Plagiando Shakespeare (15/12/2022): Reflexão aos 59 anos

Por Nasaré Silva

 

Até que ponto vou poder continuar como nômade?

Na futura varanda da casinha de sapé desfruto do vento frio

Que, enquanto refrigera o calor, inquieta minha alma.

Qual o meu pertencimento?

 

“Com o tempo a gente aprende” que qualquer lugar é bom

Desde que se tenha paz.

 

E as amigas, por onde estão?

Algumas, se tornaram estrelas.

Outras, apesar da proximidade

Geográfica, encontram-se distantes.

“Com o tempo a gente aprende”

Que podem estar em qualquer lugar

Ou em lugar nenhum.

 

Que fazer amizade é mais fácil

Do que preservá-la.

Que os amigos se tornam caros

Não por serem onerosos,

Mas por falta de tempo

Para cultivá-los.

 

Aprende-se com o tempo:

Que tudo é tão fugaz,

Que os amores não são eternos.

Acontecem como chuva de verão.

Alguns deixam seu registro,

Sua identidade.

Outros, nada, nem a lembrança.

Foram jogados em calabouços

Do esquecimento.

Outros, ainda, são apenas sombras

Que se mexem como

Na “Caverna de Platão”.

 

“Aprendi com o tempo”,

Que nem sempre a visita que

Se espera, é a mesma que se recebe.

Que assim como há confluência

Também, há divergência.

E os caminhos podem nunca

Se encontrar.

 

“Aprendi com o tempo”

Que as verdades absolutas

De outrora, hoje são apenas

Ilusões rancentas

Ultrapassadas pelo tempo.

 

“Com o tempo a gente aprende”

Que nem todos os elogios são verdadeiros

Uns, são usados apenas como meio

De aproximação.

 

Hum, o tempo é cruel

Deixa marcas e dores.

Por isso, o tempo também ensina

Que as cicatrizes,

dependendo da situação

podem voltar a sangrar.

E assim, de fase em fase,

De etapa em etapa,

A vida se encaminha

Para o fim.

 

II FESTIVAL ALCAP DE CULTURA: Reunião de Planejamento

ATA DE REUNIÃO DA ACADEMIA DE LETRAS, CIÊNCIAS E ARTES PERIMIRIENSE (ALCAP) DE MODO VIRTUAL PELA PLATAFORMA GOOGLE MEET, EM 16 DE SETEMBRO DE 2024, ÀS 19:10H.

Aos dezesseis dias do mês de setembro de dois mil e vinte e quatro, às 19:10h, de modo online pela plataforma Google Meet, reuniram-se membros da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP). Estavam presentes virtualmente, os confrades Venceslau Pereira Júnior, Giselia Pinheiro Martins, Alda Regina Ribeiro Correa, Maria Nasaré Silva, Ataniêta Márcia Nunes Martins, Adelaide Pereira Mendes, Ana Creusa Martins dos Santos, Jessythânia Carvalho Santos, Edna Jara Abreu Santos e Eni do Rosário Pereira Amorim para a reunião que teve como pauta a realização do II Festival ALCAP de Cultura. O senhor presidente, Venceslau Júnior, iniciou a reunião desejando boas-vindas a todos e com a oração do Pai Nosso. Durante sua fala fez uma exposição sobre o evento da ALCAP bem como uma análise sobre a importância da interação/interatividade de todos os membros da nossa Academia. Os demais membros expuseram suas ideias para que o Festival aconteça. O II Festival Cultural da ALCAP está definido para o dia de 14 de novembro de 2024, a partir das 15 horas na Praça São Sebastião. Muitas ideias surgiram e anotadas para os demais confrades assumam coordenações dos trabalhos a serem realizados. Tais como:

    • Stands diversas: artesanatos, comidas, cerâmicas, crochês, plantas, cestas, licores e outros;
    • Apresentações culturais: festa do divino, tambor de crioula, danças, capoeira, declamação de poemas, repentistas, pintores, etc.;
    • Show de talentos;
    • Envolvimento de escolas;
    • Religiões;
    • Banda Marcial de Peri-Mirim;
    • Redeiras;
    • Trancistas;
    • Estante mágica;
    • Cantores da terra;
    • Cantinho da foto;
    • Exposição de fotos e outros;
    • Camisas personalizadas para a todos os membros da ALCAP.

Após toda a exposição de ideias será feito um plano de ação que será postado posteriormente ao grupo de WhatsApp de nossa valorosa Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) e, assim, cada confrade ficará responsável por cada atividade a ser realizada. O presidente da Academia, Venceslau Pereira Junior, ressaltou a importância de reuniões presenciais e virtuais e, a cada 3 meses, será realizada uma reunião online. Reforçou que a ALCAP somos todos nós! Nada mais havendo a tratar, eu, Giselia Pinheiro Martins, primeira secretária, redigir a presente ata que, depois de achada conforme, vai assinada por mim e demais membros da diretoria da ALCAP.

Peri-Mirim, 16 de setembro de 2024.

SOLENIDADE COLAÇÃO DE GRAU – EDUCARE – 31/08/2024

O Instituto Educacional Educare teve a honra de realizar a solenidade de outorga de grau do curso de Licenciatura em Pedagogia, Polo de Peri-Mirim.

Os convidados que compuseram a mesa de honra:

  • O ilustríssimo professor, mestre Jefferson Cantanhede, coordenador geral do Instituto de Educação Educare.
  • O excelentíssimo Sr. Heliezer de jesus Soares, paraninfo desta turma.
  • O Excelentíssimo Sr. José Geraldo Amorim como patrono.
  • O professor homenageado com o nome da turma: Prof. Esp. Diêgo Nunes Boaes.
  • A Secretária de Educação de Peri-Mirim a Prof.ª Zaine Campos Ferreira
  • Professor, psicólogo Wanderson Farias
  • Professora Esp. Elinalva Campos
  • Professor Ms. Lourivaldo Ribeiro

Os demais professores homenageados pela turma estão na plateia e são:

  • Esp. Alex França Soares
  • mestrando José Júlio Costa
  • Professora Esp. Maria Nasaré Silva.

