Naisa Ferreira Amorim

Por Maria Isabel Martins Veloso

Patrona da Cadeira nº 01 e da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), denominada Casa de Naisa. A Cadeira nº 01 é ocupada por Maria Isabel Martins Veloso. Nasceu em Peri-Mirim-MA, em 15 de setembro de 1914 e faleceu em São Luis-MA em 29 de dezembro de 2007, aos 93 anos.

Foi casada com Antônio Lopes Amorim (Totó) e desse matrimônio tiveram quatro filhos: Walter William Ferreira Amorim (advogado); Ruy Renato Ferreira Amorim (faleceu aos 18 anos); Cléber Nilson Ferreira Amorim (pintor) e Douglas Ayrton Ferreira Amorim (Juiz de Direito) radicado em São Luís. Seus dois filhos formados em Direito cursaram a Faculdade Gama Filho e Universidade Federal Fluminense no Rio de Janeiro, onde a mesma foi morar no início dos anos 70, residindo na Rua Andrade Pertence no Catete, junto com ela e seu outro filho, Cléber Amorim.

Dona Naísa iniciou seus estudos em Peri-Mirim e concluiu em São Luís-MA, onde formou-se professora normalista, retornando para lecionar no Feijoal e em Peri-Mirim nos anos de 1937 e 1938.

Foi vice-prefeita de Peri-Mirim na primeira gestão do Prefeito Agripino Álvares Marques em 1946. Em 1952 elegeu-se Prefeita, tendo como vice o Sr. Agripino Marques conforme um contrato entre ambos, para, caso ela se elegesse devolveria o cargo a ele em troca de uma nomeação de professora para o Grupo Escolar Carneiro de Freitas, criado em 1951, pois anos antes, em 1951, por motivos pessoais, ela se viu obrigada a abandonar sua cadeira de professora. E também porque o Sr. Agripino querendo novamente se reeleger Prefeito, não poderia candidatar-se por força da legislação eleitoral vigente. O acordo vingou, ela se elegeu, assumiu a Prefeitura e seis meses depois, renunciou ao cargo e o Sr. Agripino assumiu a Prefeitura. Depois ele foi a São Luis e conseguiu a nomeação para ela conforme o combinado.

Naisa Amorim exerceu outras atividades em Peri Mirim: foi secretária da Associação Rural do município, cargo que mais tarde foi repassado à Maria Isabel Martins Veloso, onde a mesma foi treinada para que pudesse substituí-la, sendo que esta também duas vezes ao ano realizava e fiscalizava as provas de todas as escolas municipais. Foi uma educadora que encarou a educação como uma missão; ensinava os valores necessários e onde afirmava que as mulheres poderiam ocupar cargos públicos. Naísa Amorim desafiou uma cultura em que as mulheres não eram valorizadas tendo superado alguns opositores.

Antes de Naisa Amorim entrar na política, fundou por iniciativa própria um jornalzinho intitulado de Panelinha, escrito à mão, criticando a política, principalmente o Prefeito. Denunciou o atraso que se encontrava a instrução. Para ela, as causas que atrapalhavam os progressos na educação eram a falta de interesse e a negligência, por parte do governo da época, o descaso das autoridades que não pensavam nos métodos, não elaboravam as leis e tampouco criavam mais escolas, ou seja, não se preocupavam com a educação. Isso chamou a atenção do Sr. Agripino, que a convidou para o seu lado. Os dois formaram uma dupla imbatível onde aliavam coragem, inteligência e competência.

Naisa Amorim foi uma mulher forte e corajosa, à frente do seu tempo e, segundo as pessoas que tiveram a honra de a conhecerem, ela foi mestra, amiga, confidente, modelo de justiça e honradez. Sabia ser simples como uma criança e forte como um baobá. Com a inteligência nata que Deus lhe deu tinha o dom da palavra e quando falava de improviso, era com tamanha eloquência que todos a admiravam.

