ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA PARA INDICAÇÃO E NOMEAÇÃO DE GESTORES DE PROJETOS DA ALCAP

Aos sete dias do mês de fevereiro de dois e vinte e cinco, às dezesseis horas, reuniram-se em Assembleia Geral Ordinária, membros da Diretoria da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) reuniram-se na sede do Sindicato dos Profissionais da Educação e Servidores Municipais de Peri-Mirim (SINDPROESPEM) e on line, por meio da plataforma Google Meet. Estiveram presentes à assembleia: Jessythannya Carvalho Santos, Raimundo Campelo, Edna Jara Abreu Santos, Francisco Viegas Paz, Liliane da Glória Costa, Diêgo Nunes Boaes e online: Eni do Rosario Pereira Amorim, Ana Creusa Martins dos Santos, Maria Nasaré Silva, Elinalva de Jesus Campos, Venceslau Pereira Júnior, Graça Maria França Pereira e Alda Regina Ribeiro Corrêa. Por orientação da presidência, Ana Creusa iniciou a reunião apresentando o projeto do livro coletivo da ALCAP, informando que cada acadêmico deve fazer uma revisão na sua biografia deixando-a em duas laudas uma para a foto e a outra para informações adicionais, uma biografia bem resumida. A presidente da academia Jessythannya Santos deu continuidade à reunião falando sobre o projeto da obra coletiva da academia com a proposta de evidenciar na obra as Biografias dos acadêmicos, biografias dos patronos, projetos da ALCAP, normas da Academia. A proposta é colocar no livro as biografias dos membros fundadores e os 40 patronos. Ficou acertado entre os presentes que o padre Gérard Gagnon e Ignácio de Sá Mendes são patronos fundadores. Foi acertado atribuir responsabilidades aos acadêmicos para a construção das biografias dos novos patronos a serem aprovados e homenageados pela ALCAP. Os responsáveis pela elaboração da biografia do patrono deverá entrar em contato com a família do escolhido e conversar a respeito da proposta da biografia para concorrer a vaga de um patrono que será escolhida pela assembleia da academia. Prazo para elaboração da biografia até dia 06/03/2025. Sendo já deliberado conforme relação emitida no grupo da ALCAP. Também será solicitado aos acadêmicos propostas para o título da obra a ser discutido no grupo da academia. Após a coleta das propostas para título do livro será feito uma enquete entre os membros da academia. Em segunda, foi apresentada à Assembleia os nomes dos inscritos para fazer parte do Conselho da Biblioteca, tendo sido aprovados os seguintes nomes: representantes da comunidade: Lourivaldo Diniz Ribeiro e Alice Santos Lopes. Na sequência, foram apresentados os nomes dos gestores dos projetos da ALCAP: Prêmio ALCAP Naisa Amorim: Liliene da Glória Costa Ferreira; Festival ALCAP de Cultura: Manoel de Jesus Andrade Braga; Clube de Leitura João Garcia Furtado: Edna Jara Abreu Santos; ALCAP Itinerante: Diêgo Nunes Boaes; Plantio Solidário: Ana Cléres Santos Ferreira. Havendo concordância quantos aos assuntos abordados e não havendo mais assuntos a tratar encerrou-se a reunião ás 17:30h. Os gestores dos projetos e os membros do conselho da Biblioteca ALCAP Prof. Taninho foram nomeados por ato da presidente, conforme portarias abaixo. Nada mais havendo a tratar, a senhora presidente deu por encerrada e datada eu, Eni do Rosario Pereira Amorim, secretária, escrevi e assino em conjunto com a presidente da ALCAP.

Peri Mirim/MA, 08 de fevereiro de 2025.

Eni do Rosario Pereira Amorim

Jessythannya Carvalho Santos 

Portaria nº 01.2025 – Nomeia os Gestores dos Projetos

Portaria nº 02.2025 – Nomeia Diretoria e Conselho da Biblioteca  

ALCAP DIVULGA NOMES DOS NOVOS MEMBROS DO CONSELHO DA BIBLIOTECA PROF. TANINHO

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) torna pública a nomeação dos novos membros do Conselho da Biblioteca ALCAP Prof. Taninho, conforme Edital de Convocação nº 001/2025 e Portaria nº 02/2025, de 10 de fevereiro de 2025, assinados pela Presidente da ALCAP, Jessythannya Carvalho Santos.

