ALCAP e SEMED promoveram reunião preparatória para evento sobre Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Hoje, 24/03/2024, às 16 horas, reuniram-se, por meio da Plataforma do Google Meet, membros da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) e representante da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), para discutirem a metodologia e ações dentro do Projeto: CICLO DE PALESTRAS como instrumento preparatório do III Concurso Artístico e Literário “Prêmio ALCAP Naisa Amorim de 2024, com o tema “Ler e Escrever: direito de todos

Sabe-se que o mês de abril foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), para conscientizar as pessoas sobre o autismo, dessa forma, visando auxiliar no entendimento e discutir as formas de inclusão social aos portadores de Transtorno do Espectro Autista (TEA), incluiu-se esse tema no Ciclo de Palestras.

Definição da Data: Com foco no evento do mês de abril, referente ao tema do Transtorno do Espectro Autista (Tea). Todos concordaram que o evento deveria estar em sintonia com o Calendário da SEMED. Posteriormente, foi informado que existe um Projeto de Lei municipal para instituir uma semana destinada ao autismo, cogitou-se adotar essa data, mas como o mês de abril todo é destinado às reflexões sobre o autismo, resolveu-se que seria no período de 15 a 19 de abril e que a atividade ALCAP/SEMED ficaria para o dia 19 de abril, sexta-feira, pela man, no horário de 09 às 11 horas, com Roda de Conversa Interdisciplinar e Oficina de Desenhos, simultaneamente.

 😯 A data do evento foi alterada para 26 de abril de 2024, de 08:30 às 11:30 horas.

Quanto ao local do evento: Decidiu-se que a Rodada de Conversa será no Clube da Cidade e a Oficina de Desenhos será na Creche Vicência Guimarães, que fica vizinha ao Clube.

Quanto ao Público: Definiu-se que a Rodada de Conversa será composta por equipes multidisciplinares da SEMED, CRAS, CREAS, professores e cuidadores escolares dos autistas e tutores de todo o município. A representatividade de público será composta por gestores escolares, professores, orientadores, pais e responsáveis, bem como outros envolvidos definidos pela SEMED. A Roda de Conversa será dirigida aos pais, responsáveis, líderes de classes que têm autistas matriculados e a Oficina de Desenhos serão destinados aos autistas, podendo se dividir as equipes por idade, ou nível de Tea.

Ficou definido que a ALCAP expedirá os ofícios necessários, em sintonia com a SEMED. Ficou identificado que haverá necessidade de mais reuniões sobre o detalhamento do evento.

Também ficou definido que, pelo ineditismo do evento para os envolvidos e pela relevância do tema, os demais eventos do Projeto do Ciclo de Palestras serão discutidos posteriormente.

Estiveram presentes à reunião, representando a ALCAP: Ana Creusa Martins dos Santos; Eni do Rosario Pereira Amorim; Alda Regina Ribeiro Corrêa (também representando a Colégio ARC); Ataniêta Márcia Nunes Martins; Edna Jara Abreu SantosFrancisco Viegas Paz; Giselia Pinheiro MartinsJessythannya Carvalho SantosMaria Nasaré Silva e Adelaide Pereira. Representando a Secretaria de Educação (SEMED), esteve presente Kátia Cilene Gomes, Coordenadora Geral de Educação.

ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE PERI MIRIM E RESPECTIVAS LOCALIZAÇÕES

