem chapa.

PLANTIO SOLIDÁRIO: Sumaúma de Naisa Amorim

Por Ana Creusa

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) lançou o projeto intitulado: Plantio Solidário “João de Deus Martins”. A primeira etapa do projeto prevê que cada membro da ALCAP deverá plantar uma árvore duradoura em homenagear ao seu patrono.

Para representar a patrona da Academia e da Cadeira 01 da ALCAP, Naisa Amorim, foi escolhida a Sumaúma ou Samaúma (Ceiba pentranda), árvore conhecida pela sua grandiosidade e beleza. A árvore foi plantada na entrada da cidade, na Praça Simpatia. O casal João Simpatia e dona Raimunda são os padrinhos da planta, destinando os cuidados necessários para que ela cresça e floresça naquele lugar especial.

Árvore rainha da Amazônia, gigantesca e sagrada para os maias e povos indígenas. Pode chegar a 50 metros de altura e viver cerca de 120 anos.

É das famílias das Malvaceae, encontrada em florestas pluviais da América Central, da África ocidental, do sudeste asiático e da América do Sul. No Brasil, ela ocorre na região da Amazônia, onde existe também uma ilha denominada Sumaúma, no rio Tapajós. Suas gigantescas raízes, são chamadas de sapopemas (palavra do tupi que significa raiz chata).  Conhecida como a “árvore da vida” ou “escada do céu“. Os indígenas consideram “a mãe de todas as árvores“.

Curiosidades sobre a Sumaúma

Seus frutos são cápsulas amareladas de 5 a 7 centímetros de diâmetro, por 8 a 16 cm de comprimento, onde cada uma pode conter de 120 a 175 sementes, envoltas em uma paina (fibra natural semelhante ao algodão), de características leves, brancas e sedosas.

Das sementes também pode se extrair o óleo que, além do uso alimentar, é usado também na produção de sabões, lubrificantes e em iluminação, além de ser eficiente no combate à ferrugem. Rica em proteínas, óleo e carboidratos, a torta das sementes serve de ração para animais e como adubo.

A fibra natural que envolve os seus frutos, é utilizada como alternativa do algodão, usada para encher almofadas, isolamentos e até colchões.

A samaúma também possui propriedades medicinais Da seiva da sumaúma é produzido medicamento para o tratamento da conjuntivite. A casca tem propriedades diuréticas e é ingerido na forma de chá, indicado para o tratamento de hidropisia do abdômen e malária. Certas substâncias químicas extraídas da casca das raízes combatem algumas bactérias e fungos. Em margens de riachos secos, as raízes descobertas da sumaúma fornecem água potável no verão.

Quanto à sua veneração, de acordo com a sabedoria da floresta, na base da sumaúma há um portal, invisível aos olhos humanos que conecta esta realidade com o universo espiritual. Os seres mitológicos das matas entram e saem por esse portal.

A muda de Sumaúma foi plantada, por membros da ALCAP, em 09 de março de 2024 na entrada da cidade de Peri-Mirim, na Praça  Simpatia,  em homenagem a Domingos Raimundo Gonçalves (in memoriam, vulgo simpatia. A muda foi plantada pela gestora do Projeto, Ana Cléres Santos Ferreira, a semente foi coletada de uma árvore localizada no bairro do Outeiro da Cruz em São Luís, que já é tombada pelo município.

Fonte de pesquisa: https://portalamazonia.com/amazonia/conheca-a-arvore-rainha-da-amazonia-a-gigantesca-sagrada-sumauma.

PROJETO CLUBE DE LEITURA DA ALCAP PROMOVE ATIVIDADES DURANTE A VI AÇÃO DE GRAÇAS NA JUREMA

Durante a VI Ação de Graças na Jurema foi apresentada uma mostra de livros e demais materiais didáticos pela Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP). As crianças realizaram leituras, pinturas, ganharam materiais escolares e praticaram várias brincadeiras instrutivas, como atividade desenvolvida pelo Clube de Leitura “Professor João Garcia Furtado” que é um projeto de incentivo à leitura, que objetiva fomentar a leitura na comunidade, como uma prática social e contribuir para a formação de uma nova geração de leitores.

A gestora do Projeto, Tatá Martins, empenhou-se para que todas as crianças pudessem participar daquele momento instrutivo e edificante.

PROJETO PLANTIO SOLIDÁRIO DA ALCAP: Promoveu Troca de Mudas e Sementes na VI Ação de Graças na Jurema

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense  (ALCAP) promoveu a terceira Edição da Feira de Troca de Mudas, Sementes e Saberes, durante a VI Ação de Graças na Jurema, realizada em 14 de outubro de 2023, no Sítio Jurema no Povoado do Cametá, município de Peri-Mirim-MA.