Deus a chamou para a sua morada eterna e hoje lá no céu ela é mais uma Estrela …

Documento de Naisa
Poema para o Dia das Mães – escrito por Naisa
Letra de Naisa

O Convento das freiras canadenses

Autora Eni Amorim

Esse Convento, velho, maltratado, guarda histórias de uma pequena e pacata cidade chamada Peri-Mirim. Esse casarão, outrora imponente, fora construído para abrigar as freiras da Missão de Sherbrook (Canadá) na década de 60. Ficando o convento abandonado, meus pais foram convidados para tomarem conta dele, desde então iniciamos uma nova história da nossa vida naquele local. Papai (Jair Amorim), mamãe Inácia Amorim, eu primogênita, com sete anos de idade na época e mais quatro irmãos… Vivíamos assustados, a priori, pelas histórias de assombrações que emergiam do senso popular: diziam que o casarão era assombrado e que tinha uma freira de chamató (tamanco) que aparecia na calada da noite e corria pelo casarão fazendo um barulho ensurdecedor pelo toc, toc dos tamancos  e outras tantas histórias… (eu particularmente nunca vi nenhuma freira de chamató por lá…). Vivemos por lá cerca de 10 anos e foram tempos maravilhosos, tínhamos um quarteirão só para nós, era espaço suficiente para aprontarmos mil e uma peripécias… 
Após nossa saída do casarão, outras histórias continuaram a serem reescritas por outros atores, e, de repente, a notícia de que o mesmo seria destruído… E eu na minha insignificância juntei minha voz a todas as vozes dos filhos de Peri-Mirim para clamar que sejam feitos novos projetos que não sacrifiquem o velho casarão e sim, procedam a uma Reforma para que ali possa pulsar a vida que outrora pulsou. 
A história precisa continuar e os nossos representantes precisam ver as coisas com um olhar diferente, focado na cultura de um povo, afinal é para isso que nós os colocamos para nos representarem dignamente. 

Velho Casarão

Vendo-te definhar nas sombras das tuas ruínas, 
Remoto-me para o período da tua aurora juventude, onde reinavas majestoso na imponência do tempo.
Guardas em tuas ruínas histórias e lendas de personagens que habitaram dentro de ti; Histórias de amores e desamores, esperanças, alegrias, tristezas, angústias, perdas e reencontros, chegadas e partidas…
Nas histórias do senso comum que brotam da imaginação de uma gente humilde surge a lenda da ’’Freira de chamató’’ (tamanco). (Eis que na calada da noite uma freira de chamató passeia pelas varandas do casarão com seu toc, toc irritante.) Lenda essa que fez o casarão tomar uma conotação de ‘’Casarão mal assombrado’’.
Guardastes no teu abrigo: religiosos, trabalhadores, viajantes, vendedores e moribundos… 
Abrigas nas tuas entranhas histórias de muitos atores, cada qual com sua singularidade que lhe é peculiar.
Agora que a velhice chegou e que não tens mais o vigor de outrora, 
Jazes esquecido ao relento e aos maus tratos,

Não passas de escombros e de local para deposição de excrementos humanos e abrigo para os animais que perambulam pelas ruas da cidade.
E você, velho casarão, aguarda que o tempo complete o seu processo de oxidação, enquanto você figurará nos fragmentos de uma história nas névoas do tempo.

Artigo publicado no site do FDBM em 9 de março de 2018

João de Deus Paz Botão

Por Giselia Pinheiro Martins

Patrono da Cadeira nº 20 da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), ocupada por Giselia Pinheiro Martins. Nasceu no bairro Diamante em São Luís, no Estado do Maranhão,  no dia 01 de junho de 1923 e faleceu aos 07 de fevereiro de 2018 em Peri-Mirim.

Filho de Alice Paz Botão. Cresceu em uma família de cinco irmãos: Fernando, Maria da Graça, Nelson, Maria e Sousa e ele.  Estudou até o 5.º ano do antigo primário.

Aos 20 anos de idade casou-se com a Senhora Romana Joana Martins Costa, Esta com apenas 14 anos. Ligados pelo amor, tiveram 8 filhos.