ESCOLAS MUNICIPAIS

Bandeira Tribuzzi – São Lourenço

Carmela Dutra- Santana

Carneiro de Freitas – Sede

Cecília Botão – Sede

Clodomir Millet- Poço Dantas

Clóvis Ribeiro- Pericumanzinho

Cristóvão Colombo- Igarapé-Açú

Gonçalves Dias – Taocal

Jarinila Pereira Campos- Malhada

João Pereira- Curitiba

José Bonifácio- Meão

José de Anchieta- Santa Maria

José Demétrio Cordeiro- São Domingos

Keila Abreu Melo- Campo de Pouso

Mirian Costa Pereira- Canaranas

Naisa Amorim- Santa Cruz

Padre Gérard – Torna

Pedro Pinheiro Martins – Inambu

Professor João Garcia Furtado- Tucunzal

Raimundo Martins Melo – Baiano

Rosa Mochel- Conceição

Sá Mendes – Cametá

São Benedito- Três Marias

São João Batista- Portinho

Secundino Pereira- Centro dos Câmaras L

Tancredo Neves- Jaburu

Tarquinio Sousa- Pedrinhas

Vicente Ferrer Pinheiro- Itaquipe

Vitorino Freire – Tijuca

ESCOLA ESTADUAL

Arthur Teixeira de Carvalho – Sede

ESCOLA PRIVADA

Colégio ARC- Alda Ribeiro Correa- Campo de Pouso


Informações de 24/03/2024 por Diêgo Nunes, Secretário da Juventude.

BORAVER: Comemora o Dia Mundial da Água com Distribuição de Mudas de Pau Brasil

Hoje dia 19 de março de 2024, o Projeto Coletivo Boraver liberado pelo professor e psicólogo do município de Peri Mirim, Wanderson Farias, como uma das etapas de comemoração ao dia mundial da água de maneira diferenciada, pensando na conservação e preservação ambiental plantaram mudas de Pau-Brasil, oriundas do Sítio Boa Vista, localizado no Povoado São Lourenço, no município maranhense de Peri Mirim.

A ação ambiental foi uma ideia da ambientalista Ana Cléres Santos Ferreira, juntamente com o Secretário Municipal de Juventude Diêgo Nunes, que contou com a participação dos alunos da escola Carneiro de Freitas e Cecília Botão e alguns simpatizantes do Grupo Boraver (núcleo de adolescentes do Selo UNICEF).


“A árvore Pau-Brasil cujo nome científico é Caesalpinia echinata, é uma espécie nativa das florestas tropicais brasileiras, presente no bioma da Mata Atlântica, se estendendo desde o litoral do Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro. Também é conhecido por outros nomes populares como, por exemplo: ibirapitanga, paubrasilia, orabutã, brasileto, ibirapiranga, ibirapita, muirapiranga, pau-rosado, pau-de-pernambuco.
A espécie foi a primeira madeira a ser considerada de lei no Brasil como uma tentativa de impedir que ela fosse contrabandeada por navios espanhóis, franceses e ingleses que aportavam na costa do país durante o período de colonização. O motivo da invenção do termo “madeira de lei” foi para alertar que só podiam ser exploradas as madeiras que a Coroa Portuguesa autorizasse, ou seja, dependia de uma permissão exigida por Lei para cortar”. Fonte: ibflorestas.org.

PLANTIO SOLIDÁRIO: Igreja Católica de São Jerônimo recebe mudas de plantas da ALCAP

Hoje, dia 24 de fevereiro de 2024, foi a vez de os fiéis da Igreja Católica de São Jerônimo receberem mudas de mudas de Acácia Roxa, Angelim, Pau Brasil e Ipê. As mudas foram doadas pela ALCAP (Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense), projeto este liberado pela amiga da Academia Ana Cléres Santos Ferreira. Realizaram o plantio, os confrades Nani Pereira da Silva, Diêgo Nunes, Venceslau Pereira e a amiga da ALCAP, Maria do Carmo Pereira Pinheiro, em parceria com a comunidade. Foram plantas aproximadamente 40 mudas que irão dar sombra e uma paisagem ainda mais linda aquela comunidade.

O Projeto Plantio Solidário “João de Deus Martins” trata-se de uma ação que tem como objetivo repovoar áreas que tiveram a vegetação removida por força da natureza ou pela ação humana – exploração de madeira, expansão de ambiente para agropecuária, queimadas, entre outros.

A exigência/orientação, para esta fase do projeto, é que a comunidade se responsabilize nas atividades de cuidados com as mudas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PLANTIO SOLIDÁRIO: Pau Brasil em Homenagem a João Garcia Furtado

Por Diêgo Nunes

No contexto da Educação Ambiental, a Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) criou o projeto Plantio Solidário “João de Deus Martins”.