 

Na entrada dos formados foi declamado o poema abaixo, de autoria de Maria Nasaré Silva, professora da Educare, tendo como base de rima, os nomes dos novos pedagogos.

O dia é de festejar

Com alegria comemorar

Este tão belo evento.

A festa é dos concludentes

Que tão inteligentemente

desfrutam deste momento.

I

A aluna a ser chamada

Por todos é admirada

Convém agora citar

Aliene França Soares

Atravessou grandes mares

Para hoje comemorar

Benedito Mariano

A acompanha, soberano

Nesta hora gloriosa

Amar a Deus é seu lema

A família, seu emblema

Por isso, hoje, vitoriosa.

II

Vejam quem chega agora

Nesta tão boa hora

Formanda, Almila Barbosa

Gustavo é o seu padrinho

Anjos da Guarda, o caminho

Fala mansa, carinhosa

 Gosta de a família reunir

Filmes e séries assistir

Ir à igreja, viajar

Ter um momento só seu

Muitos livros, ela leu

Agora, só comemorar.

III

É sua vez, Celene Pinto

Com o seu jeito distinto

Werbeth é seu padrinho

Sua música, Dias de Guerra

O maior amor desta terra

É Deus, o seu caminho.

Sua família, porto seguro

Nunca a deixou no escuro

Nela sempre se apoiou

Sendo hoje dia de glória

Todos cantam sua vitória

Na igreja entoa louvor.

IV

Cleidiane Soares Pinheiro

Na sua áurea, um letreiro

“Eu vim para estudar”

Estudando, eu vencerei

Nunca me engrandecerei

Todos podem acreditar.

Sua música; “está escrito”

Xande, cantor favorito

Paulo Freire seu autor

“Educação muda as pessoas”

Assim, seu eco ressoa

Mulher de garra e de amor.

V

Danyanderson se apresenta

Sua madrinha sempre atenta

Valdirene é o seu nome

Música: “Me sinto abençoado

Com a televisão do seu lado

Gonçalves o seu sobrenome.

A família, seu bem maior

O seu estudo foi com suor

Pode-se assim afirmar

Vive feliz, sorridente

Abraça a todos contente

Gosta muito de viajar.

 VI

 A formanda a ser chamada

Muito querida e honrada

Débora Izidória Amorim

O seu padrinho é o Elizeu

Débora em seu apogeu

Sua vida é um jardim.

O jardim que é sua família

A sua eterna estrela guia

Que vive a lhe orientar

Romance, gosta de assistir

Mais degraus irá subir

Tendo Deus a lhe guiar.

VII

A aluna Delza Pereira

Já transpôs várias barreiras

Para hoje comemorar

Vilásio França, o padrinho

Sua família é o caminho

Que lhe ajuda a superar

O seu lema é viver e cantar

Para a vida sempre melhorar

Sua paixão é a educação infantil

Com seu sorriso suave e manso

Sua voz é puro descanso

Bonita e sempre juvenil.

VIII

O formando Denivan Amorim

Chega à passarela, enfim

Esbanjando o seu teor

Sara Ferreira, a madrinha

Para o momento se alinha

É recíproco o amor.

Pedro Henrique, o seu cantor

É um homem de valor

“Sou um milagre” a cantar

A família, seu tesouro

Que nem a peso de ouro

Alguém poderá comprar.

IX

Ednildo França, o aluno

Em momento, oportuno

Ele vem comemorar

Maria Ildes, a madrinha

Ao seu lado é uma rainha

Assim veio o prestigiar.

Aprecia Darlon como cantor

Dona Ildes é seu amor

Juntos formaram família

A música, volta filho meu

Acredita muito em Deus

Ora, fica em vigília.

X

A formanda que vem agora

É uma linda senhora

A acompanha Antônio Sodré

Sua família tem tradição

Eliane Câmara, então

É cristã e tem muita fé.

Eliane curte voluntariado

Tem serviço prestado

Isso eu posso afirmar

Sua família é seu suporte

Pratica física, esporte

Tendo Deus a lhe guiar.

XI

Érica de Cássia se apresenta

Com o seu padrinho ostenta

Ternura, paz e beleza

Vem de longe, bem longe

De onde o sol se esconde

E tudo é só leveza.

Deus é Deus é a canção

O seu foco é educação

Delino Marçal, o cantor

Curte uma boa leitura,

Apreciadora da cultura

Faz tudo com muito amor.

XII

Geisa Barros é a aluna

A educação é sua fortuna

Ela vem se apresentar

Vandeilson é o padrinho

Daniele Vitale sax-violino

Vida La vida a cantar.

De Santana é moradora

Guerreira, batalhadora

Gosta muito de estudar

A família é seu baluarte

Aprecia as belas artes

O seu sonho é educar.

XIII

A Hellen Khayllen Araújo

É formanda, não discuto

Está ao lado do padrinho

Paulo Victor Ferreira

É professora de carreira

Trata a todos com carinho

Sua música favorita

Por muitos é preferida

Isadora Pompeo a cantar

Vamos citá-la, enfim

Bençãos que não tem fim

Nós iremos apreciar.

XIV

Jocilene Lima é a formanda

Com sua voz meiga e branda

A todos vêm encantar

Seu padrinho Isaac Garcia

À Jocilene se associa

Para hoje comemorar.

Além do que sonhei

A música vislumbrei

Luana vem apresentar

A formanda tem muita fé

Seu coração é abofé

Curte crianças a brincar.

XV

José de Ribamar Pereira Júnior

É nosso formando Sênior

Madrinha, Brendha Laís

Gosta de Academia praticar

É fã do jogador Neymar

O mais top do país.

Sua música favorita

Isaías Saade Cita

É bem comum escutá-la

“Bondade de Deus” por certo

É sublime, não é incerto

Podemos apreciá-la.