A referida feira foi realizada por meio do Projeto Plantio Solidário João de Deus Martins, que tem como gestora, Ana Cléres Santos Ferreira, com a colaboração de Ducarmo, as quais estão preparam um ambiente aprazível para receber a comunidade. A Ação de Graças na Jurema foi idealizada por José dos Santos, para promover a União em sua comunidade.

O objetivo da feira é ajudar a preservar a biodiversidade, promover a educação ambiental e estimular a alimentação saudável e orgânica. As mudas foram fornecidas pelo Jardim Botânico da Vale S.A, UEMA, por meio do Prof. Dr. Gusmão Araújo, a maioria das mudas são oriundas do Sítio Boa Vista, de propriedade da gestora do Projeto.

Além de mudas de hortaliças, legumes e vegetais, foram trocadas plantas ornamentais, como por exemplo, flores e cactos, bem como frutíferas e não frutíferas, plantas medicinais, sementes e muito conhecimento. Esperamos contar com a participação de engenheiro agrônomo ou outro especialista, para orientar as pessoas.

ALCAP ITINERANTE – Visita às obras da Barragem de Maria Rita

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) promoveu, na última quinta-feira (25/01/2024), uma Expedição com acadêmicos, professores, alunos e idosos, para visita às obras da Barragem Maria Rita. A expedição saiu às 8 horas da Praça São Sebastião em Peri-Mirim, com destino à sede do município de Bequimão, onde foram acompanhados por uma equipe técnica, conforme determinação do Exmº Sr. Prefeito, João Martins e apedido da presidente da ALCAP, Ana Creusa Martins dos Santos.

Durante a viagem, a fim de que ficasse clara a natureza educacional da expedição, o confrade Francisco Viegas proferiu uma palestra, ainda no interior do transporte, na qual abordou a história da Barragem, que segue resumida abaixo:

HISTÓRICO DAS BARRAGENS PERI-MIRIM/BEQUIMÃO

A primeira barragem conhecida como Barragem dos Defuntos foi construída no primeiro mandato do prefeito Agripino Álvares Marques, entre 1948 a 1951. (Página 16 do livro Curiosidades Históricas de Peri-Mirim).

A referida barragem foi feita no braço pelos destemidos perimirienses. Pois naquela época o município não dispunha de máquinas para edifica-la. Depois de terminada ela passou por vários problemas de rompimento, provavelmente devido a compactação do barro e a largura insuficiente que suportasse o volume d’água. Por isso quase todos os invernos precisava de reparos. (Tapagem dos furos).

Trinta e dois anos após a sua construção, a barragem estava desgastada e não cumpria mais a função de anteparo das águas: doce de um lado e salgada do outro.

Consciente da importância da barragem, o então prefeito Benedito de Jesus Costa Serrão, construiu, nas proximidades da Flor Amarela e cerca de quinhentos metros distante da Barragem dos Defuntos, a nova barragem, que ficou mais próxima da sede do município perimiriense. Esta barragem teve sua edificação através de maquinários adequados para a obra.

A Barragem da Flor Amarela, ou Benedito de Jesus Serrão (nome aprovado pela Câmara Municipal de Peri-Mirim), media 3.236 metros de extensão e foi concluída no ano de 1983 e, cuja verba de edificação foi da própria Prefeitura.

Atualmente está sendo construída a Barragem Maria Rita, entre Buritirana, em Bequimão e São Bento, que contempla a LUTA do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense.

A construção está a cargo da Empresa Edecansil Construções e Locações Ltda, com as seguintes especificações: 16 KM de comprimento, mais 10 KM de estrada até a MA 106. Ela tem 15 metros na base e 9 metros no cume, sendo duas pistas de rolamento de 3 metros cada e 1,50 metro de cada lado como fuga. Informação dada pelo Agente Comunitário, Sr. Tonilsom Ferreira.

De onde surgiu o nome Maria Rita?

Havia na localidade Aurá, nas proximidades Tubarão, duas aldeias, que foram perseguidas pelos portugueses e tendo os índios se evadidos para as matas. Na fuga pegaram uma indiazinha a cachorro, mas lhe pouparam a vida. Ela era muito bonitinha e o senhor que a caçou lhe pôs o nome da sua filha, que se chamava Maria Rita. Ela cresceu e ficou uma moça bonita. Ao local da sua prisão, deram-lhe o nome de Maria Rita. Como a Barragem passa por lá, deram-lhe o nome dela. (Página 116 do livro Tapuitininga – Da Colônia à República, do escritor e pesquisador Domingos de Jesus Costa Pereira.

A II EXPEDIÇÃO ALCAP ITINERANTE – VISITA ÀS OBRAS DA BARRAGEM MARIA RITA, quer,

“conhecer de perto para contar de certo”. (08:00h do dia 25.01.2024).

Peri-Mirim, 25 de janeiro de 2024.

Francisco Viegas Paz.