Após o período de inscrições e análise das candidaturas, os nomes indicados foram submetidos à deliberação da Assembleia Geral da ALCAP, em conformidade com o Regimento de Funcionamento da Biblioteca. O Conselho tem papel fundamental na formulação de políticas que incentivem o acesso à leitura e ao conhecimento, além de acompanhar projetos e fortalecer a integração entre a Biblioteca e a comunidade.

Os novos membros são:

✅ Representante da Comunidade Geral: Lourivaldo Diniz Ribeiro
✅ Representante da Comunidade Estudantil: Alice Santos Lopes

Além dos novos membros, o Conselho conta com os seguintes integrantes permanentes:

🔹 Presidente da ALCAP: Jessythannya Carvalho Santos
🔹 Vice-Presidente da ALCAP: Manoel Andrade Braga
🔹 Tesoureiro da ALCAP: Edna Jara Abreu Santos

A ALCAP parabeniza os eleitos e reforça seu compromisso com o fortalecimento da Biblioteca Prof. Taninho como um espaço de cultura, aprendizado e integração social.

Acesse a Portaria de nomeação: PORTARIA Nº 02 DE 10.02.2025

 

PLANTIO SOLIDÁRIO: Ipê Roxo de Agripino Marques

Por Jessythannya Carvalho Santos

No dia 02 de fevereiro de 2025, foi plantada uma muda de Ipê Roxo em homenagem ao patrono da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP),Agripino Marques, patrono da Cadeira nº 23, ocupada  por Jessythannya Carvalho Santos.

A referida muda foi plantada na entrada da cidade de Peri-Mirim, na Praça  Simpatia,  cujo nome foi dado em homenagem a Domingos Raimundo Gonçalves (in memoriam), vulgo simpatia. Participaram do plantio: a Presidente da ALCAP, Jessythannya, e pelos acadêmicos Diêgo NunesEdna JaraNani, Raimundo Campêlo e pela Gestora do Projeto, Ana Cléres Santos Ferreira.

Lembrando que a ALCAP lançou o projeto intitulado: Plantio Solidário “João de Deus Martins”. A primeira etapa do projeto prevê que cada membro da ALCAP deverá plantar uma árvore duradoura em homenagear ao seu patrono. A árvore escolhida por Jessythannya foi o Ipê Roxo.

O ipê roxo (Handroanthus impetiginosus) é uma das árvores mais representativas da floresta brasileira, para os índios ela é chamada de “Árvore Divina”, pesquisadores acreditam que a árvore tem muito mais a oferecer do que apenas uma madeira forte e resistente é a segunda madeira mais cara só perdendo para o mogno.

Conforme informações veiculadas no site do Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), o Ipê Roxo tem as seguintes características:

Nome Científico: Handroanthus avellanedae (Bignoniaceae), Ipê Roxo.

Características: O Ipê Roxo é uma espécie com 20-35 m de altura e tronco com 60-80 cm de diâmetro. As folhas são compostas palmadas, 5-folioladas e os folíolos, quase glabros, possuem de 5-13 cm de comprimento por 3-4 cm de largura. As flores são reunidas em inflorescências terminais, com coloração roxa e, raramente, branca. Os frutos são vagens que contêm sementes aladas, próprias para a dispersão pelo vento.

Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente do Maranhão até o Rio Grande do Sul. É particularmente frequente nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo até o Rio Grande do Sul, na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná.

Madeira: Pesada, dura, difícil de serrar, muito resistente, superfície pouco brilhante, rica em cristais verdes de lapachol, de grande durabilidade mesmo sob condições favoráveis ao apodrecimento.

Aspectos Ecológicos: Planta decídua característica de formações abertas da floresta pluvial do alto da encosta atlântica. Floresce durante os meses de agosto e setembro, e a maturação dos frutos ocorre a partir do final de setembro até meados de outubro. Além disso, produz, anualmente, grande quantidade de sementes. Entre agosto e outubro ocorre a queda das folhas, a floração e após alguns dias as folhas voltam a brotar. O IBF recomenda uma adubação (adubo orgânico ou químico) para fortalecer a muda.