XVI

José Francisco, o formando

Se apresenta com encanto

Vem faceiro a caminhar

Ao lado de sua madrinha

Lembrando de sua mãezinha

Que não pode vir prestigiar.

Trem bala é sua canção

Ensinar e brincar, sua vocação

E com sua família viajar

Sente-se feliz sendo educador

Sonha um dia ser doutor

Para a educação pesquisar.

XVII

A formanda Kellen França

A educação é sua bonança

Veio hoje comemorar

Ao lado de Júlio Amorim

Que é seu padrinho, enfim

Está aqui para lhe honrar.

Sente-se feliz em agradecer

Não costuma se envaidecer

Mas hoje é de alegria

A canção “quero ser grato”

Neste momento exato

Curte com sua família.

XVIII

Kerliane, a formanda

Hoje é graduanda

A família está ao seu lado

Sua madrinha é a irmã

Ambas são talismã

Como ela tem estudado!

Estudando ela cresceu

E Jamais esmoreceu

Acreditou, teve fé

Canção, Campeão vencedor

Ela agradece ao senhor

Por tê-la deixado em pé.

XIX

Laysse Martins, a formanda

De jesus é veneranda

Sua música é “Sobrevivi”

Sara Farias, a cantora

Laysse é compositora

Estes versos eu escrevi.

Sua paixão natural

Família e Deus sem igual

É o que lhe agrada servir

A educação Infantil

A torna muito mais gentil

Todos estão a aplaudir.

XX

A formanda Lucinalva

Parece a Estrela Dalva

Com seu padrinho a brilhar

Diêgo Nunes Boaes

Que Deus vos abençoais

Neste evento singular.

Bençãos que não fim

Com os anjos e querubins

Canta, escreve e ler

A família é seu suporte

Com Deus lhe dando aporte

Seu caminho a florescer.

XXI

A formanda Marcele Silva

O seu sorriso é a brisa

Que a todos pode encantar

O seu padrinho Arbués

Ambos são menestréis

Na educação do lugar.

Como não se emocionar

Com a música a escutar?

Tocando em frente, senhor!

Passa um filme na memória

Este momento é de glória

A família lhe dá amor.

XXII

Oh Maria Aparecida

Pela família guarnecida

Gosto de te ouvir falar

Seu sorriso e voz suave

Parece até mesmo a ave

O tão amado sabiá

O seu padrinho é o prefeito

Heliezer Soares, o eleito

Para que todos os admirem

Caminho do deserto, a canção

A família é o seu coração

Momentos bons advirem.

XXIII

Marjones Silva é exemplar

Sorriso meigo a iluminar

As pessoas em seu caminho

Sua família é o baluarte

É admirador de Descartes

Its my life é o seu ninho.

Bom Jovi, o seu cantor

Conselheiro é com amor

Nisso podem acreditar

Com os amigos vai curtir

Na educação vai contribuir

O seu sonho realizará.

XXIV

Moisilene Costa Martins

Tem perfume de alecrins

Nossa próxima formanda

Sua madrinha, Maiara Frades

Veio de longe, de outros ares

Acompanhar a graduanda.

Música: Era a mão de Deus

Tocando nos olhos seus

Dizendo não vai desistir

Com a família toca em frente

E os amigos aqui presentes

Hoje é dia de florir.

XXV

Nárya Géssica Oliveira

Professora de carreira

Veio aqui para festejar

O seu par, Paulo Ricardo

Com ele e deus ao seu lado

Neste momento singular.

Canção: Além do que sonhei

Essa música é uma lei

Que nos ajuda a agradecer

Sua missão, é ir à missa

Da família não é omissa

Passear é o seu lazer.

XXVI

A formanda Paula Silva

Vem suave como a brisa

Com seu padrinho Luís

Cuidar da família é seu forte

Deus é o seu suporte

Terra prometida a faz feliz.

Gosta de uma boa leitura

Curte dança e cultura

A raiz do seu lugar.

João gomes o seu cantor

A pedagogia é o seu amor

Hoje está a se formar.

XXVII

Paulo Sérgio, o formando

Vem leve a escutar um canto

De êxito profissional

Muito e muito já lutou

Hoje celebra com ardor

Neste lindo cerimonial

Gosta muito de compor

De Peri-Mirim é o cantor

Que a todos vem animar

É Filho de Frutuoso

Hoje no céu, orgulhoso

Vendo o filho se formar.

XXVIII

Raniere França, a formanda

Ao som de orquestra ou banda

Vem agora se apresentar

Romances gosta de ler

Nunca se deixa abater

A natureza a faz relaxar.

A família é seu consorte

É guerreira, bonita e forte

Ranielson vem ao seu lado

Séries gosta de assistir

Romances a faz distrair

Seu dia hoje é coroado.

XXIX

Raquel Martins dos Inocentes

É formanda aqui presente

Com o padrinho a celebrar

Richard que é seu marido

No papel foi tudo escrito

Agora é só comemorar

A sua música favorita

Fala de amor, acredita

Que tudo pode favorecer

Tem sua família para curtir

Celebrar, sem desistir.

Profissionalmente, ascender.

XXX

Formando Victor Gabriel

Abençoado do céu

Com a família a celebrar

Sua mãe é grande figura

Corta cabelo, faz pintura

É professora do lugar.

A sua madrinha é Tereza

O acompanha com presteza

Isso eu posso dar fé.

Música: Igual não há

Sua vida é perseverar

Ele é fã do Rei Pelé.

XXXI

Vivian Castro de Oliveira

Se formou e faz carreira

Na vida de educadora

Julliane Sousa e Leo Brandão

A Casa é sua, é só emoção

Da sua história, ela é autora.

Trouxe a madrinha consigo

Este momento eu bendigo

Pois, ambas têm muita fé

Gosta de paz e viajar

Hoje está a celebrar

Na infância, dançou balé.

