O CRUZEIRO DA RUA ESPÍRITO SANTO

Por Francisco Viegas

Dos poucos pontos turísticos de Peri-Mirim podemos contar com o cruzeiro da Rua Espírito Santo que, salve engano, foi construído em 1947 pelo senhor Francisco Cury Guasis Zacheu, comerciante no município, que tinha a sua venda localizada na Rua Desembargador Pereira Júnior, em frente ao casarão das freiras.

Edificar uma cruz, ou qualquer outro símbolo em determinado local na cidade, não deve ser um fato espontâneo. Via de regra, primeiro concebe-se a ideia, debate-a com as autoridades e outras pessoas influentes para depois executar a obra. Como já foi dito acima, coube ao senhor Cury materializar essa ideia.

O cruzeiro tem um formato piramidal na sua base, inclusive com um degrau para servir de assento, onde algumas pessoas desfrutam desse ambiente para conversar. A altura da referida base, incluindo o assento em torno dela, é de aproximadamente um metro e vinte centímetros. A cruz mede três metros de altura, para ser avistada à distância, inclusive com um galo de metal na parte superior e no braço horizontal um esquadro, um compasso, um martelo e um cálice.

Com exceção do cálice os demais elementos são usados pela maçonaria, que se apropriou da simbologia dos instrumentos usados pelos operários na confecção dos seus trabalhos, para entronizar a ideia de perfeição dentro dos seus ensinamentos maçônicos. Já o cálice é utilizado na celebração da Santa Missa, onde o sangue de Cristo se faz presente por meio do vinho.

Na década de cinquenta e sessenta, por exemplo, dona Margarida Melo, esposa de Santos Melo, preparava junto com outras amigas, um belo presépio junto ao pé da cruz da Rua Espírito Santo. Todas as noites as famílias vizinhas se reuniam para cantar e rezar de acordo com o espírito natalino. Lá, as crianças admiravam com entusiasmo, a composição do presépio e aprendiam os cantos do Natal.

Afinal, qual o verdadeiro motivo da construção dos cruzeiros em cada extremo da sede do município? – Atualmente só existe o da Rua Espírito Santo, por ter tido os cuidados da moradora Clara de Oliveira Costa, conhecida por Clara Dogue, (in memoriam).

É notório que a cruz é utilizada como símbolo sagrado, na qual Jesus foi crucificado. Por isso os católicos creem que, onde a cruz se faz presente, coisa ruim não encosta. Assim sendo, os cruzeiros foram edificados para proteger a cidade dos seres invisíveis e horripilantes, de um extremo ao outro. E, ainda, de certa forma, trazia alento às pessoas medrosas, ou aos que eram sensitivos e conseguiam captar suas imagens a esmo.

Qualquer cidade tem suas estórias, aflições, contos e invenções. Como a cidade de Peri-Mirim, antiga Macapá, foi edificada entre o campo de água doce e os morros e pequenas matas, não era difícil, aqui e ali, deparar-se com alguma coisa inerente a esses habitats. Se pelo lado do campo predominava a lenda da curacanga, pelo lado dos morros e matas, as lendas de currupira, mãe d’água e outras tantas não passavam despercebidas.

Quem quiser conhecer melhor essas e outras histórias da nossa terra é só ler o livro Curiosidades Históricas de Peri-Mirim, deste autor.

Peri-Mirim, 10 de novembro de 2024.

A ALCAP PROMOVERÁ O II FESTIVAL DE CULTURA EM PERI-MIRIM

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) e parceiros promoverão no dia 14 de novembro de 2024, o II Festival de Cultura. O referido festival é um grande encontro de manifestações culturais que surgiu com o objetivo de promover um evento democrático de ampla participação popular que incentive a prática e vivência da cultura como expressão artística, contribuindo para a difusão cultural e o desenvolvimento regional por meio da cultura tradicional.

Na 1ª edição do festival, realizada no dia 07 de junho de 2019 em Peri-Mirim, criou-se um espaço para a divulgação da cultura e arte local. A praça central da cidade recebeu atrações como música, poesia, tambor de crioula, capoeira, artistas da terra, exposições, estande de venda de livros, feira gastronômica, roda de conversa e lançamento da 2ª edição do livro “Dicionário do Baixadês”, do escritor e acadêmico Flávio Braga.

Nesta 2ª edição, prevista que ocorrerá no dia 14 de novembro de 2024 na Praça da Igreja da Matriz de São Sebastião, estima-se receber um grande público que prestigiará várias atrações, conforme Programação abaixo:

16h – ABERTURA DA FEIRA CULTURAL: Exposição artística, fotográfica, literária, artesanal, plantas, cerâmicas, gastronomia

17h – ABERTURA DA TENDA CULTURAL COM OS DESBRAVADORES (IASD): Coral Infantil  Cantos de Alma, Apresentação teatral (EMCB), Coreografia (UMADPM), Dança contemporânea

17:40h -MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

18:30h – POESIA E MÚSICA

19h – GRANDE ENCONTRO DOS ARTISTAS DA TERRA: Carlos Pique, Santiago, Paim, Edeilson, Paulo Sérgio e Frank Wilson

20:30h – APRESENTAÇÃO TEATRAL NO SINDPROESPEM (vagas limitadas*): 1) 0 Menestrel -Shakespeare (Thyago Alves) e 2) Espetáculo Curacanga (IFMA).


