Por Nasaré Silva
A ALCAP é pura alegria
Pois está a aniversariar.
A casa de Naísa Amorim
Tem a honra de apresentar
Os ilustres acadêmicos
Confesso, são totêmicos,
Fazem cultura neste lugar.
Em maio de 2018
A ALCAP foi formada
Após algumas reuniões
Naísa fora homenageada
Por ter prestado serviço
Com amor e compromisso
Hoje está sendo louvada.
São vinte e sete cadeiras,
Para compositores e poetas.
Professor, jovem aprendiz,
Sonhadores e arquitetas
De esperança, sonhos, ideais.
As mãos não se soltam jamais.
A união, a arma secreta.
A cadeira número um
Compete a Maria Isabel
Patronesse Naísa Amorim,
Deixou-nos e mora no céu
Fez o bem por onde andou,
Na educação se lançou,
Tirou-nos da vista, o véu.
Carlos Pereira Oliveira,
O seu nome é distinto.
A cadeira é número dois,
Seu patrono, Jacinto Pinto.
Carlos pique, o poeta,
Da cultura é o profeta,
É amado neste recinto.
A cadeira número três
É de Raimundo Campelo
E Olegário Martins
Seu patrono, seu modelo.
Campelo, o cirurgião,
Fez suturas de pé ou mão,
Hoje, acadêmico terceiro.
Todos já ouviram falar
Em José Ribamar Bordalo,
Na política, veterano,
Acorda ao cantar o galo
Quatro é sua cadeira,
Na fazenda fez carreira,
Seu robe, campear gado.
Antônio João França Pereira,
É um grande visionário.
Sua cadeira, número seis,
Com Cecília Botão fez Ginásio.
Por sinal, sua patronesse.
Das Letras ele é o alicerce.
Dedicou-se no Seminário.
E a cadeira número sete
Pertence a Viegas da Paz.
Já escreveu alguns livros,
Ele é um poeta capaz.
Seu patrono, Rafael Botão,
Ambos nos causam emoção
Viegas escritor tenaz.
Graça Maria França
Oito, é a sua cadeira.
Seu patrono é importante
Secundino Mariano Pereira,
Ela reside no Portinho,
Da Academia é o pergaminho
Foi professora de carreira.
Cleonice Martins Santos
É uma grande mulher
Sua cadeira, número nove.
Patronesse, Maria Sodré,
Guerreira e empreendedora
Em seu cartório era doutora,
Uma grande mulher de fé.
A cadeira de número dez
É de uma professora
Nani Sebastiana da Silva
Nesta cidade, educadora.
Patronesse, Nazaré Maia,
Na educação, revolucionária,
Deste povo, preceptora.
A confreira Adelaide Pereira Mendes,
Amiga, corajosa e destemida.
Sua cadeira é de número onze
Mulher de fibra, aguerrida.
Patronesse, Jarinila Pereira,
Na educação fez carreira,
Flor preferida, margarida.
Ana Creusa dos Santos
Nome pomposo e bonito.
Fundadora da Academia
Escuta da natureza, o grito.
João de Deus é seu patrono
A cadeira doze é o seu trono.
O seu destino é bendito.
A cadeira número treze
É de Manoel Braga, o imortal.
Seu patrono, Walter Braga,
Corajoso, íntegro e especial.
Hoje está aqui presente
Nossa alegria ele consente
Pertence a ala cultural.
A cadeira catorze tem a honra
De pertencer à presidente,
Da Academia de Peri-Mirim,
Eni Amorim Pereira, o presente.
Sua patronesse, Dona Isabel.
Viveu em Santana, hoje no Céu.
Abençoa-nos constantemente.
A cadeira número quinze
Pertence a mim, a poeta.
Sou verdadeira e amiga,
O estudo é minha meta.
José Silva, meu patrono,
Em Santana fez seu trono
Eu o considero um profeta.