Na primeira etapa do referido projeto, cada acadêmico deverá plantar uma árvore duradora em homenagem ao seu patrono. O Projeto é coordenado por Ana Cléres Santos Ferreira.

Acadêmico: Diêgo Nunes Boaes – Cadeira nº 26, que tem como Patrono

Patrono: João Garcia Furtado

Planta escolhida: Pau-Brasil

Nome científicoPaubrasilia echinata

Pau-Brasil também chamado de arabutã, é uma árvore nativa das florestas tropicais brasileiras, presente no bioma mata atlântica. A espécie foi a primeira madeira a ser considerada de lei no Brasil.

A muda do Pau Brasil foi plantada no dia 15 de março de 2024, na área do Farol de Educação, que leva o nome de João Garcia Furtado. A planta foi doação da amiga da ALCAP, Ana Cléres Santos, proprietária do Sítio Boa Vista em Peri-Mirim.

Desafio do Projeto: Recebi  a missão de homenagear meu patrono, plantando uma árvore, missão esta que foi uma honra executar, visto que o meu patrono deixou um grande legado na área da Educação.

O evento do plantio contou com a presença de professores e alunos da rede municipal de Educação, pois, o projeto do Plantio Solidário é, antes de tudo, está a serviço da Educação Ambiental e do desenvolvimento sustentável que querer um meio ambiente limpo e saudável.

 

ALCAP: 09 de março de 2024, dia de Planejamentos e Ações

As experiências exitosas da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) se devem à interação com a comunidade e outras instituições, com foco no compartilhamento de ações necessárias ao desenvolvimento sustentável e participativo das pessoas.

No dia 09 de março de 2024, a ALCAP promoveu encontros e atividades, com o fito de desenvolver sua missão institucional: Plantio Solidário, sob a coordenação de Ana Cléres: a) plantio da Sumaúma em homenagem à patrona da academia; b) visita ao Poço D´Antas para visitar o plantio de ipês e repor algumas mudas; c) Plantio de muda de Sumaúma na área entre a Igreja Assembleia de Deus e a Escola José Demetrio Cordeiro no Povoado São Domingos e d) visita ao viveiro de Buragical.

SOLENIDADE DA SAUDADE 
Reunião na residência da família Bordalo às 16h. Ficando acertado em não ter lanche, pois, não é uma comemoração e sim um momento solene na igreja. A ALCAP ficou encarregada de doar os livretos, editado pelo confrade Viegas e o quadro por Ana Creusa. Clara Bordalo vai providenciar as músicas e passar pra Diêgo organizar juntamente com Jean Simas.
Discurso do presidente da ALCAP. Nenhum acadêmico vai faltar, todos irão de pelerine e medalha. – não faltar ninguém.
O convite será virtual. Daniel Bordalo ficou encarregado com Clara de organizar as fotos para apresentar em data show no momento solene. A organização dos bancos será em forma de plateia, a tela e data show ficará com Diêgo para providenciar com a SEMED. A sugestão do padre para decoração será com Gregore e Laeny. As flores para decoração ficará sobre responsabilidade da ALCAP. Ficou acertado de conversar com Jamerson pra fazer o flyer da solenidade. Encerramos às 17h e participou Viegas, Ana Creusa, Ana Cleres, Diêgo e Teresa. Ao saírem da reunião, os acadêmicos deslocaram-se à casa de Laene, para pedir apoio na realização da solenidade.