 

PROJETO PLANTIO SOLIDÁRIO DA ALCAP: Promoverá Troca de Mudas e Sementes durante a VII Ação de Graças na Jurema

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense  (ALCAP) promoverá a quarta Edição da Feira de Troca de Mudas, Sementes e Saberes, em parceria com a VII Ação de Graças na Jurema, que será realizada no dia 16 de novembro de 2024, no Sítio Jurema, Povoado do Cametá, no município de Peri-Mirim-MA.

A referida feira será realizada por meio do Projeto Plantio Solidário “João de Deus Martins”, que tem como gestora, Ana Cléres Santos Ferreira, que sempre contou a colaboração de Maria do Carmo Pinheiro, ambas amigas da ALCAP, as quais preparam um ambiente aprazível para receber a comunidade. A Ação de Graças na Jurema foi idealizada por José dos Santos, para promover a União em sua Comunidade.

Por iniciativa da acadêmica Jessythannya Santos, o objetivo da feira é auxiliar na preservação da biodiversidade, promover a educação ambiental, bem como estimular a alimentação orgânica e saudável. As mudas serão fornecidas pelo Jardim Botânico da Vale S.A. Porém, a maioria das mudas são oriundas do Sítio Boa Vista, de propriedade da gestora do Projeto.

Além de mudas de hortaliças, legumes e outros vegetais, serão trocadas/disponibilizadas plantas ornamentais, mudas de árvores frutíferas e não frutíferas, plantas medicinais, sementes e muito conhecimento e diversão. Esperamos contar com a participação de engenheiro agrônomo ou outro especialista, para orientar as pessoas.

SECUNDINO MARIANO PEREIRA

Por Diêgo Nunes Boaes

Nasceu no povoado Meão, não sabia ler e escrever, mas obtinha uma inteligência admirável, nunca havia frequentado escola, mas seus saberes e conselhos eram temidos por todos. Na comunidade era tido como um profeta. É patrono da Cadeira número 08 (oito) da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), ocupada por Graça de Maria França Pereira.

Casou-se com a senhora Alaíde Pereira, quando construiu família mudou-se para o bairro do Portinho. Em sua união com a Alaíde teve 09 filhos: João Pereira, Antônio Pereira, José Pereira, Macico Pereira, Constâncio Pereira, Donízia Pereira, Anicolina Pereira e Raimunda Pereira, e de outro casamento, Raimunda Azevedo, todos já falecidos. Secundino criou seus filhos e muitos de seus netos, adorava fumar charuto.

Secundino Mariano Pereira foi vereador em Peri-Mirim, ele também gostava da cultura, fazia blocos carnavalescos e bumba-boi. Conforme depoimento do seu neto João Pereira Amorim: “lembro de um dos blocos, chamado BLOCO DOS MARINHEIROS, no bloco tinha um barco de buriti de 2 e meio metros, era muito bonito, para minha felicidade quando acabou a festa fui apresentado pelo meu avô com  aquele barquinho“.

Em 1977 na gestão de um de seus netos: João França Pereira, teve a praça do bairro do Portinho construída em sua homenagem, e em 2003 na gestão do seu outro neto: Geraldo Amorim Pereira, reformada e ampliada além da construção de uma escola no povoado Centro dos Câmaras.

Secundino tem uma geração de netos e bisnetos, doutores, professores, advogados e pessoas ilustres. O próprio era uma das pessoas ilustres de Peri Mirim, dono de barcos, canos, gado, carros de boi e de muitas terras. Ele tinha um barco chamado “formosa”, um barco famoso, quando chegava na Beira Mar em São Luís, o povo já avistava de longe, com suas belas cores nas tonalidades: amarelo, azul, branco e preto, cores prediletos do Secundino, que pintava anualmente, abrilhantava seu belo barco que se destacava em meio a muitos naquela época.

O Secundino era quem construía o seu próprio barco, o consertava e pintava. Além de fabricar canoas e pneus dos carros de boi, na época eram muito utilizado no translado de lenhas para as olarias, além de outros tipos de cargas. Secundino e Gaudêncio eram os únicos, na época que transportavam mercadorias de São Luís, atracavam na Beira Mar, pegavam as compras dos comerciantes perimirienses, traziam até o armazém, na Vala ou barragem do defunto (atual barragem Maria Rita) para abastecer os comércios de Peri Mirim, praticamente 05 dias de viagem, eles reversavam, um dia Secundino (barco Formosa) e no outro Gaudêncio (barco França Filho, depois mudou para Lucimar).

Um fato importante é que hoje o bairro do Portinho tem o padroeiro São João Batista graças ao Secundino Mariano Pereira, que fez a primeira capela para abrigar a imagem doado pela senhora Gertrudes Pinheiro, conterrânea do povoado Minas, que morava no Rio de Janeiro e mandou a imagem pra São Luís de avião, Secundino trouxe em seu barco formosa, deixou na residência do senhor Egídio Martins, no povoado Jaburu, e assim organizou uma procissão do povoado Jaburu até a capela de São João Batista no bairro do Portinho, no dia 24 de setembro de 1952, procissão esta que marcou a vida do Secundino, além de ser devoto de São João Batista, o mesmo começou a ser um cristão assíduo nas missas e rezas da igreja local. Com isso, há 72 anos o bairro do Portinho tem como padroeiro São João Batista. 