O Secretário de Infraestrutura, Sr. Tonho Martins e Leônidas Neto nos acompanharam até o Povoado de Buritirana, onde iniciam as obras, fomos recebidos por Tonilson Ferreira líder Comunitário e Agente de Saúde. A partir daí, os expedicionários questionavam sobre as obras e se maravilhavam com ela, com o maquinário, com os trabalhadores e, em especial, com as pessoas do lugar. Conforme relatado acima, Viegas forneceu dados sobre a construtora e quilometragem da barragem.

Um show à parte se deu com a conversa que os expedicionários tiveram com o Sr. Zé, proprietário de um retiro, onde cria porcos, patos e galinhas. A construção é rudimentar, de pau a pique, com dois pavimentos: o de baixo ficam as criações e o de cima serve de moradia, com rede de dormir e outros apetrechos típicos da Baixada Maranhense. Ele disse que não trocaria aquele lar por nenhuma mansão. A proximidade da noite de lua cheia, fez o campesino se inspirar, com gracejos ligados ao amor e à paixão.

A expedição foi bastante proveitosa, na medida em que o desenvolvimento sustentável é uma necessidade, a fim de preservar as potencialidades naturais, sem comprometer a vida da presente e futuras gerações. Todos sabem que a construção da barragem, além da necessidade, para evitar a salinização dos campos e preservação da água doce, é a realização de um sonho.

Entretanto, alguns expedicionários ficaram muito preocupados e com dúvidas relacionadas a alguns aspectos, os quais já foram levados à apreciação do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense (FDBM), solicitando vistoria de especialistas no assunto e que fazem parte da instituição, pois, sabe-se que há vontade política de realizar a obra da melhor forma possível.

II EXPEDIÇÃO ALCAP ITINERANTE – VISITA ÀS OBRAS DA BARRAGEM MARIA RITA

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) realizará no próximo dia 25/01/2024 (quinta-feira) uma expedição para visita às obras da Barragem Maria Rita, a qual que beneficiará diretamente o município de Peri-Mirim.

Com a estrada e a Barragem de Santa Rita, seis municípios serão beneficiados diretamente, facilitando o trabalho de pescadores, produtores e da população em geral, além da Rota dos Campos e Lagos, que impulsionará o turismo da região. Portanto, fico feliz pela importância dessa obra, por acabar com uma espera de mais de quatro décadas e poder, sobretudo, melhorar a vida das pessoas. Vamos em frente! Afirmou o Governador Carlos Brandão na solenidade de início das obras.

A ALCAP solicitou apoio técnico ao Prefeito de Bequimão, Dr. João Martins, que respondeu prontamente ao nosso pedido da seguinte forma: “Será um prazer e uma honra recebê-los em nosso município. Em resposta a sua solicitação, pedi ao meu tio Tonho Martins, secretário de infraestrutura, para que acompanhasse a comitiva da ALCAP até o canteiro de obras da barragem de Maria Rita. Estará presente também o Sr. Tonilson, liderança comunitária, e morador do povoado Buritirana, onde a barragem inicia“.

Além dos acadêmicos, professores e alunos, farão parte da Expedição alguns idosos que conhecem a História e importância da Barragem Maria Rita. Essa interação entre gerações faz parte da Educação integral e participativa que a ALCAP defende.

Durante a Expedição, o confrade e historiador Francisco Viegas, fará um relato sobre a Barragem Maria Rita. Dessa forma, o projeto ALCAP ITINERANTE visa promover educação transformadora, tendo a equidade e a inclusão como estratégias para reduzir as desigualdades sociais. Nessa Expedição, vamos demonstrar, in loco, a importância dessa obra para as gerações presentes e futuras.

ALCAP DISPONIBILIZA PORTIFÓLIO DOS SEUS PROJETOS

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) “Casa de Naisa Amorim” é uma instituição sem fins lucrativos. Foi instituída em dia 20 de maio de 2018, inscrita no CNPJ nº 31.314.109/0001-27. Presta relevantes trabalhos à comunidade perimiriense em vários segmentos, inclusive na área educacional, cultural e científica, com força e determinação a fim de minimizar os efeitos da pobreza, bem como promover inclusão social.

PORTIFÓLIO DOS PROJETOS DA ALCAP E DO CLUBE DE LEITURA

 

Trilhando em Buritirana: Uma manhã de alegria e conhecimento

Por Laércio Oliveira*

        Preservação do meio ambiente refere-se ao conjunto de práticas que visam proteger a natureza das ações que provocam danos ao meio ambiente. Devido ao atual modelo econômico, baseado em elevados níveis de consumo, o ser humano tem causado inúmeros prejuízos para a flora e fauna no planeta, ocasionando desequilíbrios ambientais, muitas vezes irreversíveis. Por isso, é fundamental a preservação para manter a saúde do planeta e de todos os seres vivos que  nele habitam.

