PLANTIO SOLIDÁRIO: Baobá de João de Deus Martins

Por Ana Creusa

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) lançou no dia 29/02/2020 um projeto intitulado: Plantio SolidárioJoão de Deus Martins”. A primeira etapa do projeto prevê que cada membro da ALCAP deverá plantar uma árvore duradoura em homenagear ao seu patrono.

Para representar o patrono da Cadeira 12 da ALCAP, ocupada pela acadêmica Ana Creusa Martins dos Santos, foi escolhida a árvore Baobá (Adansonia digitata), cuja muda foi adquirida em São Paulo, pois, o único exemplar na Baixada Maranhense que se tem notícia está em São Vicente Férrer. Foi tentada, sem êxito, a germinação das sementes do Baobá pela equipe do Dr. Gusmão Araújo, professor do Curso de Agronomia da Universidade Estadual do Maranhão.

O baobá é uma árvore que fascina povos de todo o mundo, no Brasil ela tem uma forte relação com a religiosidade do povo, sobretudo o de matriz africana. É a árvore-símbolo do livro “O Pequeno Príncipe” que foi escolhido como a primeira obra do Projeto Clube de Leitura da ALCAP.

João de Deus Martins deixou um grande legado de amor à natureza, inspirando seus descendentes como Maria Isabel Martins Nunes, Maria Amélia, Terezinha Nunes Pereira, Ana Cléres, e tantos outros, que cultivam belos jardins e pomares.

A muda de baobá foi plantada no Sítio Boa Vista em Peri-Mirim, no dia 02 de março de 2020.  Estima-se que  daqui a 15 anos os primeiros frutos possam ser saboreados.

Estiveram presentes ao ato de plantio, os amigos: Zeca, Tozinho Sodré e Sargento César; a neta de João de Deus, Maria Amélia e as bisnetas Ana Creusa e Ana Cléres.

Vídeos do plantio:  Tozinho Sodré; Zeca

Foto da muda em 02.09.2020

 

Família, família…

Autora: Giselia Pinheiro Martins

Observando alguns fatos sobre o que é uma família!!
Bom, sem causar ou já causando…
Deixem de tanto falatório! Muitos “moralistas” e poucos sensatos estão opinando por aí! E querem saber minha opinião?
“Família é sinônimo de amor e não de ódio!”
Atualmente, as famílias são constituídas de diversas formas e ‘modelos’! E sabe qual o modelo da minha? Aquela onde o amor está presente. Aquela em que o respeito tem o mesmo significado: amor!
Eu aprendi assim. Eu vivo assim!
Deixemos de julgar ou rotular o que é tradicionalmente uma família!
FAMÍLIA É FAMÍLIA! ♥️
Ame o próximo!
Respeite e viva o amor que se manifesta de diversas formas!

Por que tanta pressa?

Autora: Edna Jara Abreu Santos

“Acorda filha, está na hora!”

Para muitos,
A pressa é antônima de perfeição.
Como se para algo ser perfeito,
Sem falhas,
Demanda só de calma e atenção.
Embora, em alguns momentos,
A afirmação seja verdadeira,
Bem aí surge mais uma inquietação:
Será que a nossa imperfeição,
Surge desde a gestação?
Pois imaginemos um único esperma,
Que ágil e sozinho começa a fecundação.

Nove meses passam rápido,
E logo que o bebê nasce, Queremos alimentá-lo,
Dar banho, arrumá-lo,
Para a primeira visitação.
E assim o tempo vai passando, sem demora,
A ponto de não nos deixar dar conta,
De tamanho afobação.
Uma criança inocente, Que não sabe nada da vida,
Ainda tem por obrigação, Acostumar-se com tamanha aceleração.

“Acorda filha, está na hora! ”

Dois, três anos se vão,
E começa mais uma fase,
Da viciosa precipitação:
Cedo acorda, toma banho,
E sem demora já está na escola,
Para a alfabetização.
Alguns pais não entendem,
E não acham normal,
Tanta inquietação.
As crianças de hoje não ficam,
Tanto tempo sossegadas,
A não ser com um celular nas mãos.
E isso vêm afetando entre a família a relação.
Relação esta que a cada dia se modifica,
Com a tal virtual conexão.
Mas talvez seja a pressa e o tempo,
Os dois únicos culpados,
Da distância expulsar a proximidade com a família,
E não ter essa noção.