No dia 14 de janeiro de 1960, aos 78 anos, Secundino Pereira faleceu em São Luís onde foi sepultado no Cemitério do Gavião.

 

 

Plagiando Shakespeare (15/12/2022): Reflexão aos 59 anos

Por Nasaré Silva

 

Até que ponto vou poder continuar como nômade?

Na futura varanda da casinha de sapé desfruto do vento frio

Que, enquanto refrigera o calor, inquieta minha alma.

Qual o meu pertencimento?

 

“Com o tempo a gente aprende” que qualquer lugar é bom

Desde que se tenha paz.

 

E as amigas, por onde estão?

Algumas, se tornaram estrelas.

Outras, apesar da proximidade

Geográfica, encontram-se distantes.

“Com o tempo a gente aprende”

Que podem estar em qualquer lugar

Ou em lugar nenhum.

 

Que fazer amizade é mais fácil

Do que preservá-la.

Que os amigos se tornam caros

Não por serem onerosos,

Mas por falta de tempo

Para cultivá-los.

 

Aprende-se com o tempo:

Que tudo é tão fugaz,

Que os amores não são eternos.

Acontecem como chuva de verão.

Alguns deixam seu registro,

Sua identidade.

Outros, nada, nem a lembrança.

Foram jogados em calabouços

Do esquecimento.

Outros, ainda, são apenas sombras

Que se mexem como

Na “Caverna de Platão”.

 

“Aprendi com o tempo”,

Que nem sempre a visita que

Se espera, é a mesma que se recebe.

Que assim como há confluência

Também, há divergência.

E os caminhos podem nunca

Se encontrar.

 

“Aprendi com o tempo”

Que as verdades absolutas

De outrora, hoje são apenas

Ilusões rancentas

Ultrapassadas pelo tempo.

 

“Com o tempo a gente aprende”

Que nem todos os elogios são verdadeiros

Uns, são usados apenas como meio

De aproximação.

 

Hum, o tempo é cruel

Deixa marcas e dores.

Por isso, o tempo também ensina

Que as cicatrizes,

dependendo da situação

podem voltar a sangrar.

E assim, de fase em fase,

De etapa em etapa,

A vida se encaminha

Para o fim.

 

SOLENIDADE COLAÇÃO DE GRAU – EDUCARE – 31/08/2024

O Instituto Educacional Educare teve a honra de realizar a solenidade de outorga de grau do curso de Licenciatura em Pedagogia, Polo de Peri-Mirim.

Os convidados que compuseram a mesa de honra:

  • O ilustríssimo professor, mestre Jefferson Cantanhede, coordenador geral do Instituto de Educação Educare.
  • O excelentíssimo Sr. Heliezer de jesus Soares, paraninfo desta turma.
  • O Excelentíssimo Sr. José Geraldo Amorim como patrono.
  • O professor homenageado com o nome da turma: Prof. Esp. Diêgo Nunes Boaes.
  • A Secretária de Educação de Peri-Mirim a Prof.ª Zaine Campos Ferreira
  • Professor, psicólogo Wanderson Farias
  • Professora Esp. Elinalva Campos
  • Professor Ms. Lourivaldo Ribeiro

Os demais professores homenageados pela turma estão na plateia e são:

  • Esp. Alex França Soares
  • mestrando José Júlio Costa
  • Professora Esp. Maria Nasaré Silva.

 

Na entrada dos formados foi declamado o poema abaixo, de autoria de Maria Nasaré Silva, professora da Educare, tendo como base de rima, os nomes dos novos pedagogos.

O dia é de festejar

Com alegria comemorar

Este tão belo evento.

A festa é dos concludentes

Que tão inteligentemente

desfrutam deste momento.

I

A aluna a ser chamada

Por todos é admirada

Convém agora citar

Aliene França Soares

Atravessou grandes mares

Para hoje comemorar

Benedito Mariano

A acompanha, soberano

Nesta hora gloriosa

Amar a Deus é seu lema

A família, seu emblema

Por isso, hoje, vitoriosa.

II

Vejam quem chega agora

Nesta tão boa hora

Formanda, Almila Barbosa

Gustavo é o seu padrinho

Anjos da Guarda, o caminho

Fala mansa, carinhosa

 Gosta de a família reunir

Filmes e séries assistir

Ir à igreja, viajar

Ter um momento só seu

Muitos livros, ela leu

Agora, só comemorar.

III

É sua vez, Celene Pinto

Com o seu jeito distinto

Werbeth é seu padrinho

Sua música, Dias de Guerra

O maior amor desta terra

É Deus, o seu caminho.

Sua família, porto seguro

Nunca a deixou no escuro

Nela sempre se apoiou

Sendo hoje dia de glória

Todos cantam sua vitória

Na igreja entoa louvor.

IV

Cleidiane Soares Pinheiro

Na sua áurea, um letreiro

“Eu vim para estudar”

Estudando, eu vencerei

Nunca me engrandecerei

Todos podem acreditar.