Era carpinteiro e trabalhou com o Senhor Manduca na fabricação de caixões.

Artista e poeta nato compôs o hino em homenagem a Peri-Mirim (letra e música); além de outros escritos, compunha toadas de bumba-meu-boi, participou de vários festivais da cultura popular maranhense.

Grande entusiasta e amante da cultura popular maranhense deixou registrado na história de nossa Peri-Mirim, toadas, poesias e poemas que ilustravam o seu amor por esta terra.

Venceslau Pereira

Por Venceslau Pereira Júnior

Patrono da Cadeira nº 19 da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), ocupada por Venceslau Pereira Júnior.  Nasceu no povoado Privado, município de Bequimão no dia 28 de setembro de 1945, filho de Olegária Mariana Nogueira Pereira, tendo com avós Roberta Nogueira e Simplício. É segundo filho de uma prole de quatro, tendo como irmãos Maria da Conceição Pereira, Eleotério Bispo Pereira e Alda Agripina Pereira tendo como padrinhos Alexandre Custódio Pereira de Abreu e Francisca Pereira.

Sua primeira alfabetização foi com a senhora Lucimar Abreu Pereira no povoado Geniparana. Cursou O Ensino Fundamental na escola até o terceiro ano sendo seu professor o senhor Clemente Pereira no povoado Privado em Bequimão/Maranhão.

Nos anos de 1965 a 1967 mudou-se para a Casa Paroquial De Bequimão, onde aprendeu o ofício de dentista prático.

No ano de 1970 iniciou os trabalhos de Pastoral em Peri Mirim, onde conheceu D. Mirian,  quem se casou no dia 12 de fevereiro de 1972 na Fazenda Maracujá em uma terça-feira de Carnaval, casamento celebrado pelo  Pe. Gerard Gagnon, desse matrimônio tiveram dois filhos, Venceslau Pereira Junior no dia 10 de março de 1973 E Mercedes Costa Pereira no dia 17 de fevereiro de 1975.

No ano de 1975 organizou uma brincadeira carnavalesca. Era lavrador e tornou-se dentista. Finalizou o segundo grau, Magistério no Colégio Cenecista Agripino Marques com sua diplomação no ano de 1984. Depois tornou-se professor de religião dessa mesma escola.

Foi candidato a vereador por duas ocasiões. Iniciou a criação de abelhas sem ferrão nos anos 80 juntos com o senhor José João Dos Inocentes, Francisco Júlio de Oliveira e outros companheiros

Cultivou abacaxi e acerola, pois acreditava que a acerola por ter maior quantidade de vitamina C deveria ser cultivado por todas as pessoas. Foi fundador do Encontro De Casais Com Cristo – ECC – no mês de novembro de 1995, sendo um dos dez primeiros casais Na Paróquia De São Sebastião.

Organizava anualmente um encontro de seus parentes chamado “Encontro da Família Pereira” para reunir os parentes visto que a família era muito grande e ele achava importante que todos os primos deveriam se conhecer e que os parentes não deveriam se encontrar somente no falecimento de uma parente e sim para confraternização.

Cavou inúmeros açudes e ajudou na construção de barragens em diversas comunidades como: Enseada do Tanque, da Mucura. Foi Fundador Do PT e posteriormente do PDT.

Faleceu no dia de 28 de julho de 2001, de úlcera e leucemia, ambas provenientes do uso de produtos químicos durante o seu trabalho na preparação de próteses.

Alexandre de Jesus Botão Melo

Por Wewman Flávio Andrade Braga

Patrono da Cadeira nº 16 da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), ocupada por Wewman Flávio Andrade Braga. Nasceu em Peri-Mirim (MA), em 13 de outubro de 1941, filho de Raimundo Martins Melo e Margarida Botão Melo, iniciou os primeiros estudos no Grupo Escolar Carneiro de Freitas, em sua terra natal e, em seguida, no Colégio Pinheirense, em Pinheiro (MA), onde estudou e ingressou no seminário menor, obtendo as primeiras noções de latim e de outras disciplinas, que influenciaram profundamente sua formação intelectual.