Encerramos este poema

Para escrever não foi problema

Pois gosto muito de rimar

Aprendi com meu tio João

Que lia só por paixão

E eu rimo por apreciar.


Abertura da solenidade pelo Presidente da Sessão (fala de Jefferson).

(Execução do Hino Nacional)

Hino de Peri-Mirim

Prestação do juramento

Concessão do Grau

Convidamos a formanda, Marcele da Silva e Silva, para requerer o grau em seu nome e em nome dos seus colegas

(Forramento do grau)

 – Eu, Marcele Silva e Silva, em meu nome e em nome dos meus colegas venho requerer a outorga de grau de Pedagoga ao Ilustríssimo Prof. Ms, representante do Instituto Educacional Educare, conforme as prerrogativas das Leis da República.

(coordenador)

– Eu, professor Jefferson Cantanhede, coordenador, Representante do Instituto Educacional Educare nos termos da legislação em vigor, tendo em vista a Conclusão do Curso Pedagogia, confiro a formanda Marcele Silva e Silva e aos demais formandos, o grau de pedagoga, para o exercício pleno de sua profissão.

Formandos para outorga de grau:

  1. Aliene França Soares.
  2. Almila Barbosa.
  3. Celene Pinto Sousa.
  4. Cleidiane Soares Pinheiro.
  5. Danyanderson Gonçalves.
  6. Debora Izidoria Lima Amorim.
  7. Delza Pereira Alves .
  8. Denivan Amorim Diniz.
  9. Ednildo França Barros.
  10. Eliane Camara Lopes.
  11. Erica de Cassia Costa Leite Pacheco.
  12. Geisa Barros Nunes.
  13. Hellen Khayllem Araújo Melo.
  14. Jocilene Lima Garcia .
  15. José de Ribamar Pereira Júnior.
  16. José Francisco Corrêa .
  17. Kellen França Martins.
  18. kerliane Pinheiro Correa França.
  19. Laysse Martins França.
  20. Lucinalva Martins.
  21. Marcelle da Silva e Silva.
  22. Maria Aparecida França
  23. Marjones Silva Gomes.
  24. Moisilene Costa Martins.
  25. Nárya Gessica Oliveira Correa.
  26. Paula Regina Pereira da Silva.
  27. Paulo Sérgio Correa.
  28. Ranyere Pereira França.
  29. Raquel Martins dos Inocentes.
  30. Victor Gabriel.
  31. Viviam Castro De Oliveira

 

Neste momento, desfazemos a mesa e convidamos todos e todas a se direcionarem aos seus locais para darmos início ao momento festivo com a valsa.

ESCOLA MUNICIPAL HOMENAGEOU PERSONALIDADES DA LITERATURA, ARTE E CULTURA PERIMIRIENSE DURANTE O DESFILE CÍVICO

A Escola Municipal Cecília Botão homenageou personalidades da literatura, cultura e artes do município de município de Peri-Mirim, durante o Desfile Cívico promovido pela Escola no último dia 07 de setembro de 2024.

Foi formado um pelotão para homenagear os escritores, compositores e demais personalidade personalidades locais, de modo a valorizar o talento de cada um que, com maestria, eleva o nome do município nos mais diversos eventos culturais.

Portando um banner, as alunas Biatriz 7º ano C e Ludmila 8º ano B, as duas conduziam o pelotão com graça e maestria. Em seguida, a aluna Emily Rayane, aluna do 7º ANO C vespertino representando a professora “Cecília Euzamar Campos Botão” que dá nome à Escola e que foi uma grande personalidade que muito contribuiu para a Educação Perimiriense com seus ensinamentos, transformando a vida de alunos deste município, estes que com o passar do tempo, mediante seus esforços se transformam em grandes talentos.

O município de Peri-Mirim é rico em talentos. A aluna Carla Eduarda aluna do 9º C vespertino, com suas asas da imaginação permitindo-se voar na leitura dos nossos escritores locais, citando-se: Eni do Rosário Pereira Amorim, com a obra Retalhos de uma história; Laura Andrelayne Durans com a obra A cura; Fabian Grazielly Ferreira Gomes com a obra: Sonhos e Poesias; Ana Creusa Martins dos Santos com a obra Cem anos de Gratidão; Maria Isabel Martins Veloso com a Narrativa das suas memórias na obra Minha Vida, Um Destino; Francisco Viegas Paz com as obras: Histórias de Peri Mirim; Peri Mirim, Cem Anos de Emancipação; Seminarista: graças a Deus; Flávio Braga com as obras: Dicionário Baixadês, e se prepara para lançar mais uma obra, sendo esta, Vultos ilustres da baixada maranhense: histórias e legendas de grandes personalidades.

E ainda, como incentivo à leitura e a escrita explorando assim as habilidades e o eminente potencial dos alunos, surgem os escritores mirins, estes que fazem parte do projeto “Estante Mágica” da Escola Alda Regina Ribeiro Corrêa (ARC) aqui representado pelo aluno Lucca Pietro Santos Ribeiro, aluno do 3º ano da referida escola, que traz a estrela como um dos símbolos do projeto e o livro de sua autoria: A História de Deus, onde o autor mirim faz uma curta narrativa e aborda a criação divina, a natureza criada para nós, da sabedoria de Deus que faltou em Adão e Eva para cuidar do jardim do Edem, da importância da gratidão, e da fé. A Estante Mágica é um mundo de leitura e escrita, ela vem para preencher e encantar as crianças.

A leitura, desenvolve a criatividade, a imaginação, a comunicação, o senso crítico e amplia a habilidade na escrita. O hábito da leitura vem sendo deixado de lado devido o aumento da tecnologia com recursos das redes sociais, bem como vídeos, imagens e áudios à disposição dificultando o interesse em ler. A função da escola é resgatar esse gosto pela leitura.

Há quem diga que não gosta de ler, e há quem é aficionado em livros. Mas em uma coisa todos devemos concordar os benefícios em cultivar o hábito da leitura são inúmeros. A leitura estimula o raciocínio, melhora o vocabulário, aprimora a capacidade interpretativa, além de proporcionar ao leitor um conhecimento amplo e diversificado sobre vários assuntos.