Sua música; “está escrito”

Xande, cantor favorito

Paulo Freire seu autor

“Educação muda as pessoas”

Assim, seu eco ressoa

Mulher de garra e de amor.

V

Danyanderson se apresenta

Sua madrinha sempre atenta

Valdirene é o seu nome

Música: “Me sinto abençoado

Com a televisão do seu lado

Gonçalves o seu sobrenome.

A família, seu bem maior

O seu estudo foi com suor

Pode-se assim afirmar

Vive feliz, sorridente

Abraça a todos contente

Gosta muito de viajar.

 VI

 A formanda a ser chamada

Muito querida e honrada

Débora Izidória Amorim

O seu padrinho é o Elizeu

Débora em seu apogeu

Sua vida é um jardim.

O jardim que é sua família

A sua eterna estrela guia

Que vive a lhe orientar

Romance, gosta de assistir

Mais degraus irá subir

Tendo Deus a lhe guiar.

VII

A aluna Delza Pereira

Já transpôs várias barreiras

Para hoje comemorar

Vilásio França, o padrinho

Sua família é o caminho

Que lhe ajuda a superar

O seu lema é viver e cantar

Para a vida sempre melhorar

Sua paixão é a educação infantil

Com seu sorriso suave e manso

Sua voz é puro descanso

Bonita e sempre juvenil.

VIII

O formando Denivan Amorim

Chega à passarela, enfim

Esbanjando o seu teor

Sara Ferreira, a madrinha

Para o momento se alinha

É recíproco o amor.

Pedro Henrique, o seu cantor

É um homem de valor

“Sou um milagre” a cantar

A família, seu tesouro

Que nem a peso de ouro

Alguém poderá comprar.

IX

Ednildo França, o aluno

Em momento, oportuno

Ele vem comemorar

Maria Ildes, a madrinha

Ao seu lado é uma rainha

Assim veio o prestigiar.

Aprecia Darlon como cantor

Dona Ildes é seu amor

Juntos formaram família

A música, volta filho meu

Acredita muito em Deus

Ora, fica em vigília.

X

A formanda que vem agora

É uma linda senhora

A acompanha Antônio Sodré

Sua família tem tradição

Eliane Câmara, então

É cristã e tem muita fé.

Eliane curte voluntariado

Tem serviço prestado

Isso eu posso afirmar

Sua família é seu suporte

Pratica física, esporte

Tendo Deus a lhe guiar.

XI

Érica de Cássia se apresenta

Com o seu padrinho ostenta

Ternura, paz e beleza

Vem de longe, bem longe

De onde o sol se esconde

E tudo é só leveza.

Deus é Deus é a canção

O seu foco é educação

Delino Marçal, o cantor

Curte uma boa leitura,

Apreciadora da cultura

Faz tudo com muito amor.

XII

Geisa Barros é a aluna

A educação é sua fortuna

Ela vem se apresentar

Vandeilson é o padrinho

Daniele Vitale sax-violino

Vida La vida a cantar.

De Santana é moradora

Guerreira, batalhadora

Gosta muito de estudar

A família é seu baluarte

Aprecia as belas artes

O seu sonho é educar.

XIII

A Hellen Khayllen Araújo

É formanda, não discuto

Está ao lado do padrinho

Paulo Victor Ferreira

É professora de carreira

Trata a todos com carinho

Sua música favorita

Por muitos é preferida

Isadora Pompeo a cantar

Vamos citá-la, enfim

Bençãos que não tem fim

Nós iremos apreciar.

XIV

Jocilene Lima é a formanda

Com sua voz meiga e branda

A todos vêm encantar

Seu padrinho Isaac Garcia

À Jocilene se associa

Para hoje comemorar.

Além do que sonhei

A música vislumbrei

Luana vem apresentar

A formanda tem muita fé

Seu coração é abofé

Curte crianças a brincar.

XV

José de Ribamar Pereira Júnior

É nosso formando Sênior

Madrinha, Brendha Laís

Gosta de Academia praticar

É fã do jogador Neymar

O mais top do país.

Sua música favorita

Isaías Saade Cita

É bem comum escutá-la

“Bondade de Deus” por certo

É sublime, não é incerto

Podemos apreciá-la.

XVI

José Francisco, o formando

Se apresenta com encanto

Vem faceiro a caminhar

Ao lado de sua madrinha

Lembrando de sua mãezinha

Que não pode vir prestigiar.

Trem bala é sua canção

Ensinar e brincar, sua vocação

E com sua família viajar

Sente-se feliz sendo educador

Sonha um dia ser doutor

Para a educação pesquisar.

XVII

A formanda Kellen França

A educação é sua bonança

Veio hoje comemorar

Ao lado de Júlio Amorim

Que é seu padrinho, enfim

Está aqui para lhe honrar.

Sente-se feliz em agradecer

Não costuma se envaidecer

Mas hoje é de alegria

A canção “quero ser grato”

Neste momento exato

Curte com sua família.

XVIII

Kerliane, a formanda

Hoje é graduanda

A família está ao seu lado

Sua madrinha é a irmã

Ambas são talismã

Como ela tem estudado!

Estudando ela cresceu

E Jamais esmoreceu

Acreditou, teve fé

Canção, Campeão vencedor

Ela agradece ao senhor

Por tê-la deixado em pé.