Casou-se com Elenice Bezerra Melo em 30/12/1967, dessa união nasceram três filhos: Flávia Regina Bezerra de Melo, Sérgio Alexandre Bezerra de Melo e Alessandra Bezerra Melo.

Completou os estudos na capital, São Luís, no Colégio Maranhense, atual Marista e no antigo Colégio Estadual do Maranhão, hoje Liceu Maranhense, instituição da qual viria a tornar-se diretor em duas ocasiões, durante o Governo Pedro Neiva de Santana (1971-1974) e o Governo Cafeteira (1987-1990).

Dedicou toda sua vida ao magistério como professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, ensinando várias gerações de maranhenses, em escolas públicas e privadas como o Colégio Batista, Colégio Marista e o extinto Colégio Meng.

Graduou-se em Letras pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em 1977 e, em 1981, foi aprovado em concurso público para ingresso na instituição para ministrar as disciplinas de Literatura Portuguesa e Língua Portuguesa.

Ocupou o cargo de chefe do Departamento de Letras da UFMA, de 1987 a 1989. Foi membro da antiga Comissão Permanente de Vestibular (COPEVE) da Universidade Federal, elaborando e corrigindo provas e redações.

Ocupou cargos nas Secretaria de Estado da Educação, Planejamento e Indústria e Comercio. Especializou-se em Semiologia Aplicada ao Ensino de Língua e Literatura e escreveu as obras “A Oração e seus Termos” e  “Amor: elemento irônico da obra de Proust”. Faleceu em São Luís no 25 de maio de 2017.

PLANTIO SOLIDÁRIO: Ipê Rosa de João Garcia Furtado

A Academia de Letras Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) lançou um projeto intitulado: Plantio SolidárioJoão de Deus Martins”. A primeira etapa do projeto prevê que cada membro da ALCAP deverá plantar uma árvore para homenagear o seu patrono.

Em entrevista aos familiares de João Garcia Furtado, patrono da Cadeira 26, ocupada por Diêgo Nunes Boaes, a irmã mais nova do mestres, Inês Garcia Furtado falou que Ipê Rosa era uma das árvores que seu irmão mais gostava e apreciava por sua grande beleza. Por coincidência ela tinha um pé em seu quintal e, de imediato, procedeu a doação.

O Ipê Rosa, Tabebuia impetiginosa, é originária da Bacia do Paraná, conhecida também por piúva. O Ipê Rosa, é o primeiro dos Ipês da florar no Brasil, entre os meses de maio a agosto, dependendo do clima e região. Alguns governantes e técnicos adotam essa árvore como paisagismo urbano, ou seja, plantam essa espécie para que o ambiente urbano fique mais agradável, devido ao seu rápido desenvolvimento.

Perguntei ainda quais eram os locais que ele mais gostava de estar, ela disse que Furtado amava Peri-Mirim, mas os ambientes onde ele mais se encontrava ou era na escola, ou na igreja. Então, resolvi plantar a muda em frente à escola que leva o seu nome, localizada no povoado Tucunzal, contei um pouco da história do professor Furtado aos alunos, conversamos um pouco, fizemos uma dinâmica para alegrar os alunos, fiz a doação da biografia dele e da foto e convidei todos da escola para plantar comigo, da gestora à zeladora, e pedi a eles que tomassem conta dessa árvore tão linda e preciosa. Creio que este dia vai ficar na memória de todos.

Diêgo Nunes Boaes, Peri-Mirim, 09/03/2020.

Sala de aula Escola do Tucunzal
Todos abençoando a plantinha

Maria José Campos Sodré Ferreira

Por Cleonice de Jesus Martins Santos

Patrona da Cadeira nº 09 da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), ocupada por Cleonice de Jesus Martins Santos. Nasceu no 20 de março de 1930, em Peri- Mirim-MA, filha de Sérgio Martins Campos e Eugênia Costa Campos. Era conhecida como Maria Sodré.

