BANDA MARCIAL MUNICIPAL DE PERI-MIRIM- BAMMPEM

BAMMPM- BANDA MARCIAL MUNICIPAL DE PERI-MIRIM

BANDA MARCIAL MUNICIPAL DE PERI-MIRIM-BAMMPEM

INTRODUÇÃO

Deu-se início a Banda Marcial Municipal de Peri-Mirim- BAMMPM no ano de 2018 no mandato do ex-prefeito Dr. Geraldo Amorim a proposta de criação e organização de uma banda marcial do município foi uma iniciativa da então secretária de educação a professora Alda Regina Ribeiro Corrêa, juntamente com a sua equipe da SEMED onde foram feito teste para os alunos entrarem na banda que tinha como Coordenador Geral o senhor Jeferson Ribeiro e como professores: Raul Felipe, da percussão e do sopro o professor Jardiel Ribeiro e da linha de frente o professor Júnior. A Banda Marcial Municipal de Peri-Mirim- BAMMPM teve a sua primeira apresentação no município, no dia primeiro de setembro do ano de 2018 desde então vem abrilhantando o desfile da nossa cidade.

A Banda Marcial Municipal de Peri-Mirim- BAMMPM foi reativada no ano de 2022 pela atual secretária de educação a professora Zaine Ferreira com o apoio da Prefeitura Municipal de Peri Mirim, gestão de Heliezer Soares, atualmente é composta por 75 alunos, divididos em corpo coreógrafo e musical. É coordenada pelo músico o senhor Jean Simas e pelos professores Keliane Ribeiro da linha de frente e do corpo musical os professores: Fábio Aurélio e Ronaldo.

OBJETIVO

Construir processos de transformação social e promover aspectos educacionais e pedagógicos. De forma simultânea, atua como agente de transformação indo ao encontro dos processos de socialização do músico participante dela, com objetivo de melhoramento no desempenho escolar, representação cultural e elemento de motivação aos indivíduos, propiciando para a formação musical, social e intelectual dos alunos.

 

Projeto ALCAP Itinerante

Às vezes têm coisas sobre nossa própria cidade que desconhecemos. Por conta disso, a Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), após 05 de anos de existência, resolveu criar mais um projeto, dessa vez intitulado ALCAP itinerante, cuja perspectiva é vivenciar a troca de experiências com a população local, conhecer tradições e manifestações regionais, aprender, e proporcionar aos destinos visitados a integração da comunidade e o desenvolvimento solidário e sustentável.

Nosso primeiro embarque será no Povoado Buritirana a aproximadamente 9 km do centro de Peri-Mirim. Em visita ao espaço no último dia 20 de maio de 2023, data que a ALCAP completou cinco anos de existência, contatamos a coordenação do espaço Buritirana e marcamos o dia 27 de junho do corrente ano para organizarmos nossa primeira expedição com os alunos do 3º ano do Ensino Médio do C.E. Artur Teixeira de Carvalho, dos turnos: matutino e vespertino.


O espaço agroecológico Buritirana fica no povoado Buritirana, povoado pertencente ao município de Peri-Mirim. Na localidade funciona instituição de ensino que atende diversos alunos da Baixada Maranhense, com os cursos de Pedagogia e Agente Comunitário de Saúde. Além de uma vasta área preservada.

Em 2005, sócios do Grupo Formação compraram duas fazendas na Baixada Maranhense, que constituem parte da Amazônia Maranhense e está entre as áreas de maior preservação do território amazônico desse estado. Essas áreas são conhecidas como Buritirana. A Fazenda I tem 456.88 hectares e a Fazenda II 138,51 hectares. Essa área total de 595,40 hectares, atualmente constitui o Parque Agroecológico Buritirana e o Campus da Formação Faculdade Integrada e está localizada no município de Peri Mirim – MA.

Conheça a localização dessa área pelo mapa que está no link de um artigo com pesquisas realizadas na Buritirana: https://www.researchgate.net/figure/Location-of-the-study-area-Parque-Agroecologico-Buritirana-in-the-eastern-Brazilian_fig1_337584705

 No dia 24 de maio a coordenação da ALCAP Itinerante, composta pelos acadêmicos: Ataniêta Márcia Nunes Martins, Diêgo Nunes Boaes, Edna Jara Abreu dos Santos, Elinalva de Jesus Campos e a amiga Ana Cléres dos Santos Ferreira se reuniram com a gestão do Artur Teixeira de Carvalho, o professor José Fábio Gomes e a coordenadora escolar, professora Maria de Lourdes Campos, para discutir a proposta, oferecer à escola a iniciativa e convidá-los para se juntar a este maravilhoso projeto, ambos aceitaram animados e esperançosos de ser um dia de trabalho abençoado e rico de conhecimento e experiência para todos os envolvidos.