XIX

Laysse Martins, a formanda

De jesus é veneranda

Sua música é “Sobrevivi”

Sara Farias, a cantora

Laysse é compositora

Estes versos eu escrevi.

Sua paixão natural

Família e Deus sem igual

É o que lhe agrada servir

A educação Infantil

A torna muito mais gentil

Todos estão a aplaudir.

XX

A formanda Lucinalva

Parece a Estrela Dalva

Com seu padrinho a brilhar

Diêgo Nunes Boaes

Que Deus vos abençoais

Neste evento singular.

Bençãos que não fim

Com os anjos e querubins

Canta, escreve e ler

A família é seu suporte

Com Deus lhe dando aporte

Seu caminho a florescer.

XXI

A formanda Marcele Silva

O seu sorriso é a brisa

Que a todos pode encantar

O seu padrinho Arbués

Ambos são menestréis

Na educação do lugar.

Como não se emocionar

Com a música a escutar?

Tocando em frente, senhor!

Passa um filme na memória

Este momento é de glória

A família lhe dá amor.

XXII

Oh Maria Aparecida

Pela família guarnecida

Gosto de te ouvir falar

Seu sorriso e voz suave

Parece até mesmo a ave

O tão amado sabiá

O seu padrinho é o prefeito

Heliezer Soares, o eleito

Para que todos os admirem

Caminho do deserto, a canção

A família é o seu coração

Momentos bons advirem.

XXIII

Marjones Silva é exemplar

Sorriso meigo a iluminar

As pessoas em seu caminho

Sua família é o baluarte

É admirador de Descartes

Its my life é o seu ninho.

Bom Jovi, o seu cantor

Conselheiro é com amor

Nisso podem acreditar

Com os amigos vai curtir

Na educação vai contribuir

O seu sonho realizará.

XXIV

Moisilene Costa Martins

Tem perfume de alecrins

Nossa próxima formanda

Sua madrinha, Maiara Frades

Veio de longe, de outros ares

Acompanhar a graduanda.

Música: Era a mão de Deus

Tocando nos olhos seus

Dizendo não vai desistir

Com a família toca em frente

E os amigos aqui presentes

Hoje é dia de florir.

XXV

Nárya Géssica Oliveira

Professora de carreira

Veio aqui para festejar

O seu par, Paulo Ricardo

Com ele e deus ao seu lado

Neste momento singular.

Canção: Além do que sonhei

Essa música é uma lei

Que nos ajuda a agradecer

Sua missão, é ir à missa

Da família não é omissa

Passear é o seu lazer.

XXVI

A formanda Paula Silva

Vem suave como a brisa

Com seu padrinho Luís

Cuidar da família é seu forte

Deus é o seu suporte

Terra prometida a faz feliz.

Gosta de uma boa leitura

Curte dança e cultura

A raiz do seu lugar.

João gomes o seu cantor

A pedagogia é o seu amor

Hoje está a se formar.

XXVII

Paulo Sérgio, o formando

Vem leve a escutar um canto

De êxito profissional

Muito e muito já lutou

Hoje celebra com ardor

Neste lindo cerimonial

Gosta muito de compor

De Peri-Mirim é o cantor

Que a todos vem animar

É Filho de Frutuoso

Hoje no céu, orgulhoso

Vendo o filho se formar.

XXVIII

Raniere França, a formanda

Ao som de orquestra ou banda

Vem agora se apresentar

Romances gosta de ler

Nunca se deixa abater

A natureza a faz relaxar.

A família é seu consorte

É guerreira, bonita e forte

Ranielson vem ao seu lado

Séries gosta de assistir

Romances a faz distrair

Seu dia hoje é coroado.

XXIX

Raquel Martins dos Inocentes

É formanda aqui presente

Com o padrinho a celebrar

Richard que é seu marido

No papel foi tudo escrito

Agora é só comemorar

A sua música favorita

Fala de amor, acredita

Que tudo pode favorecer

Tem sua família para curtir

Celebrar, sem desistir.

Profissionalmente, ascender.

XXX

Formando Victor Gabriel

Abençoado do céu

Com a família a celebrar

Sua mãe é grande figura

Corta cabelo, faz pintura

É professora do lugar.

A sua madrinha é Tereza

O acompanha com presteza

Isso eu posso dar fé.

Música: Igual não há

Sua vida é perseverar

Ele é fã do Rei Pelé.

XXXI

Vivian Castro de Oliveira

Se formou e faz carreira

Na vida de educadora

Julliane Sousa e Leo Brandão

A Casa é sua, é só emoção

Da sua história, ela é autora.

Trouxe a madrinha consigo

Este momento eu bendigo

Pois, ambas têm muita fé

Gosta de paz e viajar

Hoje está a celebrar

Na infância, dançou balé.

Encerramos este poema

Para escrever não foi problema

Pois gosto muito de rimar

Aprendi com meu tio João

Que lia só por paixão

E eu rimo por apreciar.


Abertura da solenidade pelo Presidente da Sessão (fala de Jefferson).