Logo em seguida, a Escola prestou homenagens aos compositores, visto que a música faz parte das nossas vidas, entrelaçada à nossa cultura, e com ela surgem os talentos que fazem soar aos nossos ouvidos as mais belas canções, cada qual com seu próprio ritmo e isto, só enriquece a nossa cultura local. Aqui citamos: José Ribamar França, compositor do hino da nossa escola; João de Deus, compositor do hino da cidade de Peri Mirim; Paulo Sergio Correa; Manoel de Jesus (Santiago); Edielson (Paim); Carlos Pique; França Melo; Kelly Lopes e Liliene da Glória. Estes compositores entre muitos, alguns autodidatas, porém dotados de talento inato com influência da sua própria experiência e da sua imaginação inerente.

Neste sentido, deixam registrados sua marca na nossa história, na memória dos perimirienses. Obrigada a todos os nossos compositores, escritores e personalidades perimiriense, que elevam a nossa cidade proporcionando entretenimento, louvor e adoração com protagonismo.


Desfile Cívico – Edição 2024

Tema: Homenagem aos Escritores, Compositores e Personalidades Locais

Secretária Municipal de Educação: Zaine Campos Ferreira

Gestores da Escola e organizadores do Desfile: Juciléa de Jesus Ferreira Cabral, José Júlio Amorim Costa, Iêda Gomes Nunes, Fábio Gomes, Karlla Fernanda França, Beatriz Amélia da Silva e Silva e Eriene Amorim Santos

Texto: Iêda Gomes Nunes e Aldilene Pereira Azevedo

A ESCOLA MUNICIPAL CECÍLIA BOTÃO HOMENAGEOU A ACADEMIA PERIMIRIENSE DURANTE O DESFILE CÍVICO DE SETE DE SETEMBRO

A Escola Municipal Cecília Botão homenageou a Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) durante o Desfile Cívico promovido pela Escola no último dia 07 de setembro de 2024.

Foi formado um Pelotão de Desfile, composto por alunos da escola que exibiam o brasão da Academia, banner com foto de todos os acadêmicos e vestes nas cores da agremiação. A baliza do pelotão, Elisa Fernanda, do 6º ano B, portava o escudo da ALCAP, um dos símbolo da instituição representada. O desfile foi narrado pela professora Mara Edith Costa Costa, professora inclusiva.

O banner com as fotos dos acadêmicos foi conduzido pelos alunos Ana Sophia e Rhuann Vitor, ambos alunos do 6º ano B da Escola Cecília Botão.

O brasão da Academia portado pela baliza do pelotão, Elisa Fernanda, foi confeccionado por Fernanda Amorim. Segundo Fernanda, para confecção do brasão foram utilizados os seguintes materiais: isopor, EVA, as letras que compõem o nome da Academia, bem como o lema da Academia: “Vanguarda do Conhecimento” foram cotadas com tesourinha de unha. Uma verdadeira obra de arte que encanta todos que veem.

A homenagem à ALCAP se deu pela iniciativa inovadora em direção ao resgate, valorização e desenvolvimento da educação e cultura perimiriense, que se destaca na vanguarda, resgate das memórias perimirienses incentivando a nova geração.

Durante o desfile, com a narração perfeita e emocionante, foi registrado que a ALCAP é fruto de um sonho antigo de alguns conterrâneos notáveis e do professor (in memoriam) “João Garcia Furtado”, e sob a inquietação de criar e organizar uma instituição voltada para a valorização da cultura local, perimirienses reuniram-se para discutir a forma que poderiam contribuir para o resgate e a revitalização da história do município de Peri-Mirim.

A narrativa durante o desfile, em resumo, foi a seguinte:

Os fundadores da Academia abraçaram a ideia e aderiram ao projeto, surgindo assim a ALCAP, sob o lema – VANGUARDA DO CONHECIMENTO; esta, sendo uma instituição sem fins lucrativos que tem como objetivo promover a cultura por meio de suas diversas atividades.

Reforçando seu compromisso com a difusão do conhecimento e da produção artística, por meio de iniciativas como palestras, exposições e eventos culturais, fomentando o desenvolvimento cultural e intelectual da comunidade local promovendo o resgate e a valorização da literatura, das ciências e das artes.

Sua fundação ocorreu em 20 de maio de 2018 e a solenidade de posse foi realizada em 15 de dezembro do mesmo ano, composta por 28 membros, entre confrades e confreiras ocupando a cadeira de imortais ilustres.

E ainda, preocupando-se com os jovens na busca por transformar uma geração leitora, elabora projetos preparando os jovens para o futuro, inserindo-os no mundo da literatura. Dentre eles, o clube da leitura, concursos de poesias, crônicas, e desenho, contemplando toda faixa etária, sarau cultural.

Contribuindo, dessa forma, para o fortalecimento da ideia, a ALCAP planeja e executa várias ações, como o Plantio Solidário, e ainda, celebrou a inauguração da aquisição de uma biblioteca que recebe o nome em homenagem ao professor RAIMUNDO JOÃO SANTOS (in memoriam) vulgo, professor “Taninho”, esta, localizada no prédio do SINDPROESPEM (Sindicato dos profissionais da Educação e Servidores Municipais de Peri-Mirim).

Os nossos alunos apresentaram-se neste momento, vestidos com trajes semelhantes em homenagem à instituição referida e trazem nas mãos, palavras em que incentivam a busca pelo conhecimento e a relevância que tem na sociedade, visto que são norteadoras do desenvolvimento, possibilitando novas oportunidades, entre elas podemos citar:

Letras, Literatura, Artes, Ciências, Pesquisa, Preservação, Resgate, Memórias, Música, Obras literárias, Cultura, Criticidade, Vanguarda, Valores, Pertencimento, Educação, Ressignificar e Valorização.