Nessa reunião ficou acertado que:
– A expedição ao povoado Buritirana ocorrerá no dia 27 de junho em dois grupos: 1º (alunos do matutino) saída da escola às 07:30h e retorno às 10:30h;  2º (alunos do vespertino) saída da escola às 13:30h e retorno às 16:30h;
– A gestão da escola ficará responsável em repassar aos alunos e professores sobre a expedição, conseguir o transporte para locomoção a autorização dos pais ou responsáveis dos alunos e o lanche para os alunos;
– A expedição será em formato de trilha ecológica e atenderá aproximadamente 160 alunos do 3º ano dos turnos matutino e vespertino;
– Os alunos farão um relatório da trilha para entregar à escola como quesito de avaliação.

Portanto, o trabalho da trilha ecológica como estratégia de aprendizagem, vem ao encontro às atuais necessidades educativas para construção de mudança de pensamento e de atitude, a partir dos preceitos propostos na Educação Ambiental visando o desenvolvimento sustentável. Sendo assim, o projeto veio contribuir com o ensino almejado onde se quis não só repassar informações dos acontecimentos que ocorrem no cotidiano e no mundo, mas também, formar o participante e levando-o à prática do descobrir, refletir e discutir as ações e pensamentos resultantes do conhecimento adquirido.

A MAMÃE CARMEM

Por Cintia Cristina Martins Serrão

Filha de Tarquínio Viana de Souza, ex-prefeito de Peri-Mirim na década de 1959, e de Maria José Martins. Nasceu no povoado Tijuca município de Peri-Mirim, veio de uma família de mãe solteira, tinha 07 irmãos. Passou uma parte de sua infância no povoado que nasceu e, na juventude passou a residir em São Luís-MA, na casa de seus padrinhos, que assumiram a tarefa de cuidá-la, dando uma boa educação.

Estudou na Escola Rosa Castro, escola pública, conclui o terceiro grau. Trabalhou na loja Brotinho, uma loja conhecida por todos da capital. Nas suas idas e vindas de férias à sua comunidade, conheceu em 1965, o senhor Benedito de Jesus Costa Serrão, conhecido por De Jesus, estabeleceram, a partir daí, uma união estável, que concebeu três filhos: Cintia Cristina Martins Serrão, Benedito de Jesus Costa Serrão Filho e Welliton Jorge Martins Serrão.

No ano de 1970, o casal começou a trabalhar, abriram um comércio de compra e venda de coco babaçu e arroz no povoado Três Marias. E daí em diante, foram fazendo amizades com pessoas políticas. O senhor Isaac Dias de São Bento conheceu o casal e passou a visitá-los constantemente.

Em 1972 o De Jesus concorreu à sua primeira eleição de Vereador, mas não se elegeu e ficou na suplência. No ano de 1976 é que a senhora Carmem Martins entrou na política como candidata a Vereadora e foi eleita em 1995. Foi vereadora por quatro legislaturas e o seu mandato de prefeita foi de 1988 a 1992.

A mamãe Carmem, como era conhecida por todos teve grande participação política no município de Peri-Mirim por ser uma mulher de garra e prestativa com todos. No ano de 2003 na Câmara como vereadora a senhora Carmem Martins lutava contra um câncer, e acabou falecendo no dia 05 de dezembro de 2003, deixando familiares e muitos amigos. O plenário da Câmara de Vereadores tem seu nome em homenagem.

ESTÁTUA DE SÃO SEBASTIÃO

Por Diêgo Nunes

A obra de arte, no caso, a estátua de São Sebastião, foi feita pelo artista plástico Cid França, natural da cidade de Peri-Mirim. Edificada no morro do Curupira desde o ano 2003, assim como produzida e autorizada na administração do então prefeito, José Geraldo Amorim Pereira, a estátua representa a demanda de uma comunidade predominantemente católica.