(Execução do Hino Nacional)

Hino de Peri-Mirim

Prestação do juramento

Concessão do Grau

Convidamos a formanda, Marcele da Silva e Silva, para requerer o grau em seu nome e em nome dos seus colegas

(Forramento do grau)

 – Eu, Marcele Silva e Silva, em meu nome e em nome dos meus colegas venho requerer a outorga de grau de Pedagoga ao Ilustríssimo Prof. Ms, representante do Instituto Educacional Educare, conforme as prerrogativas das Leis da República.

(coordenador)

– Eu, professor Jefferson Cantanhede, coordenador, Representante do Instituto Educacional Educare nos termos da legislação em vigor, tendo em vista a Conclusão do Curso Pedagogia, confiro a formanda Marcele Silva e Silva e aos demais formandos, o grau de pedagoga, para o exercício pleno de sua profissão.

Formandos para outorga de grau:

  1. Aliene França Soares.
  2. Almila Barbosa.
  3. Celene Pinto Sousa.
  4. Cleidiane Soares Pinheiro.
  5. Danyanderson Gonçalves.
  6. Debora Izidoria Lima Amorim.
  7. Delza Pereira Alves .
  8. Denivan Amorim Diniz.
  9. Ednildo França Barros.
  10. Eliane Camara Lopes.
  11. Erica de Cassia Costa Leite Pacheco.
  12. Geisa Barros Nunes.
  13. Hellen Khayllem Araújo Melo.
  14. Jocilene Lima Garcia .
  15. José de Ribamar Pereira Júnior.
  16. José Francisco Corrêa .
  17. Kellen França Martins.
  18. kerliane Pinheiro Correa França.
  19. Laysse Martins França.
  20. Lucinalva Martins.
  21. Marcelle da Silva e Silva.
  22. Maria Aparecida França
  23. Marjones Silva Gomes.
  24. Moisilene Costa Martins.
  25. Nárya Gessica Oliveira Correa.
  26. Paula Regina Pereira da Silva.
  27. Paulo Sérgio Correa.
  28. Ranyere Pereira França.
  29. Raquel Martins dos Inocentes.
  30. Victor Gabriel.
  31. Viviam Castro De Oliveira

 

Neste momento, desfazemos a mesa e convidamos todos e todas a se direcionarem aos seus locais para darmos início ao momento festivo com a valsa.

DANDO (A) VIDA AOS CRISTAIS BRANCOS: SAL E AÇÚCAR

Por Edna Jara Abreu Santos

Dois tipos de grãos com cor e textura confundíveis em nossas cozinhas, mas sabores totalmente diversos um do outro, remontam histórias antepassadas em que suas descobertas trouxeram uma verdadeira revolução em todo o planeta Terra. O registro do uso do sal vem de civilizações bem antigas, há mais de cinco mil anos. Sendo este utilizado por muito tempo como moeda de troca no Império Romano, usado para purificação dos corpos e até na Bíblia recebe menção honrosa. Já o açúcar, descoberto na Ásia no século V, era visto como um produto de luxo, caro, desejado e era dado como dote nos matrimônios. A relação do açúcar com o Brasil, começou a partir de 1500, com a chegada dos portugueses.

Neste documento, remonto tempos bem avelhantados, onde os trabalhadores das salinas e engenhos de cana-de-açúcar encontravam um importante meio de sobrevivência. Sim, o sal e o açúcar não eram vistos apenas como meros temperos, mas sim, como produtos que geravam emprego e renda.

Esta autora poderia retratar os tempos atuais, onde as empresas com seus operários utilizam recursos tecnológicos sofisticados para obter o sal e o açúcar materializado com rapidez para serem comercializados. É um processo que ainda tem uma rentabilidade grande e muitas ofertas de empregos, porém, menos penoso do que ocorria nos anos 50 a 70 no Brasil, e mais especificadamente, na Baixada Maranhense.

Sabe-se que hoje, ambos perpassam por vários estágios para, enfim, serem considerados produtos consumíveis. São produtos de fáceis acessos nos comércios e quando utilizados, se dissolvem rapidamente e ficam quase imperceptíveis na água. Porém, antes, estes cristais eram extraídos da natureza de forma bruta e mesmo assim, alimentavam famílias inteiras por longos períodos. O sal grosso era utilizado para a conservação dos alimentos, quanto mais sal e seca a comida, mais tempo ela durava e ficaria intacta de insetos e larvas.

Crescer em Peri-Mirim, originalmente Macapá*, dentro de uma família sem riquezas, tendo como único meio de sobrevivência a lavoura, levou o senhor José Ribamar Abreu** a aprender trabalhar um pouco em tudo tendo como exemplos, seus pais. O contato do seu pai João Abreu (mais conhecido como ‘João Paturi’) com a única Salina mais perto – ficava nos limites entre São Bento, Bacurituba, Peri-Mirim e Bequimão – após a Vala, o fez ainda criança, com a idade de 12 anos ir trabalhar na praia de Bate Vento, localizada em Cururupu-MA (aprox. 85 km de distância de Peri-Mirim). Na época não havia outro meio de transporte, senão andar a cavalo, então conta que foram dias longos e cansativos de viagem.