Flávio Andrade Braga
Possui cadeira dezesseis
É escritor renomado,
Faz sucesso o “Baixadês”
Patrono, Alexandre Botão,
Homem de bom coração,
Seu dote, a sensatez.
Alda Regina Correia
Deu cara nova à educação,
Patronesse, Helena Ribeiro,
Pois a amou de paixão.
Dezessete é sua cadeira
Professora, sua carreira.
Foi gestora de Cecília Botão.
E a cadeira dezoito
Tem patrono o Furtuoso.
Paulo Sérgio, o escolheu,
Por ser de fibra e valoroso.
Paulo, poeta, compositor,
É guerreiro, vencedor.
É homem bom, virtuoso.
Venceslau Pereira Júnior,
Homem de fibra e de fé,
Sua cadeira é dezenove,
Rônia, a sua mulher.
Patrono, Venceslau Pereira.
Foi dentista, fez carreira,
Creu em Deus, tinha fé.
Gisélia Pinheiro Martins,
Filha de Valton Barreira.
Cadeira de número vinte
Fala mansa, não diz asneira.
Seu patrono, João Botão.
Gisa é da educação
E professora de carreira.
Atanieta Nunes Martins
Amiga da faculdade,
Sua cadeira é vinte e um.
É leal, pratica alteridade.
Seu patrono, Carneiro de Freitas,
A Peri-Mirim deu receitas
De como viver de verdade.
A cadeira vinte e dois
É de Liliene da Glória,
Mãe de um casal de filhos,
A primeira Sara Vitória,
Patrono, Edimilson Ribeiro.
Farmacêutico e até parteiro,
Deus abençoe sua história.
Jessytania Carvalho Santos
Faz parte da diretoria,
Sua cadeira é vinte e três
Seu sorriso, pura alegria.
Agripino Marques, seu patrono,
Até hoje tem o trono,
De melhor prefeito da freguesia.
Jose Sodré Ferreira Neto
Sua cadeira é vinte e quatro.
Seu patrono, José dos Santos.
Gostava de campear nos prados
Cleres é a mãe de José,
Mulher de fibra e de fé.
A justiça os deixa empolgados.
A confreira Edna Jara,
Tem cadeira vinte e cinco.
Raimunda França, patronesse,
Trabalhava com afinco,
A sua avó, guerreira mulher,
A neta é assim, não tem mister.
Dessa forma, a estrofe eu findo.
Diego Nunes Boaes,
Tem cadeira vinte e seis,
Escolheu para patrono
Alguém fluente no inglês.
João Garcia Furtado
Até hoje admirado.
Falava também o francês..
A cadeira vinte e sete
É da confreira Elinalva.
Inteligente e brilhante,
Parece a estrela D’alva.
Júlia Silva, sua patronesse,
Nossa homenagem merece.
Voz de barítono, ressalva.
Jailson Alves Sousa
Vinte e oito, sua cadeira.
Raimundo João Santos,
Escolhido para patrono
O matemático Taninho,
Todos lhe davam carinho,
Nas quatro estações do ano.
A primeira diretoria
Desta forma é composta.
Presidente, Eni Amorim,
A vice é muito disposta,
Jessytania é seu nome.
Essa dupla é graciosa.
O primeiro secretário,
É nosso amigo à parte,
O companheiro Diego Nunes,
A sua vida é uma arte
Por onde passa deixa alegria
A todos dá felicidade.
A segunda secretária,
Ana Creusa, a fundadora,
Desta nossa Academia
É amiga, batalhadora.
Edna Jara Abreu Santos
É sua colaboradora.
Elinalva de Jesus Campos,
Tesoureira incondicional.
Atanieta e Francisco da Paz
São do conselho fiscal.
Bordalo também compõe
A equipe triunfal.
As atividades continuam
Fique aqui a nos honrar,
Com sua linda presença
Este evento só tem a brilhar
O poema está encerrando
Mas vocês, continuo amando
Já é hora de encerrar.
Obrigada,
Maria Nasaré Silva