Fonte: https://www.ibflorestas.org.br/lista-de-especies-nativas/

GONÇALVES DIAS

Gonçalves Dias (Antônio Gonçalves Dias), poeta, professor, crítico de história, etnólogo, nasceu em Caxias, MA, em 10 de agosto de 1823, e faleceu em naufrágio, no Maixio dos Atins, MA, em 3 de novembro de 1864. É o patrono da cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Olavo Bilac.

“Gonçalves Dias (Antônio Gonçalves Dias). Era filho de um português branco e de uma brasileira descendente de índios e negros. Mais tarde, estudou Direito, em Portugal, na Universidade de Coimbra. De volta ao Brasil, além de publicar livros, trabalhou como professor e, além disso, foi nomeado oficial da Secretaria dos Negócios Estrangeiros.”

Veja mais sobre “Gonçalves Dias” em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/goncalves-dias.htm

O Maranhense Antônio Gonçalves Dias (1823-1864) patrono da cadeira 15 da Academia Brasileira de Letras, foi um um poeta, advogado, jornalista, etnógrafo e teatrólogo brasileiro. Um dos fundadores do romantismo brasileiro e da tradição literária conhecida como “indianismo”

É famoso por ter escrito o poema “Canção do Exílio” de 1843, que viriam a dar-lhe o título de poeta nacional do Brasil.

PEPOSITORIO DE LIVROS

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) disponibilizará  livros que já estão sob domínio público – por meio da aba Livros -, a fim de facilitar a pesquisa por nossos usuários. Mais obras podem ser acessadas  site da Biblioteca Virtual abaixo:

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/ResultadoPesquisaObraForm.do?first=3000&skip=0&ds_titulo&co_autor&no_autor&co_categoria=2&pagina=1&select_action=Submit&co_midia=2&co_obra&co_idioma=1&colunaOrdenar=NU_PAGE_HITS&ordem=desc

GRACILIANO RAMOS

Graciliano Ramos de Oliveira nasceu em 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrângulo, Alagoas. Filho primogênito de Sebastião Ramos de Oliveira e Maria Amélia Ferro Ramos, viveu a primeira infância na Fazenda Pintadinho, em Buíque (PE) e, a partir de 1889, em Viçosa (AL), onde ingressou no internato.”

“Escritor, jornalista e preso político da Era Vargas, Graciliano Ramos é considerado o mais importante prosador da Geração de 30. O estilo próprio de sua narrativa, sem floreios, seco e simples, propicia uma abordagem direta e profunda das situações e personagens retratadas. Grande romancista e contista, o autor destaca-se pela habilidade em abordar a interioridade humana, as reações psicológicas humanas e as relações humanas com o meio que se impõe.”

Em 20 de março de 1953, há 70 anos, morria Graciliano Ramos, um dos maiores nomes da nossa literatura, vítima de câncer de pulmão.

Leia mais sobre  Graciliano Ramos em:  https://brasilescola.uol.com.br/literatura/graciliano-ramos.htm

Acesse as principais obras de Graciliano Ramos que já estão em domínio público:

  1. Vidas Secas: obra lançada originalmente em 1938, Vidas secas retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca. O pai, Fabiano, caminha pela paisagem árida da caatinga do Nordeste brasileiro com a sua mulher, Sinhá Vitória, e os dois filhos, que não têm nome, sendo chamados apenas de “filho mais velho” e “filho mais novo”. São também acompanhados pela cachorrinha da família, Baleia, cujo nome é irônico, pois a falta de comida a fez muito magra. Salve o livro no seu computador, tablet ou leia diretamente pelo celular e boa leitura: Vidas Secas.

  2. S. Bernardo: Obra magistral de Graciliano Ramos, S. Bernardo são as memórias de um homem que deseja se apoderar de tudo o que encontra, sem se importar com as consequências. Lançada em 1946. A fazenda S. Bernardo, em Viçosa, Alagoas, se torna propriedade de Paulo Honório, sujeito cascudo e grosseiro que narra este romance. Sua trajetória nessas terras se inicia como humilde funcionário e é transformada, anos depois, quando ele as adquire de seu ex-patrão. A passagem de empregado a empregador reverbera enormemente no narrador, que passa a ver tudo e todos à sua volta pela ótica da divisão do trabalho. O  protagonista é um criminoso, resumo de certos proprietários ricos existentes no Nordeste de antanho. Salve o livro no seu computador ou tablet e boa leitura: S. Bernardo.