Já com seus vinte anos foi buscar sua sobrevivência e da sua família, nas salinas da praia de Raposa/MA. Alguns anos morando e trabalhando lá lhe renderam um bom dinheiro, já que chamavam aquele lugar de “garimpo de cristais de sal”. Buscando bem fundo da sua memória, coisas que aconteceram há mais de meio século, conta que:

“A turma que vinha trabalhar de fora era chamado de ‘Arigó’*, estes se juntavam com os demais moradores da praia. A extração de sal nas salinas só podia acontecer no verão, pois no inverno, a força da água atrapalhava todos os processos que a água salgada passava. Os chamados ‘chocadores’ eram do tamanho de um campo de futebol na beira da praia com extremidade de poucos centímetros. A água sempre era aferida permanecendo entre 26º a 29º para poder “coalhar” o sal. No ‘abaixamento’, os salineiros vinham fazendo o remonte nas paredes.

O outro processo era chamado de ‘balde’, que consistia em lavar o local com três ou quatro baldadas de água, para então secar. O sal alvo empedrava nas paredes, e estando seco, estava pronto para ser retirado. Cavavam com um ‘chacho de pau*’ e tiravam as barras. Todas já secas eram levadas para os “paiós” (casas bem largas e amplas). Quando os paiós não aguentavam a quantidade de barras de sal dentro, os salineiros arrumavam-nas em pilhas ao lado de fora. Tiravam palhas de buritizeras, carnaubeiras e etc., ou compravam para poder cobrir as rumas de sal, depois queimavam. Ao queimá-las, criava uma camada sobre o sal, que as chuvas do inverno não conseguiam retirar. Em dezembro cessavam todos os trabalhos e os trabalhadores retornavam para suas casas, para no verão recomeçar tudo.

Diz que o trabalho era bem pesado, mas a renda compensava. E as embarcações eram todas à vela, porém, tinha apenas uma lancha da Capitania de São Luís. Esta era temida pelos contrabandistas de cargas de sal, farinha e etc., o destino destes era Bragança-Pará. Depois de um tempo, parou-se com essas salinas e adotou-se naqueles locais os viveiros de camarões. ”

Em Peri-Mirim eram poucos os homens que se aventuravam nesses trabalhos de extração de sal em cidades distantes ou até em outros Estados. Pois encontravam aqui uma terra rica em nutrientes e bem úmida, para a lavoura, e ainda proporcionava ótimo cultivo de cana-de-açúcar, que perpassava um ano e meio para estarem prontas para o corte. Conta que houve vários engenhos aqui na cidade, onde eles faziam o ‘açúcar mulatinho’ ou açúcar preto. Em sua casa no povoado Rio Grande, (Torna), ele cultivara um pequeno canavial por alguns anos. Tinha alguns tipos de cana, como a ‘soca’ e ‘cana nova’. A engenhoca usada para espremer a cana era difícil de ser manuseada, precisava sempre de dois homens. Lá faziam garapa e mel, fervendo o líquido da cana em latas e caldeirões grandes, adoçando assim todo tipo de alimento que desejasse ou comendo puro mesmo com farinha de mandioca.


* A Lei nº 850, de 31 de março de 1919, criou o Município de Macapá. Mais tarde, por meio do Decreto-Lei nº 820 de 30 de dezembro de 1943, o topônimo de Macapá foi alterado para Peri-Mirim.
**Conhecido na cidade como ‘Zé Abreu’, nasceu em 23 de outubro de 1944 no Povoado Rio Grande. Filho de João Abreu e Eugênia Martins Abreu.
*** “Arigó” foi o nome dado aos grupos que vinham de outra cidade ou estado trabalhar nas salinas.
**** Ferramenta de trabalho contendo ferro e madeira.

REGIMENTO INTERNO DA ALCAP REGISTRADO EM CARTÓRIO

Aos vinte e um dias do mês de setembro do ano de dois mil e vinte e três, às 19:21 horas, nesta cidade Peri Mirim, Estado do Maranhão, no Centro Educacional “Artur Teixeira de Carvalho”, situado na rua Presidente Getúlio Vargas s/n, Centro, reuniram-se em Assembleia Geral, os membros da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense- ALCAP, com a finalidade de analisar, debater e aprovar o Regimento Interno. Assumindo a presidência dos trabalhos a senhora Ana Creusa Martins dos Santos, presidente da ALCAP, que designou a mim, Diêgo Nunes Boaes, para atuar como secretário desta reunião.

REGIMENTO INTERNO DA ALCAP REGISTRADO EM CATÓRIO

INAUGURAÇÃO DA BIBLIOTECA ALCAP PROF. TANINHO

Um sonho que se tornou realidade!

Em solenidade realizada no dia 24 de maio de 2024, a Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), em parceria com Sindicato dos Profissionais da Educação e Servidores Municipais de Peri-Mirim (SINDPROESPEM), celebrou a inauguração da Biblioteca ALCAP Professor Taninho.

O nome da biblioteca foi dado em homenagem a Raimundo João Santos, Prof. Taninho, em reconhecimento ao seu extraordinário valor e pelos relevantes serviços prestados ao município de Peri-Mirim, cuja trajetória foi marcada pela competência e dedicação. Ele é patrono da Cadeira nº 28 da ALCAP, ocupada por Jaílson de Jesus Alves Sousa.