        Apesar do protagonismo juvenil em questões ambientais ter se fortalecido nos últimos anos no Brasil, é preciso ainda investir em Educação sobre o tema para que essa grande parcela da sociedade possa se apropriar da questão. Isso é o que mostra a pesquisa “Juventudes, Meio Ambiente e Mudanças Climáticas”, divulgada em 4 de abril de 2023. O levantamento, conhecido pelo acrônimo “JUMA”, ouviu 5.150 pessoas com idades entre 15 e 29 anos, provenientes de todas as classes sociais e níveis de escolaridade nas várias regiões do Brasil, entre julho e novembro de 2022.

         Os resultados, considerados “curiosos e surpreendentes” pelos realizadores da pesquisa, revelam muito do que a juventude brasileira sabe e como ela é afetada pelas mensagens que recebem sobre meio ambiente e mudanças climáticas. Segundo o levantamento, 36% dos jovens respondentes não souberam identificar o bioma em que vivem.

        Nesse sentido, a Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), em parceria com a escola estadual Centro de Ensino Artur Teixeira de Carvalho (CEMA), instituição que trabalhei durante doze anos, promoveram no dia 30/06/2023, nos turnos matutino e vespertino, uma expedição ao Povoado Buritirana que fica a aproximadamente 9 km do centro de Peri-Mirim.

        A expedição em formato de trilha ecológica contou com a participação de membros da ALCAP, gestor, professores e de aproximadamente 30 alunos do 3º ano do ensino médio. Eu e meu filho Laerth, de 8 anos, participamos como convidados da ALCAP.

        Nossa expedição teve início às 08:00h quando saímos da escola em um ônibus em direção ao povoado Buritirana, percurso que durou trinta minutos. Na localidade funciona uma instituição de ensino que atende diversos alunos da Baixada Maranhense, com os cursos de Pedagogia e Agente Comunitário de Saúde. O local é muito bonito, repleto de árvores e animais situado à beira do campo, que nesta época do  ano  encontra-se  alagado devido ao período chuvoso. Uma paisagem digna de cartão-postal.

        Na chegada, fomos recebidos por dois funcionários da instituição que nos deram algumas orientações de como proceder na trilha. Após algumas recomendações dos instrutores, iniciamos nossa caminhada. A trilha pela mata fechada é muito estreita obrigando a nos manter sempre em fila, com o instrutor à frente. Em alguns pontos da trilha, parávamos para ouvirmos algumas curiosidades sobre a região. Uma delas é que pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) encontraram ali uma espécie de borboleta muito rara que já consideravam extinta. No percurso observamos grandes aranhas, abelhas e porcos do mato. A flora é predominantemente composta de babaçuais e outras palmeiras. Meu filho Laerth, muito curioso, escutava com atenção e questionava o instrutor.  A descontração e o entusiasmo dos alunos eram evidentes, alguns até faziam anotações, pois teriam que entregar um relatório da trilha como forma de avaliação. Após uma hora de trilha chegamos ao nosso ponto de partida onde descansamos e saboreamos um delicioso lanche. Às 11:00h retornamos à escola.

        De acordo com Sato (2004), “o aprendizado ambiental é um componente vital, pois oferece motivos que levam os alunos a se reconhecerem como parte integrante do meio em que vivem e faz pensar nas alternativas para soluções dos problemas ambientais e ajudar a manter os recursos para as futuras gerações”.

          Eu e meu filho Laerth agradecemos a amiga Ana Creusa, Presidente da ALCAP e Vice-Presidente do Fórum em Defesa  da Baixada Maranhense (FDBM), pelo convite.

          Agradecemos aos que participaram da expedição: Acadêmicos Ana Cléres, Diego e Ataniêta (Tata). Aos professores Fabio (gestor), André, Alex e Paula. Aos alunos do 3º ano do ensino médio e ao guia e instrutor Wanderson.

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*Laércio Lúcio Oliveira é perimiriense, possui graduação em Matemática pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA (1997). Especialista em Docência do Ensino Superior-IESF (2008). Mestre em Ensino de Ciências e Matemática – UNICSUL(2012). Professor efetivo de Matemática (ensino médio) da rede estadual há vinte anos .Foi professor contratado da Universidade Estadual do Maranhão-UEMA, Programa Darcy Ribeiro de 2009 a 2012. Foi professor substituto da Universidade Federal do Maranhão-UFMA(2013 a 2015) Atualmente, Professor da Faculdade do Maranhão – FACAM nos cursos de Engenharia Civil , Engenharia de Produção e Análise e Desenvolvimento de Sistemas – ADS. Ministra aulas nas seguintes disciplinas : Cálculo Básico, Calculo I e II, Estatististica e Probablidade, Álgebra Linear e Geometria Analítica, Matemática Financeira.