Cinco, sete anos, Passam-se rapidamente, E o ritmo do dia-a-dia, já está em rotina costumeira.
As horas vagas da tarde vão sendo preenchidas, Pelas aulas de reforço e de capoeira.

Oito anos já!
Acorda cedo,
Toma banho depressa,
Veste-se depressa,
Toma café e sai sem demorar.
As quatro horas de aulas também correm.
Quando chega, rápido almoça,
E vai logo se arrumar, Para aula na escola particular.

Quando se dá conta já é hora para casa retornar.
As poucas horas de lazer,
Na capoeira, em frente à TV, computador ou celular,
Passam-se velozmente antes do jantar.
Depois de um breve descanso,
É hora de deitar e esperar o próximo dia raiar,
E lá para às seis da manhã tudo novamente recomeçar.

A semana se repete como um ciclo sem fim.
É como estar em um filme,
Onde sempre ao final do dia,
Alguém aperta o botão retorno,
Sabendo o que advim.

Mas aí vem a pergunta: Será que a pressa afeta só a educação?
Por que nós pais buscamos tantas formas,
De à força torná-los independentes,
E com tamanha insensatez dizemos:
Que com a pressa o futuro dará mais retribuição!
Será que nossos filhos nas poucas horas em casa,
Estão recebendo de nós pais a suficiente atenção?
Será que na correria diária,
Para um futuro mais vantajoso,
Esquecemos de valorizar, Um sorriso,
Uma descoberta,
Um carinho,
A presença da pausa e tentar viver sem pressão?

Nota da autora: Há um ano escrevi este relato acima em forma de poema para minha filha Alice. E lhes digo que jamais imaginaria que uma pandemia iria assolar o país e o mundo numa proporção tão estonteante há mais de quatro meses. A minha preocupação diante da pressa diária da minha filha na sua rotina escolar ao longo dos oito anos, deu-se lugar ao cuidado em ficar em casa e cuidar da nossa saúde para não contrair o vírus. Cuidar também da saúde mental no isolamento, pois se para uma criança é difícil acompanhar o tempo e afazeres é difícil também parar abruptamente sua rotina.
É tempo de ressignificar os valores de família e aproveitar o momento, pois por hora, a pressa não apressa.

Histórico de criação da Escola Municipal “Cecília Botão” em Peri-Mirim-MA

Autora: Edna Jara Abreu

A Escola Municipal Cecília Botão situa-se na Baixada Maranhense, no centro de Peri Mirim. Segundo pesquisas, esta Escola iniciou suas atividades educacionais por volta do ano de 1965, quando o Município tinha como prefeito o Sr. Agripino Marques descrito pelos entrevistados como uma pessoa íntegra e preocupado com o bem-estar da comunidade. Somente no ano de 1966, na gestão do Sr. José Ribamar França Martins, que foi construído o prédio localizado na Rua Desembargador Pereira Junior, na sede do Município.

Prestando homenagem à conceituada professora Cecília Eusamar Campos Botão, deram-lhe o nome de Escola Municipal “Cecília Botão”. Em 1997, no mandato do Sr. Benedito Costa Serrão, a referida Escola passou por algumas mudanças, uma delas foi a ampliação dos turnos escolares em 3 (três): matutino (5ª a  8ª série), vespertino (5ª a 8ª série) de onze a quinze anos e noturno (EJA), permanecendo assim, até os dias atuais.

Para corrigir os detrimentos aos aspectos físicos, o prédio recebeu reforma recentemente e é composta por 15 (quinze) compartilhamentos no total, divididas assim: 8 salas de aula ativas, 1(uma) biblioteca, 1(uma) secretaria,1(uma) cantina, 1(um) depósito, 2 (dois) banheiros e 1(uma) sala dos professores. Em cada sala há 4 (quatro) ventiladores em perfeito funcionamento, 2 (dois) quadros (um quadro negro e um quadro branco) em cada sala, carteiras novas e merenda escolar no período da manhã e tarde.

Tem como atual diretor o Sr. Carlos Antônio Almeida, que busca manter a ordem e o cuidado na entrada e saída dos alunos, dos horários de aulas e a rigidez no fardamento escolar.