Prestigiaram o evento, os vereadores Charles Antoine Nunes Almeida; Pablo Lahonne Ferreira Gomes; membros da ALCAP; o Diretor da Secretária da Saúde do Trabalhador, Nilson França Oliveira, representando o Presidente do SINDPROESPEM, Lourivaldo Diniz Ribeiro; Diretores de Escolas, professores, alunos, membros do Coletivo BoraVer, familiares e amigos do Patrono que nomeia a biblioteca, entre outros representantes da comunidade.

Situado na Rua Desembargador Pereira Junior, nº 85, no Prédio do SINDPROESPEM, a biblioteca conta, atualmente, com um acervo de aproximadamente 900 livros, fruto de doações, variando entre literatura infantil, juvenil, poesia, literatura brasileira, filosofia e estará aberta à comunidade a partir 27 de maio de 2024, de segunda e a sexta, 08 às 11 e das 14 às 17 horas.

O professor Nilson França Oliveira, e um dos diretores do SINDPROESPEM, enfatizou que a parceria do sindicato com a ALCAP trará muito benefícios para o município e rogou para que esse projeto seja valorizado pelas próximas gestões do sindicato.

A professora Alda Regina Ribeiro Corrêa falou da honra e alegria em trazer os alunos do Colégio ARC para prestigiaram a inauguração da biblioteca e parabeniza a ALCAP pela grande iniciativa.

O aluno Yure Benedito Corrêa Amorim da Escola Municipal Cecília Botão destacou a importância das bibliotecas na transformação de novos leitores e chamou a atenção para o fato das crianças atualmente não usarem mais os livros para realizarem suas pesquisas pela facilidade que a internet proporciona.

Jessythannya Carvalho Santos, filha do patrono homenageado, agradeceu em nome da família pela grandiosa homenagem da ALCAP, pela grande parceria do SINDPROESPEM e por todas as doações de livros e no final firmou o compromisso como membro fundadora da Academia de que muitos projetos serão realizados para promover o incentivo à leitura, ampliar o acesso ao livro, a criatividade e o prazer pela leitura.

A Secretária da ALCAP, Eni do Rosário Pereira Amorim, destacou a importância o projeto para a democratização do acesso à informação e o papel social das bibliotecas e finalizou ressaltando todo o esforço da Presidente da ALCAP, Ana Creusa Martins dos Santos, para a concretização desse sonho.

“Estar presente neste momento tão significativo nos enche de orgulho e esperança em um futuro promissor para nossa cidade. Um futuro em que nossas crianças e adolescentes perimirienses possam ter acesso a livros…”, falou Ana Sheilla, voluntária do Coletivo BoraVer.

Para Ana Creusa Martins, presidente da ALCAP, cujo mandato encerrou brilhantemente com a inauguração da biblioteca, o espaço será um centro cultural na cidade de Peri-Mirim, promovendo atividades como consulta e empréstimo de livros, saraus, mediações de leitura e palestras. Ainda segundo ela, a instalação da biblioteca faz parte da expansão do Projeto Clube de Leitura Professor João Garcia Furtado, o qual visa fomentar o interesse pela leitura.

Após a solenidade a família doou para o acervo da biblioteca um quadro do Professor Taninho e professora Alda Ribeiro Corrêa doou o Testamento Emoldurado de Julieta de Almeida Castro Marques, esposa de Agripino Marques, patrono da ALCAP.

Com a instalação da biblioteca, a ALCAP reafirma seu compromisso em proporcionar recursos e espaços de promoção cultural.

Para marcar o evento, com chave de ouro, a confreira Nasaré Silva compôs um lindo poema em homenagem ao patrono da Biblioteca ALCAP, cujo texto segue abaixo:

HISTORIA DE TANINHO

O I Debate Público sobre o Autismo no Município de Peri-Mirim acontecerá no dia 26 de abril de 2024

No dia 12 de abril de 2024 às 08:30h reuniram-se na Sala do Empreendedor do Sebrae, membros da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) e secretarias municipais de Peri-Mirim para discutirem acerca dos detalhes sobre o evento I Debate sobre o Autismo no Município de Peri-Mirim, como o tema “Ler e Escrever: Direitos de Todos” que ocorrerá no dia 26 de abril deste ano, no horário de 08 às 11 horas no Clube da Cidade.

O debate contará com a presença de vários profissionais que atuam no cuidado com pessoas portadoras de transtorno do espectro autista (Tea), tais como: Psicopedagogo, Psicólogo, Educador Físico, Social: Terapeuta, Fonoaudiólogo e Assistente Social.

Ficou decidido que o cerimonial fica a cargo de Diêgo Nunes. A identidade visual do Debate – previsto para sair no mesmo dia. Confecção de Camisas: verificar preço e serão disponíveis para venda. Decoração por conta da Secretaria de Ação Social: Zilda. Ofícios para: autoridades eclesiásticas; Conselho Tutelar, etc. Lacinhos para lapela de todos os participantes e Credenciamento dos participantes mediante lista de presença.

Sobre a Oficina de Desenhos foi decidido que ficara para outro momento e que será abrangente, provavelmente em novembro.

Participaram da reunião: Ana Creusa Martins, Cíntia Serrão, Nasaré Silva, Francisco Viegas, Diêgo Nunes, Giselia Martins, Ana Cléres, Maria do Carmo Pinheiro, Cleonice Santos, Paulo Sérgio, Maninho Braga e Aparecida.