A sua construção, na concepção de alguns entrevistados, perduraram aproximadamente um ano; possui 60 degraus, divididos em seis patamares. Ela possui cerca de 12 metros de altura. Em sua estrutura há flechas introduzidas, como maiores marcas no abdômen e nas pernas direita e esquerda; além de manchas de sangue corridas em sua escultura.

Na verdade, a estátua tem inspiração gaulesa, pois é a reprodução de um dos soldados romanos da França. São Sebastião foi um mártir e santo cristão que sofreu perseguições, em razão de professar a sua fé/crença e atuar coerentemente com sua religião.

Na representatividade da estátua, nota-se os sinais do martírio sofrido por São Sebastião, que foi morto durante uma perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano, por volta de 286 d. C.

Em sua perfeita situação, a Estátua de São Sebastião se tornou o cartão postal, e um dos pontos turísticos mais frequentados da cidade durante o período de janeiro, especialmente.

A estátua classificada e nomeada, pela população local, como um dos atrativos religiosos. Do mesmo modo, conforme alguns entrevistados, a edificação da Estátua proporcionou e possibilitou várias mudanças para região, como por exemplo, a região recebeu o título de “cidade mais bonita” da Baixada Maranhense, além da criação de uma praça no ponto onde a estátua está fixada.

Nesse lugar, as pessoas se reuniam às tardes, aos finais de semanas para apreciar as paisagens naturais e para conversas informais; as pessoas tinham uma visão melhor e ampla da cidade. Assim, servia como espaço de diversão e lazer para a comunidade.

Na verdade, observou-se o descaso por parte dos governantes atuais em conservar e manter a legitimidade da Estátua. Ela apresenta condições não muito adequadas para seu uso total, ela está perdendo suas funções principais que antes desempenhavam para a população.

Constatou-se ainda, que a obra de arte possuía e ainda possui um valor cultural e artístico/religioso grande para os “perimirienses”, ou seja, através da Estátua manifestam-se as memórias religiosas das pessoas.

Em homenagem ao padroeiro da cidade, no caso, São Sebastião, existem todos os anos no mês de janeiro, festejos em sua comemoração, realizado com novenas e com festividades diversas.

Assim, por meio dessas características aludidas acima, a categoria de patrimônio material pode ser aplicada à Estátua de São Sebastião.

Em suma, a Estátua de São Sebastião possui um grande significado e importância artística cultural e religiosa para a sociedade perimiriense, pois majoritariamente os habitantes da região são católicos.

Peri-Mirim-MA

Histórico
SEGUNDO alguns historiadores, Macapá, atual município de Peri-Mirim, teve como povoadores habitantes dos municípios limítrofes que, atraído pelas riquezas das terras, e a existência de ótimas pastagens, para lá se deslocarem, fixando residência e construindo suas moradas. Ao lugar, deram o nome de Macapá.
A agropecuária foi o fator preponderante do povoamento, possibilitando o gradativo crescimento do lugar.
Em 1919, foi elevada à categoria de município, suprimido em 1931 e restabelecido em 1935, com área desmembrada do município de São Bento.
O topônimo foi alterado para Peri-Mirim, em 1943, e admite-se que a denominação se origine de “peri” , nome dado a uma espécie de junco, muito encontrado na região.
Gentílico: peri-miriense

Formação administrativa
Distrito criado com a denominação de Macapá, pela lei nº 2, de 09-05-1893, subordinado ao município de São Bento dos Perizes. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Macapá, figura no município de São Bento dos Perizes. Elevado à categoria de município com a denominação de Macapá, pela lei nº 850, de 31-03-1919. Desmembrado de São Bento dos Perizes. Sede no antigo distrito de Macapá.
Não temos datada de instalação.
Pelo decreto nº 75, de 22-04-1931, o município é extinto, sendo seu território anexado ao município de São Bento dos Perizes.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, Macapá e distrito do município de São Bento do Perizes.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Macapá, pelo decreto nº 857, de 19-06-1935.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído do distrito sede.
Pelo decreto-lei estadual nº 820, de 30-12-1943, o município de Macapá passou a denominar-se Peri-Mirim.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Fonte
IBGE

OS PATRONOS DA ALCAP

Por Diêgo Nunes Boaes

Agora irei iniciar,
falando aqui minha gente
de pessoas que fizeram história
e ficarão na memória, eternamente.

