PLANTIO SOLIDÁRIO: Ipê Roxo de Agripino Marques

Por Jessythannya Carvalho Santos

No dia 02 de fevereiro de 2025, foi plantada uma muda de Ipê Roxo em homenagem ao patrono da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP),Agripino Marques, patrono da Cadeira nº 23, ocupada  por Jessythannya Carvalho Santos.

A referida muda foi plantada na entrada da cidade de Peri-Mirim, na Praça  Simpatia,  cujo nome foi dado em homenagem a Domingos Raimundo Gonçalves (in memoriam), vulgo simpatia. Participaram do plantio: a Presidente da ALCAP, Jessythannya, e pelos acadêmicos Diêgo NunesEdna JaraNani, Raimundo Campêlo e pela Gestora do Projeto, Ana Cléres Santos Ferreira.

Lembrando que a ALCAP lançou o projeto intitulado: Plantio Solidário “João de Deus Martins”. A primeira etapa do projeto prevê que cada membro da ALCAP deverá plantar uma árvore duradoura em homenagear ao seu patrono. A árvore escolhida por Jessythannya foi o Ipê Roxo.

O ipê roxo (Handroanthus impetiginosus) é uma das árvores mais representativas da floresta brasileira, para os índios ela é chamada de “Árvore Divina”, pesquisadores acreditam que a árvore tem muito mais a oferecer do que apenas uma madeira forte e resistente é a segunda madeira mais cara só perdendo para o mogno.

Conforme informações veiculadas no site do Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), o Ipê Roxo tem as seguintes características:

Nome Científico: Handroanthus avellanedae (Bignoniaceae), Ipê Roxo.

Características: O Ipê Roxo é uma espécie com 20-35 m de altura e tronco com 60-80 cm de diâmetro. As folhas são compostas palmadas, 5-folioladas e os folíolos, quase glabros, possuem de 5-13 cm de comprimento por 3-4 cm de largura. As flores são reunidas em inflorescências terminais, com coloração roxa e, raramente, branca. Os frutos são vagens que contêm sementes aladas, próprias para a dispersão pelo vento.

Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente do Maranhão até o Rio Grande do Sul. É particularmente frequente nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo até o Rio Grande do Sul, na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná.

Madeira: Pesada, dura, difícil de serrar, muito resistente, superfície pouco brilhante, rica em cristais verdes de lapachol, de grande durabilidade mesmo sob condições favoráveis ao apodrecimento.

Aspectos Ecológicos: Planta decídua característica de formações abertas da floresta pluvial do alto da encosta atlântica. Floresce durante os meses de agosto e setembro, e a maturação dos frutos ocorre a partir do final de setembro até meados de outubro. Além disso, produz, anualmente, grande quantidade de sementes. Entre agosto e outubro ocorre a queda das folhas, a floração e após alguns dias as folhas voltam a brotar. O IBF recomenda uma adubação (adubo orgânico ou químico) para fortalecer a muda.

Fonte: https://www.ibflorestas.org.br/lista-de-especies-nativas/