Iniciou os estudos em sua a cidade natal, formando-se normalista. Conheceu e apaixonou-se por José Sodré Ferreira, casando-se com este em 21 de setembro de 1951, com quem teve cinco filhos: João Campos Sodré Ferreira (in memorium); José Sodré Ferreira Filho; Antônio Campos Sodré Ferreira (casado com uma irmã de Cleonice, a quem tem como irmão); Alcides Campos Sodré Ferreira e Sheila Campos Sodré Ferreira. Também criou e amou igualmente a seus filhos de criação, Ana Teresa Macedo Ferreira, Pedro Castro Lopes e Cafeteira.

Por ser uma pessoa bastante influente na sociedade perimiriense, teve mais de trezentos afilhados, pois os pais a levavam como madrinha de seus filhos na certeza de que eles estariam seguros e protegidos de quaisquer adversidades.

Em 1955, aos 25 anos, prestou concurso público para tabeliã no Cartório de Ofício Único em seu município, onde permaneceu por 47 anos, passando o cargo ao seu filho José Sodré Ferreira Filho.

Foi uma pessoa comprometida e muito caridosa, ajudando as pessoas carentes com seus serviços gratuitos, registrando certidões e celebrando casamentos indo às comunidades juntamente com o Juiz de Paz, Jorge Maia, utilizando como transporte canoas ou cavalos, já que na época eram os únicos meios de transporte disponíveis.

Tinha como hobby reunir-se nos finais de semanas com amigos para jogar canastra e buraco, sempre acompanhados de café com biscoito ou refresco de frutas da estação, onde sorriam muitos com as piadas e assuntos referentes à sua cidade e seu povo. Também gostava muito de ler romances e bordar toalhas para preencher o tempo e não se sentir sozinha.

Sempre organizada e perfeccionista, com uma caligrafia belíssima e um raciocínio que impressionava a todos. Um exemplo de mãe, esposa e amiga que viveu muito além do seu tempo.

Aos 65 anos, infelizmente, para tristeza de todos que a amam, foi acometida pela doença de Alzheimer.

Faleceu no dia 21 de setembro de 2016, aos 86 anos, deixando com legado um exemplo de sentimentos puros para seja lembrada como alguém que viveu feliz, vencendo desafios, lutas e conflitos sempre de maneira sábia e prudente, partilhando e participando dos eventos sociais, vivendo em comunhão com o próximo.

O Pequeno Príncipe: Clube de Leitura ” Professor João Garcia Furtado” realizou encontro para análise da obra

O Clube de Leitura “Professor João Garcia Furtado” é um projeto de incentivo à leitura desenvolvido pela Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), que objetiva fomentar a leitura na comunidade como uma prática social, bem como contribuir para a formação de uma nova geração de leitores. O nome do projeto é uma homenagem ao professor João Garcia Furtado, patrono da cadeira nº 28, ocupada pelo acadêmico Diêgo Nunes Boaes.

A obra escolhida para inaugurar o Clube de Leitura foi “O Pequeno Príncipe” do escritor, ilustrador e piloto Antoine de Saint-Exupéry. Publicado em 1943, o livro narra uma bela história de reflexão e aprendizado. Com uma escrita fluida e simples, o autor incita o leitor a reavaliar seus valores, levando-o a repensar as verdadeiras riquezas da vida.

O encontro foi realizado no Colégio “Artur Teixeira de Carvalho”,  no dia 30 de novembro de 2019 e contou com a participação de alunos da Escola Carneiro de Freitas, Colégio Artur Teixeira de Carvalho, membros da ALCAP, professores e comunidade.

A presidente da Academia, Eni Amorim, deu inicio ao encontro, solicitando a apresentação de todos os participantes, em seguida, falou que o  projeto do Clube da Leitura Professor João Garcia Furtado está alinhado aos objetivos da Academia de Letras ciências e artes Perimiriense (ALCAP) e objetiva fomentar a leitura da comunidade como uma prática social e contribuir para a formação de uma nova geração de leitores. Após a apresentação foi feito um resumo da vida do Professor João Garcia Furtado também pela Presidente.