A disciplina Estágio Curricular Obrigatório no Ensino Fundamental, ministrado pela professora Elen Karla Sousa da Silva deu-se início no dia 18 de outubro de 2013, (sexta-feira), o qual foi explicado o roteiro da disciplina, bem como as etapas dos conteúdos e a sua carga horária de 225 (duzentos e vinte e cinco) horas. Ao longo do período de observação e regência que deu-se a partir do dia 21 de outubro a 29 de novembro de 2013 na Escola Municipal “Cecília Botão’’ em Peri Mirim- MA no período matutino e vespertino, proporcionou-me além de experiência, conhecer a história que levou a construção da referida escola, bem como suas necessidades educacionais, apoio dos professores, da coordenação e principalmente pela participação dos alunos.

A mulher do lençol branco

Autor: Diêgo Nunes Boaes

Algumas noites, a partir das vinte e uma horas, uma mulher misteriosa aparecia em alguns locais da cidade, com os pés descalços, com uma boneca na mão e com um longo lençol branco que lhe cobria da cabeça até parte da perna, na parte de cima, parecia um capuz, e para baixo um verdadeiro vestido.

A mulher do lençol branco aparentava ser de alta estatura, magra, branca, a cor de seus olhos não dava para saber, pois alguns temiam encostar, até mesmo para algumas indagações, ela não trocava palavras com ninguém, só vivia andando a noite toda, sem paradeiro certo, era verdadeiramente uma desconhecida da nossa cidade.

A partir de suas andanças sobre a cidade, vinham diversas indagações sobre quem seria a suposta mulher do lençol branco, uma variedade de nomes foi surgindo, mas alguns prevaleceram, alguns achavam que era uma menina que tinha problemas mentais que andava nas ruas de Peri-Mirim durante o dia, mas por ela ser de baixa estatura e de cor negro, a hipótese de ser ela foi logo descartada. Outra ideia muito próxima era que pudesse uma usuária da Rua da Murtinha, uma rua de um dos bairros de Peri-Mirim, onde concentra várias bocas de fumo, por ser alta, magra e branca, mas também foi descartada, pois a noite ela sustentava seu vício.

Por fim, a mais mirabolante de todas, que seria uma policial federal disfarçada, que sua arma estava dentro da boneca, mas nada comprovado, só sabemos que ela ronda as noites tranquilas da calma Peri-Mirim. Esse ser, só aparece às noites, não sabemos seu roteiro, nada fala, só olhamos a sua serenidade e seriedade. Aí fica a pergunta que não quer calar, e nos dar medo de a ela perguntar: será que é real ou assombração?

Remendos

Autora: Eni Amorim

Bem que a gente poderia remendar o tempo,
Fazer remendos em cima dos erros,
Para poder corrigi-Los;
Saturar o perdão,
Na alma de quem magoamos;
Costurar nossos amores,
Bem pertinho do nosso coração;
Pregar nosso amor;
No coração de quem amamos;
Cozer nossas melhores lembranças,
No fundo do baú de nossa saudade;
Cersir a bondade sobre toda a maldade;
Bordar a felicidade,
Em todos os cantos da terra;
Remendar o coração quebrado,
Por decepções amorosas;
Pontear a esperança,
Em cima do desalento;
Fazer fuxicos de alegrias, para afastar as tristezas;
E,
Usando um termo mais atual,
Customizar os tecidos fragilizados da nossa vida,
Com as linhas imaginárias do tempo,
Pois só ele é capaz de, Remendar nossas feridas.

Um vírus… Em 2020!

Autora: Giselia Martins

Um vírus. Exatamente! Um vírus, o novo corona vírus, o COVID-19.
Um vírus que está entre todos mostrando que somos pessoas, apenas pessoas!
Um vírus que não escolhe onde ou em quem quer se instalar. Podem ser em negros, brancos, índios ou pardos; ricos ou pobres. Independente de sexo ou religião. Na verdade, esse vírus não escolhe cara, nome ou posição social.

Chegou de uma forma invisível e devastadora. De epidemia passou a ser uma pandemia. Instalou o caos em todo o planeta. Pessoas morreram e muitas sobreviveram; e o fim para muitos, mostrou grande dor. Já, para outros, um fôlego de alegria. E, até o momento, a incerteza e o medo tomam conta do mundo.

Porém, com essa pandemia pode-se aprender grandes lições, lições para a vida!
Não direi aqui qual a lição deixada. Não, a cada um de nós cabe a sua própria reflexão. Cada um aprendeu ou não com o caos causado em nossas vidas por este vírus avassalador.