 

 

AS ACADEMIAS DE LETRAS

Por Francisco Viegas

As Academias de Letras são despertadoras da cultura, das letras e das artes. A tempestade do movimento literário, ora em ação, provocou uma eclosão para a glória dos Municípios e do Estado, primordialmente os da Baixada Maranhense, que entenderam com altivez o movimento.

Escritores, poetas, trovadores, pintores, entre outros, encontraram irrestrito apoio dos que haviam largado na frente. E, assim, abriu-se o caminho para os demais que, expondo suas criatividades, brindaram e continuam brindando a população com as pérolas lapidadas por esses maravilhosos operários das artes e das letras.

Contar história da terra natal e dos habitantes tem sido um resgate envolvente, carismático e de significado orgulho para todos os seguidores e apoiadores deste brioso momento da revolução literária.

O escritor se inspira nos acontecimentos faz a sua narrativa e cria outras tantas, de modo que seja apreciada e torne visível aos demais. Os poetas e trovadores dão significativa beleza aos versos da sua lavra com o intuito de sensibilizar e encantar os seguidores através das suas maravilhas. E os pintores combinam a tinta com emoção e talento para fixar na retina dos apreciadores a beleza expressa na tela.

Os acadêmicos fazem do seu mister um prazer a mais, em descobrir através de pesquisas, tudo que seja interessante aos leitores. Como, aliás, vem acontecendo em todas as academias. Por isso, elas são queridas e respeitadas pelos seus confrades, confreiras e os cidadãos e cidadãs que as conhecem.

E, no palmilhar da vida, não haverá de faltar fôlego para quem quiser compartilhar ou apreciar a didática do cotidiano e o alvorecer das manhãs, que fazem da existência o comprometimento com a beleza da criação Divina.

PLANTIO SOLIDÁRIO: Sumaúma de Naisa Amorim

Por Ana Cléres Santos Ferreira

Hoje, 02 de fevereiro de 2025, foi plantada uma muda de Sumaúma na entrada da cidade de Peri-Mirim, na Praça  Simpatia,  cujo nome foi dado em homenagem a Domingos Raimundo Gonçalves (in memoriam), vulgo simpatia. A muda foi plantada pela gestora do Projeto, Ana Cléres Santos Ferreira, a semente foi coletada de uma árvore localizada no bairro do Outeiro da Cruz em São Luís, que já é tombada pelo município.

Compareceram ao evento, além da gestora do Projeto, a Presidente da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), Jessythannya, dos acadêmicos Diêgo Nunes, Edna Jara, Nani e Raimundo Campêlo. Lembrando que a ALCAP lançou o projeto intitulado: Plantio Solidário “João de Deus Martins”. A primeira etapa do projeto prevê que cada membro da ALCAP deverá plantar uma árvore duradoura em homenagear ao seu patrono.

Para representar a patrona da Academia e da Cadeira 01 da ALCAP, Naisa Amorim, foi escolhida a Sumaúma ou Samaúma (Ceiba pentranda), árvore conhecida pela sua grandiosidade e beleza. A árvore foi plantada na entrada da cidade, na Praça Simpatia. A senhora Marcelina Amorim é a madrinha da planta, que destinará os cuidados necessários para que ela cresça e floresça naquele lugar especial.

Árvore rainha da Amazônia, gigantesca e sagrada para os maias e povos indígenas. Pode chegar a 50 metros de altura e viver cerca de 120 anos.

É das famílias das Malvaceae, encontrada em florestas pluviais da América Central, da África ocidental, do sudeste asiático e da América do Sul. No Brasil, ela ocorre na região da Amazônia, onde existe também uma ilha denominada Sumaúma, no rio Tapajós. Suas gigantescas raízes, são chamadas de sapopemas (palavra do tupi que significa raiz chata).  Conhecida como a “árvore da vida” ou “escada do céu“. Os indígenas consideram “a mãe de todas as árvores“.

Curiosidades sobre a Sumaúma

Seus frutos são cápsulas amareladas de 5 a 7 centímetros de diâmetro, por 8 a 16 cm de comprimento, onde cada uma pode conter de 120 a 175 sementes, envoltas em uma paina (fibra natural semelhante ao algodão), de características leves, brancas e sedosas.