 

Tem a professora Naisa
Que foi prefeita, professora e mulher de garra
E por nossa educação, dedicou-se e
Sempre lutou na marra

Foi uma mulher além do seu tempo

Competente sem forçar a barra

 

Conheci um senhor modesto
de cartório foi escrivão
Olegário Martins é o seu nome
que sempre ajudou a população.

 

Temos também

O senhor João Botão,
O hino de Peri-Mirim criou,

Com esforço e dedicação
Temos o Edmilson que na saúde e no esporte

Fazia tudo com determinação

 

Em melodia vou me expressar
Contando a história de um músico de aptidão
Me refiro ao amigo de todos
O senhor Rafael Botão

 

Os políticos competentes
Vou mencionar aqui então
Carneiro de Freitas
Agripino Marques e
Raimundo João
Trabalharam sempre em prol
Da nossa querida população

 

E o jogador Jacinto Pinto?
foi um simples carpinteiro
do bum-meu-boi
como José Santos
se tornou herdeiro

 

Um médico ousado
que era muito inteligente
Vou falar de doutor Sebastião Pinheiro
Que ajudou muita gente.

 

Tem ainda uma professora
que fez história sim
foi a famosa Cecília Botão
Que abrilhantou Peri-Mirim

 

Além dela temos Helena, Nazaré e Jarinila
Mulheres de fibra e muito admiradas

mulheres fortes e de atitude

Inteligentes e compromissadas

Foram por todos

sempre muito respeitadas

 

Professores renomados
que fizeram muita história
Alexandre Botão e João Furtado
Que até hoje estão em nossa memória

Deixaram um grande legado

Peri Mirim a fora

 

Pessoas ilustres
Que foram líderes de comunidade
Secundino Pereira
Julia SilvaJoão de Deus
Deixaram grande saudade
Temos ainda
Isabel Nunes
Tetê Braga
José Silva
Uma verdadeira irmandade.

 

Quando se trata de fé
Não podemos estes deixar de falar
Venceslau Pereira
Furtuoso Corrêa
Temos que citar
E a história de vida de Maria Sodré
e Raimunda França mencionar.

 

Estes foram os patronos
Que a ALCAP sim tem
Onde nossa Peri-Mirim
Da vasta memória vai além

Trazendo e fazendo história

Para contar! Amém?

 

 

 

 

 

Casa na árvore

Por Diêgo Nunes Boaes

Sonho de toda criança
Feita de madeira, ferro, tecido e muita emoção
A casa na árvore se torna um espaço para a recreação, espaço de trabalho, habitação e observação.

De degrau em degrau,
de galho em galho,
com delicadas mãos,
Feita sem nenhum atrapalho

Planejada, com meses
de projetos bem sucedidos,
No alto da azeitoneira divisa com a paparaubeira.
Com amarros corridos


Assento triangular
e de cor alaranjado
laterais de cortinas de tecido
para esconder do sol avantajado.

Cada galho tem um degrau
Que espalha o cansaço ao subir
Porém, uma sensação boa ao chegar
Naquele belo local pude sentir

A vista de cima,
dá-se ao campo radiante
que no inverno nos propicia
um cenário exuberante.

A 14 metros aproximadamente,
levou um mês de construção.
Na descida pude sentir extremamente
o calor da emoção.

Naquele lindo lugar
O forte vento,
A paz e a tranquilidade,
É que nos permite passar mais tempo.

O que vale é a aventura
O desejo de passar mais tempo ali
De fazer mil e uma peripécias
E lá mesmo se divertir.