Particularmente, quero expressar o que vem com tudo isso, a minha reflexão:
1. Sou mãe, sou filha, sou esposa, sou irmã, sou tia, sou madrinha… com isso, percebo que o que temos de mais valioso na vida é a família; que devemos nos aproximar mais de todos que amamos e estreitar os laços.
2. Sou professora amo o que faço e quanta falta o meu Ofício de Educar e de transformar pessoas me faz.
3. Tenho amigos! Sou amiga! E, quantas saudades sinto das conversas, dos risos, das tristezas e das alegrias compartilhadas.
4. Sou Cristã e acredito que, apesar de tudo que vivemos hoje, estamos sob os cuidados de Deus. Um Deus que tudo pode, que nos fortalece e que tudo cura.

Ainda fica um grande aprendizado para todos nós: que amemos mais E que sejamos mais humanos. Pois somos todos iguais. Ninguém é melhor que ninguém!

E, por fim, externo toda minha esperança por dias melhores com uma citação do livro O Pequeno Príncipe de Antoine Sant-Exupéry: “As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes”. Pois, se as pessoas se preocupassem mais em “construir pontes”, para que pudessem partilhar e compartilhar seus sonhos, seus aprendizados e conquistas, com certeza o mundo seria bem melhor. As pessoas seriam menos egoístas e, juntas, seriam mais fortes e, assim, haveria mais empatia uns com os outros.

Antônio João França Pereira

Ocupante da Cadeira nº 06 da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), que tem como patrona Cecília Euzamar Campos Botão.  É natural de Peri-Mirim (MA). Nasceu em 24 de junho de 1947. Filho de Antônio João Pereira e Mercedes França Pereira  (ambos in memoriam).

Casado com a Sra. Graça Maria França Pereira. Teve quatro filhos, atualmente só tem três, todos formados em Direito, quatro netos sendo um homem e três mulheres e duas bisnetas.

Estudou em Guimarães no Seminário S. José e em S. Luís no Seminário Santo Antônio viabilizado por Pe. Gerard. Cursou o 2.º grau no Liceu Maranhense. Formado em Letras. Ministrou cursos Intensivos de Matemática e Educação Física, curso de Formação de Gerente de Agência da Caixa Econômica Federal.

Lecionou Português e Matemática no Ginásio Bandeirantes de Peri-Mirim, Anajatuba, e nos colégios Coelho Neto, Escola Normal e colégio Caxiense em Caxias e Escola Normal em Barra do Corda.

Hoje, é aposentado da Caixa Econômica Federal e empresário.

É sincero, gosta da verdade, ama Peri-Mirim, em especial Portinho. Não é omisso, é otimista, filantrópico, solidário, veio para ajudar. Não consegue ter raiva, nem rancor de ninguém.

Tem noções de inglês, francês e latim.

Acredita que todos nós nascemos para fazer o bem.

Agradecimentos a todos que se engajaram na fundação desta Academia, hoje, “ALCAP”

Pensamento: “Enquanto eu era feliz tinha vários amigos, quando as coisas foram ficando difíceis, fiquei sozinho.”

1919: Macapá, festa de inauguração do município

Notícia publicada no Jornal “Pacotilha” em 1919.

De uma visita que fizemos a Macapá, no dia da inauguração do Municipio e vila do mesmo nome, trouxemos a mais agradavel impressão. Então, viu-se quanta força de vontade possue tão nobre gente e a ancia de progredir que preside a todas as almas. Em toda parte, na rua, na Igreja, nos edifícios publicos, nos lares, nos bairros visinhos, a alegria era enorme. Todos exultaram ao sentir que íam ter vida propria, com governo seu, daí por diante.

Entre parentesis, a vila de Macapá está situada ao pé de um morro, de altitude regular, tendo em frente o campo. Está cortada em duas secções por um pequeno rio intermitente, que as limita. Uma dessas secções entende com a denominação propriamente de Macapá, e a outra tem o nome de Portinho, mas essas divisões não têm importancia, é a mesma relação que existe entre a cidade de São Bento propriamente e o bairro “Outra Banda”.  A população de Macapá não deve decrescer de 5.000 habitantes, numero fixado pela Constituição do Estado para autorizar a emancipação.

Pelas delimitações fixadas, o Municipio possue varias fazendas importantes, de engenho e gado, pelo que é de esperar que haja arrecadação suficiente para custear os serviços publicos. Afóra esse parentesis, vamos continuar a nossa narração.