DELIBERAÇÕES

1) Biblioteca ALCAP professor Taninho – ficou decidido que faremos os móveis com marceneiro de Peri-Mirim, pois até o momento não deu certo a captação de recursos:
1.1) Gisa ficou responsável por essa ação – já comunicamos ao presidente do sindicato;
1.2) Provavelmente Diêgo vai trabalhar e gerir as atividades da Biblioteca;
1.3) Lembrar Paulo Sérgio sobre a disponibilidade de funcionário, requisitado por ofício;
1.5) Não iremos colocar livros velhos na Biblioteca, por se tratar de ambiente fechado, propício a mofo e outras contaminações – vamos conseguir doações de livros novos;
1.6) Estudar o melhor programa para controle dos empréstimos dos livros – Ana Creusa vai ver com o Bibliotecário – depois levar à apresentação e deliberação de todos e
1.7) Jessy fornecerá a placa da Biblioteca – decidir o melhor local de colocar, se acima da porta, ou na própria porta.

2) Projeto Plantio Solidário: ficou decidido que pediremos mais mudas à Vale;
2.1) Quem desejar mudinhas de pau-brasil, falar com Ana Cléres e

3) Ana Creusa não concorrerá à reeleição da presidência da ALCAP – indicando o confrade Viegas para sucedê-la, o que não impede que outros registrem chapa.

PLANTIO SOLIDÁRIO: Sumaúma de Naisa Amorim

Por Ana Creusa

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) lançou o projeto intitulado: Plantio Solidário “João de Deus Martins”. A primeira etapa do projeto prevê que cada membro da ALCAP deverá plantar uma árvore duradoura em homenagear ao seu patrono.

Para representar a patrona da Academia e da Cadeira 01 da ALCAP, Naisa Amorim, foi escolhida a Sumaúma ou Samaúma (Ceiba pentranda), árvore conhecida pela sua grandiosidade e beleza. A árvore foi plantada na entrada da cidade, na Praça Simpatia. O casal João Simpatia e dona Raimunda são os padrinhos da planta, destinando os cuidados necessários para que ela cresça e floresça naquele lugar especial.

Árvore rainha da Amazônia, gigantesca e sagrada para os maias e povos indígenas. Pode chegar a 50 metros de altura e viver cerca de 120 anos.

É das famílias das Malvaceae, encontrada em florestas pluviais da América Central, da África ocidental, do sudeste asiático e da América do Sul. No Brasil, ela ocorre na região da Amazônia, onde existe também uma ilha denominada Sumaúma, no rio Tapajós. Suas gigantescas raízes, são chamadas de sapopemas (palavra do tupi que significa raiz chata).  Conhecida como a “árvore da vida” ou “escada do céu“. Os indígenas consideram “a mãe de todas as árvores“.

Curiosidades sobre a Sumaúma

Seus frutos são cápsulas amareladas de 5 a 7 centímetros de diâmetro, por 8 a 16 cm de comprimento, onde cada uma pode conter de 120 a 175 sementes, envoltas em uma paina (fibra natural semelhante ao algodão), de características leves, brancas e sedosas.

Das sementes também pode se extrair o óleo que, além do uso alimentar, é usado também na produção de sabões, lubrificantes e em iluminação, além de ser eficiente no combate à ferrugem. Rica em proteínas, óleo e carboidratos, a torta das sementes serve de ração para animais e como adubo.

A fibra natural que envolve os seus frutos, é utilizada como alternativa do algodão, usada para encher almofadas, isolamentos e até colchões.

A samaúma também possui propriedades medicinais Da seiva da sumaúma é produzido medicamento para o tratamento da conjuntivite. A casca tem propriedades diuréticas e é ingerido na forma de chá, indicado para o tratamento de hidropisia do abdômen e malária. Certas substâncias químicas extraídas da casca das raízes combatem algumas bactérias e fungos. Em margens de riachos secos, as raízes descobertas da sumaúma fornecem água potável no verão.

Quanto à sua veneração, de acordo com a sabedoria da floresta, na base da sumaúma há um portal, invisível aos olhos humanos que conecta esta realidade com o universo espiritual. Os seres mitológicos das matas entram e saem por esse portal.

A muda de Sumaúma foi plantada, por membros da ALCAP, em 09 de março de 2024 na entrada da cidade de Peri-Mirim, na Praça  Simpatia,  em homenagem a Domingos Raimundo Gonçalves (in memoriam, vulgo simpatia. A muda foi plantada pela gestora do Projeto, Ana Cléres Santos Ferreira, a semente foi coletada de uma árvore localizada no bairro do Outeiro da Cruz em São Luís, que já é tombada pelo município.