Das sementes também pode se extrair o óleo que, além do uso alimentar, é usado também na produção de sabões, lubrificantes e em iluminação, além de ser eficiente no combate à ferrugem. Rica em proteínas, óleo e carboidratos, a torta das sementes serve de ração para animais e como adubo.

A fibra natural que envolve os seus frutos, é utilizada como alternativa do algodão, usada para encher almofadas, isolamentos e até colchões.

A samaúma também possui propriedades medicinais Da seiva da sumaúma é produzido medicamento para o tratamento da conjuntivite. A casca tem propriedades diuréticas e é ingerido na forma de chá, indicado para o tratamento de hidropisia do abdômen e malária. Certas substâncias químicas extraídas da casca das raízes combatem algumas bactérias e fungos. Em margens de riachos secos, as raízes descobertas da sumaúma fornecem água potável no verão.

Quanto à sua veneração, de acordo com a sabedoria da floresta, na base da sumaúma há um portal, invisível aos olhos humanos que conecta esta realidade com o universo espiritual. Os seres mitológicos das matas entram e saem por esse portal.

PLANTIO SOLIDÁRIO: Sumaúma de José dos Santos

Por Ana Cléres Santos Ferreira

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) lançou o projeto intitulado: Plantio Solidário “João de Deus Martins”. A primeira etapa do projeto prevê que cada membro da ALCAP deverá plantar uma árvore duradoura em homenagear ao seu patrono.

Para representar o patrona da Cadeira nº 24 da Academia, José dos Santos, o acadêmico ocupante da referida cadeira, José Sodré Ferreira Neto escolheu a Sumaúma ou Samaúma (Ceiba pentranda), árvore conhecida pela sua grandiosidade e beleza. A árvore foi plantada nas terras do Sítio Boa Vista, localizado no Povoado São Lourenço.

Árvore rainha da Amazônia, gigantesca e sagrada para os maias e povos indígenas. Pode chegar a 50 metros de altura e viver cerca de 120 anos.

É das famílias das Malvaceae, encontrada em florestas pluviais da América Central, da África ocidental, do sudeste asiático e da América do Sul. No Brasil, ela ocorre na região da Amazônia, onde existe também uma ilha denominada Sumaúma, no rio Tapajós. Suas gigantescas raízes, são chamadas de sapopemas (palavra do tupi que significa raiz chata).  Conhecida como a “árvore da vida” ou “escada do céu“. Os indígenas consideram “a mãe de todas as árvores“.

Curiosidades sobre a Sumaúma

Seus frutos são cápsulas amareladas de 5 a 7 centímetros de diâmetro, por 8 a 16 cm de comprimento, onde cada uma pode conter de 120 a 175 sementes, envoltas em uma paina (fibra natural semelhante ao algodão), de características leves, brancas e sedosas.

Das sementes também pode se extrair o óleo que, além do uso alimentar, é usado também na produção de sabões, lubrificantes e em iluminação, além de ser eficiente no combate à ferrugem. Rica em proteínas, óleo e carboidratos, a torta das sementes serve de ração para animais e como adubo.

A fibra natural que envolve os seus frutos, é utilizada como alternativa do algodão, usada para encher almofadas, isolamentos e até colchões.

A samaúma também possui propriedades medicinais Da seiva da sumaúma é produzido medicamento para o tratamento da conjuntivite. A casca tem propriedades diuréticas e é ingerido na forma de chá, indicado para o tratamento de hidropisia do abdômen e malária. Certas substâncias químicas extraídas da casca das raízes combatem algumas bactérias e fungos. Em margens de riachos secos, as raízes descobertas da sumaúma fornecem água potável no verão.

Quanto à sua veneração, de acordo com a sabedoria da floresta, na base da sumaúma há um portal, invisível aos olhos humanos que conecta esta realidade com o universo espiritual. Os seres mitológicos das matas entram e saem por esse portal.

A muda de Sumaúma foi plantada em 2023 pela gestora do Projeto, Ana Cléres Santos Ferreira, a semente foi coletada de uma árvore localizada no bairro do Outeiro da Cruz em São Luís, esta árvore que já é tombada pelo município.