Estreitando os laços, como forte tentativa de elevar a nossa história nas mais diversas áreas como as Letras, a literatura, o meio ambiente, a música, entre outras manifestações culturais.

E ainda, preocupando-se com os jovens na busca por transformar uma geração leitora, elabora projetos preparando os jovens para o futuro, inserindo-os no mundo da literatura. Dentre eles, Clube da Leitura, concursos de poesias, crônicas, e desenho, contemplando toda faixa etária, sarau cultural.

O presidente da ALCAP, Venceslau Pereira Júnior, em nome de todos os acadêmicos, agradeceu a linda homenagem da Escola Municipal Cecília Botão, afinal, a ALCAP somos todos nós!


Desfile Cívico – Edição 2024

Tema: Homenagem à ALCAP (Academia De Letras, Ciências e Artes Perimiriense).

Secretária Municipal de Educação: Zaine Campos Ferreira

Gestores e organizadores: Profª Juciléa de Jesus Ferreira Cabral, José Júlio Amorim Costa e Ângela Fabrícia Campos Almeida.

Texto em Homenagem à ALCAP: Redação da Professora Aldilene Pereira Azevedo, 40 anos, moradora do povoado Baiano, no quadro efetivo desde 2009, exerce a profissão há mais de 20 anos neste município e Pós-graduada em Docência na Educação Básica.

Flávio Braga prepara-se para lançar livro sobre vultos ilustres da Baixada Maranhense

Flávio Braga  é membro fundador da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), autor do Dicionário do Baixadês, que é um best seller da Baixada, agora repara-se para lançar mais um livro sobre vultos ilustres da Baixada Maranhense.

O escritor Flávio Braga está às voltas com a revisão dos originais de sua mais recente obra, intitulada “Vultos Ilustres da Baixada Maranhense: Histórias e Legados de Grandes Personalidades”. Segundo ele, este livro é uma homenagem às contribuições de figuras proeminentes da Baixada Maranhense, apresentando o registro literário das trajetórias de personagens que marcaram a história da região, destacando seus feitos, lutas e o impacto duradouro de seus legados.

Por meio de uma pesquisa cuidadosa e relatos envolventes, a obra convida o leitor a explorar as raízes culturais, políticas e sociais da Baixada, oferecendo uma rica narrativa que preserva a memória e inspira futuras gerações.

O livro revela que a Baixada Maranhense já foi berço de sete governadores, dois interventores federais e dois presidentes da República, destacando a importância histórica e política da região no cenário estadual e nacional.

O próprio Flávio Braga, que participa de outras academias literárias, como a de São João Batista, também é vulto ilustre a serviço da Baixada Maranhense. Ele foi responsável pela instituição e foi o 1º presidente do Fórum em Defesa da Baixada. Foi idealizador do livro Ecos da Baixada (edição esgotada) que reuniu crônicas de baixadeiros. A referida publicação congregou uma plêiade de escritores baixadeiros, amantes da sua região de origem. A nova obra do imortal Flávio Braga, com certeza, repetirá o mesmo sucesso! Aguardemos!!!!

 

 

 

 

Fonte: Atos, Fatos & Baratos

MEMBRO DA ACADEMIA DE PERI-MIRIM PARTICIPA NO PIAUÍ DE PALESTRA SOBRE OS 18 ANOS DA LEI MARIA DA PENHA

José Sodré Ferreira Neto, membro fundador da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), participou nesta quarta-feira (21/08/2024) de uma mesa redonda sobre o Agosto Lilás em Valença do Piauí. O objetivo do evento foi promover reflexão e ação contra a violência doméstica.

O grupo de mulheres do projeto Casa de Maria organizou uma mesa redonda em alusão ao Agosto Lilás, campanha de conscientização sobre a violência contra a mulher. O evento contou com a participação de importantes autoridades do município de Valença do Piauí, como o juiz Dr. José Sodré, a promotora Dra. Débora Aragão, o delegado regional Dr. Maycon Braga, e o comandante do 23° Batalhão da Polícia Militar, coronel Jaíro.

Durante o encontro, houve uma troca significativa de ideias e experiências entre os presentes. Autoridades e membros de entidades locais discutiram estratégias para combater a violência doméstica na região do Vale do Sambito. A relevância desse diálogo foi ressaltada pela membro do projeto Casa de Maria, Mauricelia Sousa, que destacou a importância de articular a rede de proteção à mulher. “Daqui a gente já tirou alguns encaminhamentos e a gente espera que com tudo isso venha reduzir os índices da violência doméstica no nosso município.”

A celebração dos 18 anos da Lei Maria da Penha também foi um momento marcante da discussão. Mauricelia Sousa relembrou que, embora a legislação tenha representado um avanço significativo, ainda há muitos desafios pela frente, especialmente no que diz respeito à continuidade do atendimento às vítimas de violência. “Às vezes chega uma mulher que é atendida na delegacia, ou no CREAS ou no CRAS, mas não tem uma continuidade desse atendimento, e aí acaba que esse ciclo da violência, ele permanece”, comentou.

O delegado regional Dr. Maycon Braga trouxe à tona a gravidade da situação na região, mencionando que os números de violência contra a mulher continuam altos no Vale do Sambito. Ele destacou a importância de conscientizar as futuras gerações, ao afirmar que “essa futura geração aí possa então ter essa consciência que todos nós somos seres humanos, não tem que ter diferença entre homens e mulheres e que a gente construa uma sociedade melhor.”

A promotora de justiça Dra. Débora Aragão reforçou a importância de uma atuação conjunta entre os diferentes órgãos para melhor atender à população. “Poder se articular para prestar o melhor serviço à população, às pessoas que estão nessa condição precisando de auxílio, vítima de violência doméstica”, destacou Dra. Débora.

Integrante da Patrulha Maria da Penha, a policial militar Yarah Lopes ressaltou a importância de manter a conscientização ativa ao longo de todo o ano, não apenas em agosto. Segundo ela, “quando a mulher se torna instruída, ela começa a perceber que está sendo vítima de violência e é capaz de procurar ajuda.”