A mediadora do debate, Juliana Câmara, ressaltou a importância do projeto desenvolvido pela ALCAP, que é um grande estímulo para que as pessoas desenvolvam o hábito de leitura e elogiou a interação dos alunos com a obra. Juliana Câmara é graduada em Ciências Humanas/História pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e tem um artigo intitulado “O Pequeno Príncipe: um diálogo interdisciplinar entre literatura e ciências humanas na Escola Municipal Professora Alnir Lima Soares – Pinheiro-MA” publicado na Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, resultado de um projeto de intervenção.

Sobre o encontro, o participante José Ribamar Durans Neto, filho do acadêmico Venceslau Pereira Júnior, avalia como bastante proveitoso, dizendo que “Eu gostei bastante do projeto de leitura da ALCAP porque influencia nós, os alunos, a buscarmos mais conhecimentos, a lermos e a melhorarmos mais o nosso lado crítico“.

Participaram do 1º encontro os alunos Cauã Eduardo França, Ana Carolina Pereira, Shalana Câmara França, Brendha Caroline Câmara Boas, José Ribamar Durans Neto, Emili Kauany Garcia Melo, Fábian Grazielle Ferreira Gomes, João Kelvyn Santos Melo, Breno Kauê Martins Pereira, a mãe de um dos alunos participantes Cleudiane Sousa Garcia, a professora Maria de Lourdes Campos, a mediadora Julyana Cabral Araújo, a amiga da ALCAP Maria do Carmo Pereira Pinheiro e as acadêmicas Giselia Pinheiro Martins, Eni Pereira Amorim e Jessythannya Carvalho Santos.

O próximo encontro está agendado para dia 23 de maio de 2020, no Colégio Artur Teixeira de Carvalho. O livro-tema será “O Mágico de Oz”, de L. Frank Baum.

Para participar do Clube de Leitura é necessário inscrever-se no link e ficar atento aos informativos sobre os encontros nas mídias sociais da ALCAP.

O Mágico de Oz

O Projeto Clube de Leitura lançado pela Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP)  agora lança a segunda obra “O Mágico de OZ” para ser lida e interpretada pelos acadêmicos, professores, alunos e a população em geral que queiram compartilhar conhecimentos.

Leia o livro acessando o link a seguir:  O Magico de Oz – L. Frank Baum

 

Título da obra: O Mágico de OZ
Autor: L. Frank Baum (1856-1919)
Instituição: http://lelivros.love/
Ano: 1900
Nº de Páginas: 132
Tipo: Livro Digital
Formato:  pdf
Licença: Domínio

Faça a aqui sua inscrição para participação no Clube de Leitura 

PLANTIO SOLIDÁRIO: Ipê Roxo de Maria Isabel Martins Nunes

Texto de Eni Amorim

A árvore escolhida para representar minha patronesse Maria Isabel Martins Nunes foi o Ipê Roxo, pois, de acordo com o projeto Plantio Solidário “João de Deus Martins”, cada membro da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) deverá plantar uma árvore duradoura para homenagear o seu patrono.

O ipê roxo é a árvore “símbolo do Brasil” a árvore nacional é o pau-brasil que deu nome ao país. O ipê roxo (Handroanthus impetiginosus) é uma das árvores mais representativas da floresta brasileira, para os índios ela é chamada de “Árvore Divina”, pesquisadores acreditam que a árvore tem muito mais a oferecer do que apenas uma madeira forte e resistente é a segunda madeira mais cara só perdendo para o mogno.

A árvore foi escolhida por lembrar a fortaleza da minha bisavó e pelos poderes curativos por meio de sua intercessão em orações ou pelos remédios homeopáticos que produzia ou ensinava a fazer na comunidade e no Município.

Pelos meus conhecimentos de ambientalista, sei que as árvores não gostam de viver sozinhas,  por isso, plantei um companheiro para ela, outra muda de ipê roxo representando meu bisavô Domingos Nunes.

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