Fonte de pesquisa: https://portalamazonia.com/amazonia/conheca-a-arvore-rainha-da-amazonia-a-gigantesca-sagrada-sumauma.

VISITA À BARRAGEM MARIA RITA

Por Francisco Viegas

Na visita datada de 25.01.2024, organizada pela presidente da ALCAP, Ana Creusa Martins dos Santos, com o objetivo de conhecer as obras da Barragem Maria Rita, se fizeram presentes vários membros da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense ( ALCAP), convidados e funcionários da Prefeitura de Bequimão, cedidos com a deferência do prefeito Dr. João Martins, para esclarecimentos sobre a vultuosa obra.

Constatou-se o adiantado dos serviços de terraplenagem entre Buritirana e Pacaú. Neste último lugarejo encontra-se edificado o Retiro Pacaú de propriedade do Sr. José Pereira Melo que, segundo ele, reside lá há sessenta e dois anos.

José Melo gosta de contar estórias relacionadas a seu modo de vida e a localidade em que habita. Ele estava com uma camisa que continha a foto do pai, Sr. Gregório Melo, já falecido, cuja estampa trazia forte lembrança da sua paternidade.

Muito solícito convidou a nossa equipe para conhecer o retiro, da entrada ao dormitório, colocando, naquela oportunidade, os seus dons de guia turístico. O ambiente estava limpo, frustrando a ideia de que retiro é um ambiente de criação e fica de qualquer jeito.

Ao ser inquerido sobre a sua companheira, ele informou que era casado com a senhora Laurenice Silva Sá, com a qual tem três filhos naturais e três adotivos, mas no momento a esposa não se encontrava em casa. Daí para frente, José Melo se esbaldou contando suas vantagens românticas nas noites de lua cheia. Também pudera, né?

A família pacauense, tomara que eu esteja certo, se alimenta das suas criações:  galinhas, porcos e patos. Além dos que a natureza fornece, tipo peixe, jaçanã, japeçoca, marreca, entre outros, os quais rodeiam o seu retiro na invernada.

O retiro é projetado em dois ambientes: um onde se abrigam os animais e outro acima é o aconchego de amor do casal. O divisor do retiro se dá pelo assoalho de madeira rústica que facilita espiar os animais de vez em quando. E os cachorros por sua vez, ficam de mutuca próximo da entrada do retiro.  Se algum animal alarmar que tem intruso rodeando o retiro eles caem em campo, literalmente.

Quando lhe perguntei se havia subtração da sua criação, ele respondeu bem-humorado: a gente nunca trabalha só pra si. Porque os que não trabalham vêm buscar de quem produz.

Próximo à entrada do retiro, numa pequena varanda, três tacurubas acomodam alguns pedaços de lenha (tataíba)*, que queimam constantemente. Ali tem sempre fogo para o preparo dos alimentos, além da fumaça constante a indicar que existe vida no retiro. O ambiente se utiliza da luz elétrica, graças ao programa “luz para todos”, criado por meio do Decreto 4.873 de 2003.

A espingarda é companheira na caçada, assim como a canoa na invernada, na busca constante dos víveres alimentares para a família.

José Pereira Melo, segundo relatou, foi acometido de barriga d´água, doença causada pelo chistossoma mansoni, tendo se submetido, no Hospital Universitário “Dutra”, ao ato cirúrgico para retirada do baço. No momento constatou-se que ele está curado pelo seu estado animado e a coloração rubra da pele condizente com a saúde.

Ao final da visita, fomos agraciados por um lanche de primeira qualidade, fornecido por uma equipe de senhoras muito gentis da Prefeitura de Bequimão, às quais agradecemos penhoradamente.


  • Tataíba = palavra do tupi-guarani, composta da seguinte forma:

Tatá = fogo         Iba = madeira.   Logo, tataíba é tora de madeira que guarda o fogo.