PEQUENAS GRANDES CRÔNICAS: TEMPOS DE CRIANÇA

Por Diêgo Nunes Boaes 

Brincadeira de criança
Me veio à lembrança da brisa, daquele cheiro de terra molhada, dos cantos mais suaves dos pássaros que circundava as terras dos meus avós.
Quando me assentava embaixo da mangueira, juntava as pequenas mangas que caíam com o vento forte e através delas confeccionava bois e vacas com o auxílio da farpa da pindoba. Fazia um, dois e mais que, de repente, já tinha uma boiada inteira. Nas prosas com meus avós, minha avó me conta que ela tinha várias bonecas feitas de sabugo de milho. Meu avô fazia da folha da pindoba cata-vento; das cascas do coco manso, um brinquedo semelhante ao pé-de-lata; das latas de sardinha diversos carrinhos; da pindoba ou da folha de bananeira, um cavalinho, semelhante ao cavalo de pau e do barro do campo fazia alguns animais como bois e cavalos. Minha bisavó tinha várias bonecas de pano, hoje em dia ela é apaixonada pelas bonecas modernas, seu quarto é cheio, ela gosta daquelas que falam, pois é um passatempo para ela, apesar dos tempos ela ainda brinca de ser criança.
Andar de canoa
É realmente uma maravilha sentir a brisa do campo, aquele cheiro do ar, suave, agradável, ouvir os cantos dos pássaros, e os nados dos patos e parturis e seus incríveis mergulhos em busca de alimento.
Levemente enforquilhando a canoa, levando-a de um lado para o outro, sentimos o maciço barro que por longas datas ainda é o companheiro fiel do campo, nas laterais, passamos pelos pés de folha, onde ficam os ninhos das jaçanãs, das joaninhas e vários outros habitantes que deixam o lugar mais lindo e colorido.
À frente, encontramos um lugar onde certamente servirá de pausa para um banho, um local limpo, sem muitos obstáculos, mas antes disso, alagamos a canoa, para que a diversão seja mais emocionante e intensa. Todos os tripulantes daquela pequena embarcação resolvem então mergulhar, brincam, se divirtam como se o dia não fosse mais acabar.
Balanço na árvore
Hoje quando almoçava, me veio a recordação dos tempos de criança, as brincadeiras utilizadas, estas, eram sem recurso, mas eram “naturais”, puras, não existia malícia ou danos a ninguém, elas simplesmente eram inesquecíveis, despertavam o interesse e mostrava a disposição. Um exemplo a demonstrar era o balanço feito de pneu de carro que era amarrado aos grossos troncos de mangueira, quando brincávamos, a alegria era muito grande, o sentimento de estar voando era exuberante, sem tocar ao chão ia longe e a imaginação era utilizada como força e superação. Brincar de balanço requeria dos participantes, força e habilidade, mas a melhor parte era estar sentado a ele, e compartilhar daquele momento único e verdadeiro e poder sentir aquele frio na barriga. O medo de altura simplesmente desaparecia no meio daquele singelo sorriso amarelo.
Viva ao jogo de bete
Entre latas ou litros,
um par de tacos,
círculos desenhados ou cavados no chão,
Brutas tacadas, corre, corre e gritaria
Muita cascaria
E bola na mão.
Uma dupla na bola e
outra no taco
Correndo de um lado para o outro,
Contando de dez em dez até o cem
até chegar ao campeão.
Licença e licença são ditas
Nos momentos de tribulação
Todas as crianças da rua fazem festa na maior diversão.
No meio aos pés descalços, reina a cansaria e muita emoção.

Vivendo a vida
Correr, pular, brincar e se divertir;
Estudar, chorar e sorrir;
Jornada esta que faz parte do cotidiano;
De qualquer ser humano, com ou sem plano;
Mostre que és uma pessoa feliz, sem maldade, sem malícia, mas sim com simplicidade;
Basta ter aquele belo e singelo sorriso, ser amigo de todos e fazer aquilo que é preciso; ter dúvidas da vida se faz necessário, mas pelo contrário, mostre que viver vale a pena e deixe de lado o que mais ti envenena.

Tem brincadeira de corda, queimado, futebol, amarelinha, elástico, boca de forno, roda, corrida de saco, rouba-bandeira, bombarquinho, peteca, mímicas e várias outras. Ah! Como é bom recordar o passado, nossas lembranças mais singelas, faz bem para a alma e para o coração.



Peri-Mirim, mirim…

Autora Giselia Martins

Peri-Mirim, mirim…

Tão pequenina,
Tão aconchegante
Tão admirada
Entre tantas outras,
A mais amada!

Minha doce cidade
De encantos mil
Tão pequena
Tão sublime
Neste imenso Brasil!

Oh! minha cidade
Quero viver com alegria
Ao lembrar de minha infância
Vivo um momento de nostalgia.

As memórias que tenho de ti
São lembranças de meus quintais
Brincando com meus irmãos
Tempos que não voltam mais…

Peri-Mirim, meu lugar querido
Não te troco por outros, jamais…
Terra de meus amigos
De meus avós e de meus pais.

Quanto orgulho tenho de ti
Te carrego no meu coração
Cidade mais que hospitaleira
A mais bela do Maranhão.

Peri-Mirim, 22/03/2019