Em viajem, antes de chegarmos a pitoresca vila deparamos com a fazenda do Sr. João de Deus Martins, o homem que, só entre filhos e genros, possue 20 e tantos  electores. A sua amabilidade fez-no transpôr os humoraes da sua morada, e aí fomos tratados fidalguia captivante.

Chegamos a Macapá ás 6 horas da tarde da vespera da inauguração do Municipio. Logo pela manhã, do grande dia, houve alegre alvorada na Igreja, com música e foguetes. O reverendissimo Padre Felipe Candurú, que aí então se achava para provar que a Igreja comungava tambem dos sentimentos do povo, fez de proposito reparar algumas meninas, todas muito interessantes e graciosas para receberem a comunhão sagrada.

Como era natural, depois do despertar, tomamos o caminho da Igreja, e lá assistimos a cerimonia religiosa, em que houve a maior concurrencia popular. Após essa cerimonia, o povo todo, inclusive o Padre Felipe Candurú dirigiu-se em passeata para o lugar destinado á inauguraçao, e durante o trajecto, a banda de musica tocou varias peças alegres e canções patrioticas. Muitos nomes eram aclamados entre estes, com mais fervor, os do Dr. Urbano Santos Cel. Bricio de Araujo, Dr. Raul Machado, Cel. Carneiro de Freitas, Dr. Carlos Reis, etc

O salão que os esforçados macapaenses para a cerimonia estava regularmente movimentado e inteiramente repleto.

As dez horas, começou o serviço das actas. Era meio dia quando foi instalada a Camara e empossados o Prefeito e o Sub-Prefeito ás suas residencias. Era de encantar o modo fidalgo como era tratados todos os visitantes. A familia Ignacio Mendes, numa actividade pasmosa procurava por todos os meios com solicitude e carinho, agradar a todos. Estava aí uma miniatura do lar de Macapá, franco e hospitaleiro. A festa rematou com um animadissimo baile na residencia do Prefeito, em que compareceu toda a elite Macapaense cada qual mostrando o maior capricho no trajar. Foi uma desta, a bem dizer, deliciosa, onde sentimos no coração de cada macapaense pulsar fibra dessa alma sertaneja, orgulhosa da sua fidalguia de trato e nobreza de coração. Ainda relembramos com imensas saudades os dias ditosos que possamos, naquela terra, em contracto com o seu genero e hospitaleiro povo. -Um sambentoense.

Observação: Conservada a linguagem da época. Sabe-se que município de Macapá (atual Peri-Mirim) foi criado pela Lei nº 850, de 31/03/1919.

 

COMUNICADO

A Presidente da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense – ALCAP comunica que, em razão da pandemia do coronavírus, a ALCAP decidiu suspender por prazo indeterminado as suas atividades externas.

Estão, pois, temporariamente suspensas as atividades programadas como os encontros do Clube de Leitura ‘João Garcia Furtado’, o Prêmio ALCAP Naida Amorim e o Festival ALCAP de Cultura.

Fiquem atentos às orientações de leituras e filmes que a Academia publicará como alternativa para enfrentar o isolamento social.

Peri-Mirim, 4 de maio de 2020

Eni do Rosário Pereira Amorim

Presidente

ACADEMIA DE LETRAS, CIÊNCIAS E ARTES PERIMIRIENSE – ALCAP

Sugestão de leitura: O Mágico de OZ

“O Mágico de Oz”, obra de Lyman Frank Baum de 1900, é um clássico infantil, uma obra atemporal, para todas as idades. É um livro que te faz refletir, pensar e valorizar a amizade, o amor, a sua casa, a família. Foi adaptado aos cinemas e teatros, uma história fantástica, onde aventura e amizade estão presentes, com diversas metáforas presentes.

Sugestão de Filme: O Menino que Descobriu o Vento (2019)

 O Menino que Descobriu o Vento (2019)

Não recomendado para menores de 12 anos

Direção: Chiwetel Ejiofor

Elenco: Maxwell SimbaChiwetel EjioforAïssa Maïga

Nacionalidades EUAMalawiFrançaReino Unido

Sinopse:

Sempre esforçando-se para adquirir conhecimentos cada vez mais diversificados, um jovem de Malawi se cansa de assistir todos os colegas de seu vilarejo passando por dificuldades e começa a desenvolver uma inovadora turbina de vento.