O juiz da comarca de Valença, Dr. José Sodré, concluiu o encontro destacando a necessidade de fortalecer o combate à violência doméstica por meio de um esforço conjunto e coordenado:

“Nós saímos aqui hoje com essa ideia de criar uma interligação, um fluxo de procedimento, um protocolo de fato de atendimento que a gente possa juntar todo mundo, de fato, com esforço comum para tentar fortalecer esse combate”, afirmou.

Ele ainda enfatizou que tudo que está sendo feito hoje em prol das mulheres é uma compensação pela desigualdade com que as mulheres foram tratadas historicamente.

“Isso é uma correção histórica, a mulher ela de muito tempo sofre violência, como alguns colegas comentaram hoje nas suas falas, a mulher não tinha direitos, passou a votar depois, passou a jogar futebol muito depois dos homens, e essas leis de proteção, essas leis de cotas eleitorais para mulheres, elas visam corrigir uma discrepância histórica, não é porque quer privilegiar a mulher, de forma alguma a gente quer corrigir anos e anos de discriminação, então essa lei Maria da Penha, por exemplo, é um exemplo claro disso, então as mulheres estão sendo protegidas de maneira mais efetiva em razão de terem sido esquecidas durante grande parte da história”, frisou o juiz.

O evento, além de promover uma reflexão profunda sobre os desafios enfrentados na luta contra a violência doméstica, reafirmou o compromisso das autoridades e entidades locais em buscar soluções concretas para proteger e apoiar as mulheres vítimas de violência.

Fonte: https://portalv1.com.br/mesa-redonda-do-agosto-lilas-em-valenca-do-piaui-promove-reflexao-e-acao-contra-a-violencia-domestica/

ATA DA REUNIÃO DA ALCAP DO DIA 17 DE AGOSTO DE 2024

Aos 17 dias do mês de agosto de 2024, às 8:30h, no prédio da Escola Artur Teixeira de Carvalho, sala 08, reuniram-se membros da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP). Estavam presentes os confrades Venceslau Pereira Júnior, Manoel de Jesus Andrade Braga, Giselia Pinheiro Martins, Alda Regina Ribeiro Correa, Maria Nasaré Silva, Ataniêta Márcia Nunes Martins, Carlos Pereira Oliveira (Carlos Pique), Raimundo Martins Campelo e Liliene da Glória Costa Ferreira para tratarem sobre a seguinte pauta:

  • Prêmio Naisa Amorim/2024;
  • Biblioteca Professor Taninho e
  • Desfile cívico.

O senhor presidente, Venceslau Júnior, iniciou a reunião com oração pedindo a iluminação do Espírito Santo na condução dos trabalhos da ALCAP, se desculpou pela demora em reunião/assembleia geral e desejou boas-vindas a todos. Durante sua fala fez uma exposição sobre os eventos da ALCAP, ou seja, sobre o calendário anual de atividades desta honrosa instituição e sobre a pauta a ser tratada e, sobre a tomada de decisões nesta assembleia. Reforçou a importância da participação de todos os confrades/confreiras. Logo em seguida, os confrades presentes expuseram suas opiniões acerca da pauta do dia. Todos, em comum acordo, reforçaram a importância da realização dos eventos da ALCAP, fazendo uma ressalva: “que a ALCAP deve sim realizar eventos, porém de forma leve e prazerosa. ”

A reunião transcorreu tranquilamente e, através de votação, algumas decisões foram tomadas:

  1. Sobre o III Prêmio Naisa Amorim: este fica adiado, por conta do ano atípico em que está se vivendo, logo o III Prêmio Naisa Amorim ficará para 2025;
  2. Sobre a Biblioteca Professor Taninho: ficou decidido que funcionará apenas em um turno, no vespertino. O estagiário ficará durante toda a semana e, em forma de rodízio, entre confrades e confreiras, de acordo com a disponibilidade de cada um e
  3. Sobre o Desfile Cívico de 7 de setembro: A ALCAP não desfilará, porém será homenageada durante o desfile.

Após a deliberação da pauta, o senhor presidente, Venceslau Júnior, convidou a todos para a comemoração simbólica aos aniversariantes da ALCAP do primeiro semestre.

Nada mais havendo a tratar, eu, Giselia Pinheiro Martins, primeira secretária, redigi a presente ata que, depois de achada conforme, vai assinada por mim e demais membros da ALCAP.

Peri-Mirim, 17 de agosto de 2024

DANDO (A) VIDA AOS CRISTAIS BRANCOS: SAL E AÇÚCAR

Por Edna Jara Abreu Santos

Dois tipos de grãos com cor e textura confundíveis em nossas cozinhas, mas sabores totalmente diversos um do outro, remontam histórias antepassadas em que suas descobertas trouxeram uma verdadeira revolução em todo o planeta Terra. O registro do uso do sal vem de civilizações bem antigas, há mais de cinco mil anos. Sendo este utilizado por muito tempo como moeda de troca no Império Romano, usado para purificação dos corpos e até na Bíblia recebe menção honrosa. Já o açúcar, descoberto na Ásia no século V, era visto como um produto de luxo, caro, desejado e era dado como dote nos matrimônios. A relação do açúcar com o Brasil, começou a partir de 1500, com a chegada dos portugueses.

Neste documento, remonto tempos bem avelhantados, onde os trabalhadores das salinas e engenhos de cana-de-açúcar encontravam um importante meio de sobrevivência. Sim, o sal e o açúcar não eram vistos apenas como meros temperos, mas sim, como produtos que geravam emprego e renda.

Esta autora poderia retratar os tempos atuais, onde as empresas com seus operários utilizam recursos tecnológicos sofisticados para obter o sal e o açúcar materializado com rapidez para serem comercializados. É um processo que ainda tem uma rentabilidade grande e muitas ofertas de empregos, porém, menos penoso do que ocorria nos anos 50 a 70 no Brasil, e mais especificadamente, na Baixada Maranhense.

Sabe-se que hoje, ambos perpassam por vários estágios para, enfim, serem considerados produtos consumíveis. São produtos de fáceis acessos nos comércios e quando utilizados, se dissolvem rapidamente e ficam quase imperceptíveis na água. Porém, antes, estes cristais eram extraídos da natureza de forma bruta e mesmo assim, alimentavam famílias inteiras por longos períodos. O sal grosso era utilizado para a conservação dos alimentos, quanto mais sal e seca a comida, mais tempo ela durava e ficaria intacta de insetos e larvas.

Crescer em Peri-Mirim, originalmente Macapá*, dentro de uma família sem riquezas, tendo como único meio de sobrevivência a lavoura, levou o senhor José Ribamar Abreu** a aprender trabalhar um pouco em tudo tendo como exemplos, seus pais. O contato do seu pai João Abreu (mais conhecido como ‘João Paturi’) com a única Salina mais perto – ficava nos limites entre São Bento, Bacurituba, Peri-Mirim e Bequimão – após a Vala, o fez ainda criança, com a idade de 12 anos ir trabalhar na praia de Bate Vento, localizada em Cururupu-MA (aprox. 85 km de distância de Peri-Mirim). Na época não havia outro meio de transporte, senão andar a cavalo, então conta que foram dias longos e cansativos de viagem.

Já com seus vinte anos foi buscar sua sobrevivência e da sua família, nas salinas da praia de Raposa/MA. Alguns anos morando e trabalhando lá lhe renderam um bom dinheiro, já que chamavam aquele lugar de “garimpo de cristais de sal”. Buscando bem fundo da sua memória, coisas que aconteceram há mais de meio século, conta que:

“A turma que vinha trabalhar de fora era chamado de ‘Arigó’*, estes se juntavam com os demais moradores da praia. A extração de sal nas salinas só podia acontecer no verão, pois no inverno, a força da água atrapalhava todos os processos que a água salgada passava. Os chamados ‘chocadores’ eram do tamanho de um campo de futebol na beira da praia com extremidade de poucos centímetros. A água sempre era aferida permanecendo entre 26º a 29º para poder “coalhar” o sal. No ‘abaixamento’, os salineiros vinham fazendo o remonte nas paredes.

O outro processo era chamado de ‘balde’, que consistia em lavar o local com três ou quatro baldadas de água, para então secar. O sal alvo empedrava nas paredes, e estando seco, estava pronto para ser retirado. Cavavam com um ‘chacho de pau*’ e tiravam as barras. Todas já secas eram levadas para os “paiós” (casas bem largas e amplas). Quando os paiós não aguentavam a quantidade de barras de sal dentro, os salineiros arrumavam-nas em pilhas ao lado de fora. Tiravam palhas de buritizeras, carnaubeiras e etc., ou compravam para poder cobrir as rumas de sal, depois queimavam. Ao queimá-las, criava uma camada sobre o sal, que as chuvas do inverno não conseguiam retirar. Em dezembro cessavam todos os trabalhos e os trabalhadores retornavam para suas casas, para no verão recomeçar tudo.

Diz que o trabalho era bem pesado, mas a renda compensava. E as embarcações eram todas à vela, porém, tinha apenas uma lancha da Capitania de São Luís. Esta era temida pelos contrabandistas de cargas de sal, farinha e etc., o destino destes era Bragança-Pará. Depois de um tempo, parou-se com essas salinas e adotou-se naqueles locais os viveiros de camarões. ”

Em Peri-Mirim eram poucos os homens que se aventuravam nesses trabalhos de extração de sal em cidades distantes ou até em outros Estados. Pois encontravam aqui uma terra rica em nutrientes e bem úmida, para a lavoura, e ainda proporcionava ótimo cultivo de cana-de-açúcar, que perpassava um ano e meio para estarem prontas para o corte. Conta que houve vários engenhos aqui na cidade, onde eles faziam o ‘açúcar mulatinho’ ou açúcar preto. Em sua casa no povoado Rio Grande, (Torna), ele cultivara um pequeno canavial por alguns anos. Tinha alguns tipos de cana, como a ‘soca’ e ‘cana nova’. A engenhoca usada para espremer a cana era difícil de ser manuseada, precisava sempre de dois homens. Lá faziam garapa e mel, fervendo o líquido da cana em latas e caldeirões grandes, adoçando assim todo tipo de alimento que desejasse ou comendo puro mesmo com farinha de mandioca.


* A Lei nº 850, de 31 de março de 1919, criou o Município de Macapá. Mais tarde, por meio do Decreto-Lei nº 820 de 30 de dezembro de 1943, o topônimo de Macapá foi alterado para Peri-Mirim.
**Conhecido na cidade como ‘Zé Abreu’, nasceu em 23 de outubro de 1944 no Povoado Rio Grande. Filho de João Abreu e Eugênia Martins Abreu.
*** “Arigó” foi o nome dado aos grupos que vinham de outra cidade ou estado trabalhar nas salinas.
**** Ferramenta de trabalho contendo ferro e madeira.

REGIMENTO INTERNO DA ALCAP REGISTRADO EM CARTÓRIO

Aos vinte e um dias do mês de setembro do ano de dois mil e vinte e três, às 19:21 horas, nesta cidade Peri Mirim, Estado do Maranhão, no Centro Educacional “Artur Teixeira de Carvalho”, situado na rua Presidente Getúlio Vargas s/n, Centro, reuniram-se em Assembleia Geral, os membros da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense- ALCAP, com a finalidade de analisar, debater e aprovar o Regimento Interno. Assumindo a presidência dos trabalhos a senhora Ana Creusa Martins dos Santos, presidente da ALCAP, que designou a mim, Diêgo Nunes Boaes, para atuar como secretário desta reunião.

REGIMENTO INTERNO DA ALCAP REGISTRADO EM CATÓRIO